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Vivemos um momento importante para a economia brasileira. A retomada do crescimento ainda está, de certo modo, em compasso de espera, mas a percepção que se tem é que grande parte da população entra mais otimista neste ano novo. O setor empresarial, por exemplo, está confiante de que o país deve gerar mais empregos em 2019.

Se isso se concretizar, é importante os gestores terem em mente que as relações de trabalho, no Brasil e no mundo, estão mudando. A revolução tecnológica e as megatendências comportamentais transformam a forma como empregadores e empregados interagem. Jornadas flexíveis, contratos de serviço com objetivos específicos e trabalho à distância são exemplos que já conseguimos enxergar.

A revolução tecnológica e as megatendências comportamentais transformam a forma como empregadores e empregados interagem

A pesquisa Preparing for tomorrow’s workforce, today realizada em 2018 pela PwC com cerca de 1.200 líderes de negócios e recursos humanos de 79 países, elencou os pontos mais importantes para o futuro de uma organização. Entre os destaques estão: gestão focada na entrega e valor agregado do trabalho, ao invés de horas trabalhadas (80%); flexibilidade para se ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (77%) e critérios mais transparentes para determinar o valor de uma remuneração (76%).

A montagem de equipes de trabalho diversas é outro fator que está guiando muitas empresas globalmente e deverá cada vez mais entrar no radar do mercado brasileiro. Além de ser um imperativo ético, é também favorável aos negócios, pois pessoas com bagagens diferentes, juntas, tendem a encontrar soluções diversas para problemas complexos.

Leia também: Sesi e Senai: o impacto na vida das pessoas (artigo de Edson Campagnolo, publicado em 13 de janeiro de 2019)

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Os líderes precisam entender que os novos postos de trabalho exigirão adaptação das empresas. Eles terão de atrair talentos que estejam preparados para as mudanças que estão correndo e potencializar as capacidades daqueles que já fazem parte da equipe, e que estão em sintonia com essa transformação. Os próximos anos certamente serão ainda mais transformadores. Todo esse cenário traz oportunidades, mas exige adaptação das organizações e seus profissionais.

Carlos Peres é sócio da PwC Brasil.
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