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O presidente de Honduras, Juan Manuel Zelaya, informou que irá a Washington na quarta-feira (1º), antes de retornar ao seu país na quinta-feira (2) depois do golpe que o depôs do poder no domingo. Nesta terça-feira (30) o presidente deposto deve se dirigir à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para protestar contra o golpe. "Eu irei a Washington e então irei a Tegucigalpa, onde as pessoas e o Exército aguardam a chegada do presidente eleito pelo povo", afirmou Zelaya na segunda à noite, em encontro emergencial de líderes da América Latina e do Caribe na capital do Nicarágua. Ele não revelou a sua agenda na capital norte-americana nem disse se irá se encontrar com autoridades do governo Obama.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto Brockmann, convidou ontem oficialmente Zelaya a se dirigir ao órgão e o líder deposto "deve fazê-lo por volta das 12 horas (de Brasília)" desta terça-feira, informou o porta-voz de D'Escoto, Enrique Yeves. Zelaya foi retirado do palácio presidencial por soldados de Honduras na manhã de domingo e enviado para Costa Rica, no primeiro golpe na América Central em anos.

"Eu irei a Tegucigalpa na quinta-feira. Eu sou o presidente eleito, vou cumprir meu mandato de quatro anos", disse ele, em discurso ontem perante líderes de 23 nações regionais, que condenaram fortemente o golpe em Honduras. Em Manágua, Zelaya saudou o suporte unânime que recebeu ao redor do mundo, especialmente dos Estados Unidos. O próprio Barack Obama condenou fortemente a deposição de Zelaya, afirmando: "Acreditamos que o golpe não foi legal e que o presidente Zelaya continua sendo o presidente de Honduras".

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