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Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – STF.
Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – STF.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para compreender o que ocorre hoje no Brasil, é necessário avaliar a conjuntura do cenário internacional, principalmente quando grupos poderosos “invisíveis” influenciam as questões políticas e econômicas dos países nos quais promovem a desestabilização de seus governos, visando atender seus interesses.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou usar força militar para tomar uma área da cidade de Seattle, definida como “zona autônoma” pelos manifestantes que protestavam contra o racismo e a violência policial. Nesta segunda-feira, dia 17, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para restringir ainda mais as ações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro. Os ministros julgam uma ação do PSB que questiona várias medidas da política estadual de segurança. Depois de o STF proibir operações da polícia nas favelas, agora impede ações com helicópteros, e a justificativa é diminuir a letalidade. Enquanto o tráfico se expande, moradores são expulsos de suas casas. O STF e o PSol são favoráveis a essas medidas.

Composta por seis quarteirões, a chamada zona autônoma de Seattle foi ocupada por manifestantes Antifas e Black Lives Matter. No Brasil, o STF concedeu direitos semelhantes para grupos como Comando Vermelho, Amigos dos Amigos, Primeiro Comando da Capital e milícias, entre outros. As comunidades viraram um mini-Estado, um santuário para sua ocupação ilimitada, causando dano à cidade e à propriedade privada, obstruindo o direito de circulação ou criando condições perigosas e criminosas como agressões, homicídios, estupros e o uso e venda de drogas. A área se tornou território sem lei, ou melhor, com a lei imposta pelas donos da área. Isso nada mais é do que a ação de terroristas domésticos travestidos de organização criminosa que tomaram uma boa parte da cidade do Rio de Janeiro.

Movidas pela extrema-esquerda, com aval mais uma vez da suprema corte, que tem a última palavra sempre, essas ações abrem precedente para demais comunidades do Brasil. Uma opção brutal para seus moradores, que não foram consultados na terra onde reina a lei do silêncio para não se morrer.

O Supremo decidiu, mas só decisões lícitas podem ser cumpridas: essa é a premissa do Estado de Direito. Voltamos à Idade Média e suas zonas autônomas, época da construção de muralhas e fortificações para garantia da segurança da população. As forças federais têm a obrigação de usar a força estatal para retomar uma área da cidade que foi definida como “zona autônoma”. Devem fazer o cerco impedindo a entrada de produtos ilícitos, por exemplo. Devem identificar, sem perda de tempo, a entrada e a saída de pessoas e veículos no local. Devem usar, ainda, todo equipamento disponível, principalmente aqueles ligados à área da inteligência policial, como os Vants da Polícia Federal, capazes de identificar os traficantes e portadores de armas proibidas. Após esse retorno à era medieval, todo esforço precisa ser feito com o objetivo de unificar o reino novamente.

Carlos Arouck é policial federal formado em Direito e Administração de Empresas.

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