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O Reino Unido se tornou o primeiro país a aprovar a vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech para uso geral.
O Reino Unido se tornou o primeiro país a aprovar a vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech para uso geral.| Foto: Justin Tallis/AFP

Para começar esse resumo de notícias. Em um dia “cheio de notícias” sobre vacinas contra a Covid-19, nesta quarta (2), o Reino Unido aprovou o uso emergencial da imunização produzida pela Pfizer/BioNTech. A vacinação começa já na próxima semana em profissionais de saúde e pessoas com mais de 80 anos.

Uso emergencial no Brasil. Por aqui, a Anvisa divulgou regras que as farmacêuticas precisam seguir para distribuir imunizantes em caráter emergencial. Além de apresentar evidências científicas, as empresas interessadas devem comprovar a origem de fabricação. Saiba mais sobre as regras determinadas pela Anvisa.

Qual vacina? Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello classificou como "pífias" as propostas apresentadas por desenvolvedores de imunizantes  até o momento, mas indicou que o Brasil pode comprar a vacina da Pfizer. A preferência, contudo, segue para a vacina de Oxford, que está sendo desenvolvida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Dinheiro [quase] liberado. Para a compra e produção da vacina de Oxford, especificamente, a Câmara dos Deputados aprovou crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão. A tendência é que o Senado também aprove a verba nesta quinta (3). Entenda como esse dinheiro vai custear a vacina e quantas doses serão disponibilizadas. E aproveite para conferir na reportagem de Amanda Milléo, editora de Saúde:

Das fake news aos avanços tecnológicos: o que você precisa saber sobre a vacina da Pfizer

Utilidade pública

Testagem. Em audiência pública da Câmara, Eduardo Pazuello destacou a “provável prorrogação” da validade de quase 7 milhões de testes de Covid-19 que estão para vencer entre dezembro e janeiro. Esses testes são do tipo PCR, considerado o “padrão ouro”, ou seja, com melhor potencial de detecção da doença. Por falar em testagem, nesta quinta-feira (3), o estado do Rio de Janeiro começa uma campanha de testagem em massa da população.

Toque de recolher. O estado do Paraná começou nesta quarta (2) a aplicar por 15 dias o decreto de toque de recolher, das 23h às 5h; o jornalista Anderson Gonçalves explica como será a fiscalização e quem pode permanecer nas ruas durante esse horário. A medida também será adotada em Santa Catarina, de acordo com o governador catarinense, Carlos Moisés (PSL).

Atualização. Em 24 horas, o Brasil registrou 49.863 diagnósticos do novo coronavírus e 698 mortes pela doença, segundo divulgou o Ministério da Saúde em seu último boletim. Com isso, o país chegou a 6.436.650 casos, 174.515 óbitos e 5.698.353 recuperados da Covid-19.

Política e economia

Sergio Moro. Após o ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato divulgar no domingo (29) que será diretor em um empresa de consultoria jurídica americana, o Tribunal de Ética da Ordem do Advogados do Brasil de São Paulo (OAB -SP) notificou Moro e destacou que ele está proibido de advogar para clientes da empresa. Advogada e esposa do ex-ministro, Rosângela Moro falou à Gazeta do Povo sobre os bastidores dos dias em que Moro esteve no governo. Confira a entrevista com Rosangela Moro no texto de Kelli Kadanus, correspondente da Gazeta do Povo em Brasília.

No STF. O ministro Edson Fachin votou contra a possibilidade de registro de trabalho intermitente. Para ele, a prática instituída na reforma trabalhista de 2017 é inconstitucional. Ele é o relator do processo, e o julgamento continua nesta quinta (3). Em outra causa de relatoria de Fachin, o ministro se manifestou favorável a tornar imprescritível o crime de injúria racial.  O único ministro a votar nesta quarta (2) foi Kassio Nunes Marques, que foi contra Fachin. Após, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista, o que suspendeu o julgamento.

Privatizações. Em reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgaram a agenda de desestatização para 2021. A ideia é vender oito estatais e fechar uma. Correspondente em Brasília, Jéssica Sant’Ana acompanhou e traz todos os detalhes e quais são as empresas que entraram na lista privatizações para 2021. Já Fernanda Trisotto mostra que uma das modalidades de socorro na pandemia a micro e pequenas empresas está subutilizada: o crédito das maquinhas.

Giro pelo mundo. Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ainda não reconheceu a vitória de Joe Biden nas eleições deste ano. Mas Trump já fala em tom de despedida e indica que pode voltar a concorrer em 2024. A luta para virar o jogo na justiça, contudo, continua. Leia no texto de Fred Lucas, do The Daily Signal, os principais destaques da audiência sobre a alegada fraude eleitoral do Arizona. Em São Francisco, a decisão foi sobre o uso de tabaco, que foi proibido nos apartamentos; a maconha segue permitida. E leia também: agora com problemas de relações diplomáticas com a Austrália, a China tem adotado uma postura cada vez mais agressiva.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Ideologia de gênero. Em novo vídeo e texto, a jornalista Cristina Graeml mostra que a Disney cedeu à agenda LGBT e agora está sob pressão.  Já Madeleine Lacsko apresenta o caso de uma mulher que,  arrependida de uma transição sexual aos 16 anos, levou seu caso à Justiça e venceu. Editor de Ideias, Jones Rossi complementa o debate apresentando  que existe o transracialismo e a transexualidade e denuncia: um é ridicularizado e outro é aceito socialmente. Além desses casos, você já ouviu falar em “transficientes”? São as pessoas que desejam ser deficientes; entenda no texto de Fabio Marcelo Calsavara.

Nossa visão

Corrida. A autoridade sanitária britânica aprovou uma vacina para uso no país, o que faz do Reino Unido o primeiro país a aprovar uma vacina após todas as fases de teste – Rússia e China já vinham aplicando de forma experimental vacinas desenvolvidas localmente. Assim, a Pfizer/BioNTech é o primeiro consórcio de empresas farmacêuticas a cruzar a linha de chegada em uma corrida com vários outros competidores. Tema para nosso editorial: A segunda corrida pela vacina.

Com a corrida pelo desenvolvimento de mais vacinas ainda em andamento, a aprovação do imunizante da Pfizer/BioNTech dá o tiro de largada para uma segunda corrida, em que cada país buscará garantir à sua população as doses necessárias para criar a imunidade coletiva que permitirá o retorno à normalidade pré-pandemia. O governo britânico adquiriu 40 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, mas, somando todas as outras encomendas feitas a laboratórios cujas vacinas ainda estão em testes, o total chega a 350 milhões de doses, para um país de quase 70 milhões de habitantes. O Canadá foi ainda mais longe.

Para inspirar

Nojinho de comida? Neofobia alimentar. Esse é o nome científico do famoso “nojinho um pouco exacerbado”, especialmente mostrado por crianças em relação a alguns alimentos. Para que isso não vire um problema sério no futuro, é importante adotar atitudes desde cedo. O repórter Lucian Haro, da Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo, dá dicas de como lidar com a neofobia alimentar, ou seja, ‘nojinho de comida’.

Tenha um ótimo dia!

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