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Aumento de salário de servidores: preocupação de Paulo Guedes
Aumento de salário de servidores: preocupação de Paulo Guedes, ministro da Economia, acabou se concretizando nos estados.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para começar. Nem o coronavírus tem sido capaz de frear a epidemia do aumento de remuneração a determinadores servidores estaduais. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro não sanciona a lei de socorro a estados e municípios - aprovada dia 6 de maio e que inclui regras de congelamento de vencimentos -, deputados e governantes criaram uma corrida de aumento de salário para servidores públicos que chegam a até 103%.

Na Assembleia Legislativa do Mato Grosso, alguns comissionados veem o contracheque dobrar de R$ 6.287,82 para 12.775,63. Pior: o aumento de salário a servidores foi feito a toque de caixa. Mas o estado mato-grossense não é o único mau exemplo. O próprio Congresso aprovou, em 13 de maio, reajuste de 8% a policiais civis e de 25% a PMs e bombeiros do Distrito Federal. Clique aqui e confira quem do serviço público vem recebendo aumento na remuneração em plena pandemia.

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Boas novas. Na iniciativa privada, 60 milhões de trabalhadores terão disponível uma nova rodada de saques imediatos do FGTS de até 1.4045; saiba mais. Outra boa notícia: uma empresa norte-americana de biotecnologia anunciou resultados animadores sobre o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus, já na fase de testes com humanos. Enquanto a imunização não chega, o Senado vota nesta terça-feira (19) o projeto que obriga hospitais privados a ceder leitos a pacientes do SUS.

Más notícias. O Brasil chegou à quarta posição do ranking da Covid-19, divulgou o Ministério da Saúde, que comunicou ainda 13 mil infectados e 674 mortes nesta segunda-feira (18). A pasta também confirmou que a entrega de respiradores adquiridos da indústria nacional segue atrasada: de 14 mil só conseguiu entregar 823 até agora.

Coronavírus na cadeia alimentar. Com um surto de Covid-19 entre funcionários de uma linha de produção de frangos no Noroeste do Paraná (maior produtor nacional da modalidade), os frigoríficos fortaleceram as medidas preventivas. Confira na reportagem de Juliana Fontes. Na outra ponta da cadeia de alimentos, Guilherme Grandi mostra como os restaurantes de buffet se adaptaram ao formato rotisseria para servir clientes com mais segurança.

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Exclusivo para assinantes

Política e Economia. “Infectada” pelo coronavírus, a economia pode receber uma injeção contra o desemprego: o governo retomou estudos para baratear folhas de pagamento de empresas, confira na reportagem de Jéssica Sant’Ana. Já Camila Abrão revela o que os caciques do Centrão pensam sobre a participação de Bolsonaro em atos contra o Congresso. Ainda sobre política, Kelli Kadanus apresenta tudo que se sabe sobre nova denúncia que atinge Flávio Bolsonaro e Lúcio Vaz mostra que os gastos parlamentares despencaram na pandemia.

Origens da pandemia. Ao todo, mais de100 países se manifestaram a favor de investigar a origem do coronavírus e a resposta da OMS à pandemia. Primeiro epicentro da Covid-19, a China rebateu as acusações de ter demorado a agir, feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vem tomando cloroquina sem recomendação. Pandemia essa que, aliás, impediu a despedida de dois irmãos sobreviventes do Holocausto, confira essa história no texto de Rafael Salvi.

Lockdown gourmet. Dois colunistas da Gazeta do Povo colocam o lockdown como objeto de reflexão. O filósofo Luiz Felipe Pondé questiona: Seria lockdown no Brasil uma grife? Rodrigo Constantino “pegou carona” na coluna do colega ao escrever sobre o que Pondé e ele chamam de grife de “inteligentinho”. Constantino faz a relação do lockdown com desobediência civil, algo também abordado por Paulo Polzonoff, que nos brinda com uma breve história da desobediência civil, a arma do cidadão contra leis imorais.

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O mais importante de ontem no Brasil

Nossa visão

Incansável corporativismo. O novo editorial da Gazeta do Povo mostra o risco da demora da sanção da lei de socorro a estados e municípios. Confira nossa visão no texto: O corporativismo não descansa nem durante a pandemia.

Enquanto isso não ocorre, um dos principais medos de Paulo Guedes está se tornando realidade: assembleias legislativas e governadores estão torrando o dinheiro prometido antes mesmo de ele chegar aos cofres estaduais, aprovando reajustes a seus servidores a toque de caixa antes que um eventual veto se torne realidade, aproveitando a inação do presidente da República. No mesmo dia 13 em que Bolsonaro deveria ter anunciado os vetos caso tivesse mantido sua promessa, o Congresso aprovou aumentos para policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal. A mensagem estava devidamente enviada, e foi compreendida em vários estados.

Para inspirar

Saúde emocional. Caso os problemas do isolamento e a ansiedade provocada pela pandemia estejam afetando sua saúde mental, a Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo traz algumas boas dicas para reverter a situação. Confira cinco atitudes para tomar quando você estiver emocionalmente instável.

Tenha uma boa semana!

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