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Reunião entre Guedes e Bolsonaro, que desistiu do Renda Brasil
Reunião entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro: sem Renda Brasil, foco volta a ser Bolsa Família.| Foto: Carolina Antunes / PR

Para começar esse resumo de notícias. O presidente Jair Bolsonaro se irritou com a proposta da equipe econômica de congelar aposentadorias e pensões e rever o Benefício de Prestação Continuada (pago a idosos pobres e a pessoas com deficiência) para viabilizar o Renda Brasil, que unificaria outros programas sociais como o Bolsa Família e o auxílio emergencial. Entenda a polêmica sobre o Renda Brasil na reportagem de Jéssica Sant’Ana, correspondente em Brasília.

Cartão vermelho. Bolsonaro afirmou que a ideia era um “devaneio de alguém desconectado com a realidade” e disse que daria “cartão vermelho” a quem propusesse congelar aposentadorias. Ministro da Economia, Paulo Guedes disse que  a mídia distorceu a proposta e sinalizou que o cartão seria para o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues. A poeira ainda não baixou. Confira na reportagem de nossa correspondente quem está na “corda bamba” e se o ministro está sob ameaça

Sem o Renda Brasil, Bolsonaro garantiu a continuidade do Bolsa Família. Coincidência ou não, o Orçamento 2021 já previa aumento da verba anual do benefício. Em reportagem, a editora de Economia Fernanda Trisotto apresenta a evolução do orçamento do Bolsa Família e revela quanto o governo propõe destinar para mais de 15 milhões de famílias em 2021.

Utilidade pública: além do Renda Brasil

Tipos sanguíneos. Editora de Saúde, Helen Mendes explica um estudo com 1 milhão de pessoas que mostrou que o tipo sanguíneo O pode ter alguma proteção a mais contra o coronavírus. E já que o assunto é sangue, um levantamento preocupante foi divulgado: as doações de medula óssea caíram 30% comparado a 2019 no Brasil.

Vacina e estudos. Mais 5 mil brasileiros serão incluídos em testes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Confira quais cidades e universidades farão parte. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse que a vacina ficará “pronta em questão de semanas”. Em outra descoberta sobre a doença, estudos brasileiros indicam que o coronavírus pode invadir o cérebro.

Atualização. O Brasil voltou a registrar mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas: 1.113 óbitos e 36.653 novos casos. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, são 4.382.236 diagnósticos, 133.119 mortes e 3,6 milhões recuperados. Em Curitiba, houve novo aumento da taxa de ocupação de UTIs-Covid do SUS, agora em 90%. Como efeito da pandemia, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decretou o home office definitivo para servidores que vêm trabalhando de casa desde o começo da pandemia de Covid-19.

Política e economia

Inflação. Enquanto a oposição questiona o governo pela alta nos alimentos, bolsonaristas culpam os impactos da pandemia pela inflação. De Brasília, Olavo Soares atualiza o que os parlamentares estão apresentando em projetos de lei para controlar os preços. No “outro lado da balança”, vendas e serviços tiveram queda de 36% na primeira quinzena de agosto, segundo o IBGE, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) denunciou aumento abusivo nos preços de materiais do setor.

Educação. Divulgado nesta terça-feira (15), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) teve a maior alta desde o início da avaliação, em 2005. De Brasília, o correspondente Leonardo Desideri apresenta os números do salto no índice e comentários de especialistas. No Paraná, enquanto as escolas privadas mostraram melhora no ensino médio e piora no fundamental, outro projeto chama a atenção: 200 escolas cívico-militares podem ser criadas; leia na reportagem de Roger Pereira.

Guerra e paz. Se em uma frente Donald Trump ameaçou retaliar o Irã com uma “força mil vezes maior” em caso de ataque, em um dia histórico, o presidente norte-americano conseguiu uma vitória: na Casa Branca, Israel assinou acordos com Emirados Árabes Unidos e Bahrein. Em artigo, Rich Lowry mostra como Trump desafiou especialistas e promoveu um avanço para a paz no Oriente Médio. Por um lado, seguem as tensões na fronteira entre Índia e China. Colunista de política internacional da Gazeta do Povo, Filipe Figueiredo analisa como a Rússia tenta ajudar a manter a paz entre esses antigos aliados da Grande Guerra.

Além do Renda Brasil e do Bolsa Família, o que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Justiça, cinema, literatura. A jornalista Madeleine Lasco debate a nova portaria do aborto legal com uma pergunta: Existe feminista contra punição de estuprador? Já João Pereira Coutinho denuncia um novo código “lacrador” de Hollywood que atenta à liberdade artística. E o escritor e jornalista Paulo Polzonoff traz confissões sobre Paulo Coelho: quando o Universo conspira a favor de quem você não gosta.

Debates pandêmicos. Já no início da crise da pandemia, as torcidas organizadas criaram um movimento chamado “Torcidas pela Democracia”. Aproveitando o gancho, os colunistas Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza conversam com Rafael Cammarota sobre a Democracia Corintiana; ouça no Podcast Ideias. E se futebol é válvula de escape para muitos, vale também a pergunta: Quem está olhando pela saúde mental das crianças durante a pandemia? Leia no artigo de Juliana Gomes Loyola Presa, Ana Paula Matzenbacher Ville e Letícia Staszcza.

Nossa visão

Editorial. Até segunda-feira, tirar do papel o Renda Brasil, desenhado para ser o substituto do Bolsa Família e se tornar a “marca social” do governo de Jair Bolsonaro, era prioridade. Na manhã de terça-feira, não mais. Tema para o novo editorial da Gazeta do Povo: O fim abrupto do Renda Brasil; confira.

Todo o ruído causado é reflexo de um modus operandi que o governo e a equipe econômica já empregaram nas discussões sobre a reforma tributária: o recurso quase que exclusivo a balões de ensaio. No caso da reforma tributária, as ideias mais diversas são lançadas ao público com o objetivo de testar a sua aceitação; com o Renda Brasil, parece ser ainda pior.

Para inspirar

Empreendedorismo. Uma cozinheira utilizou o auxílio emergencial de R$ 600 de uma forma inovadora e agora consegue faturar R$ 6 mil após quatro meses. Repórter da Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo, Jean Pecharki mostra como uma mãe se uniu às filhas para realizar o sonho de abrir um negócio focado em marmitas.

Tenha um ótimo dia!

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