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Brasil já soma mais de 400 mil mortes por Covid-19.
Brasil já soma mais de 400 mil mortes por Covid-19.| Foto: Miguel Schincariol/AFP

Para começar este resumo de notícias. O Brasil atingiu nesta quinta-feira (29) a triste marca de 400 mil mortes em decorrência da Covid-19. Dessas mortes, 205 mil – mais da metade do total – ocorreram somente no primeiro quadrimestre de 2021, em um evidente sinal de agravamento da doença. Para efeito de comparação, o novo coronavírus já matou sete vezes mais brasileiros do que a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da história da América Latina, que durou seis anos. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, foram registrados 3.001 óbitos entre quarta e quinta, chegando a um total de 401.186 pessoas que perderam a vida desde o início da pandemia.

Vacinação. Enquanto o número de casos e mortes segue em alta, a vacinação caminha a passos lentos. Um dos motivos para essa lentidão é a dependência internacional por insumos. Jean Pecharki explica o porquê dessa dependência e até quando ela deve seguir. No Senado, foi aprovado projeto de lei que autoriza a quebra de patentes das vacinas.

Novas doses. Na noite de quinta, chegou ao Brasil a primeira remessa de vacinas da Pfizer, contendo 1 milhão de doses. Acompanhe como está o panorama da vacinação no Brasil e como a pandemia tem avançado no país nos últimos meses.

Utilidade pública  

Efeitos da vacina. Uma pesquisa feita por cientistas da Escócia e do Reino Unido indica que apenas uma dose das vacinas da AstraZeneca – produzida no Brasil pela Fiocruz – e da Pfizer, que tem doses chegando ao país nesta semana, resultou na redução substancial do risco de hospitalização: de 94% e 85%, respectivamente. Confira os detalhes desse estudo.

Imunização de gestantes. Nesta semana, o Ministério da Saúde incluiu todas as gestantes e puérperas na lista de prioridades para a vacinação contra a Covid-19. A medida gerou algumas dúvidas, especialmente com relação à segurança dos imunizantes, o momento para se vacinar e se há contraindicações. Amanda Milléo, do Sempre Família, esclarece todas essas dúvidas.

Política e economia

Centrão mira Economia. O Ministério da Economia se tornou o novo alvo do Centrão, que pressiona pelo desmembramento da pasta e almeja comandar um novo ministério. O ministro Paulo Guedes, no entanto, resiste, como mostra Rodolfo Costa. Guedes comemorou dados do Tesouro Nacional indicando que o governo federal teve um superávit de R$ 2,1 bilhões em março, o melhor resultado em sete anos.

CPI da Covid. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich prestarão os primeiros depoimentos à CPI da Covid, na próxima terça-feira (4). A comissão também vai ouvir Eduardo Pazuello, o atual ministro Marcelo Queiroga e o diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres. Confira o calendário. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido para retirar o senador Renan Calheiros da relatoria da CPI.

Giro pelo mundo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, completou 100 dias à frente do governo. Isabella Mayer de Moura e Helen Mendes apresentam um balanço da gestão até aqui. Na China, duas crianças morreram e outras 16 ficaram feridas em um ataque com faca promovido por um homem em um jardim de infância.

O que mais você precisa saber hoje

PEC. Deputados tentam ampliar influência do Congresso em conselho do Ministério Público

Educação. Pressionadas por radicais, universidades americanas adotam “segregação racial do bem”

Pandemia. Conmebol prepara distribuição de 50 mil doses de vacinas contra a Covid-19

História. A incrível saga que trouxe os judeus para o Brasil e depois os levou para Nova York

Colunas e artigos

Doutrinação nas escolas. De que maneira é possível evitar a doutrinação nas escolas? Em sua coluna, Madeleine Lacsko apresenta 10 princípios para tornar isso realidade. O podcast Quarentena Cult debate o filme “Shithouse”, um retrato hiper-realista e sensível da vida universitária norte-americana. E Paulo Polzonoff presta uma homenagem ao astronauta Michael Collins, que morreu na última quarta-feira (28).

Nossa visão  

Passaportes vacinais. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 em diversos países, inclusive no Brasil, autoridades e a sociedade buscam maneiras de retomar a normalidade das atividades o quanto antes, enquanto se minimizam os riscos de contaminação. Entre as ideias que ganham espaço está a do “passaporte vacinal”: uma comprovação, física ou eletrônica, de que seu portador está vacinado. Tema para o nosso novo editorial: “Passaportes vacinais” e direitos individuais.

Chama a atenção, logo de imediato, a enorme desproporcionalidade entre o crime e o castigo. As vedações propostas em projetos de lei que preveem o passaporte vacinal são muito mais graves que as restrições impostas até mesmo, por exemplo, a um criminoso condenado que cumpre pena em regime aberto – o que, na prática, colocaria a recusa à vacina entre as piores transgressões que alguém poderia cometer, isso sem qualquer previsão legal. O não vacinado se tornaria um cidadão de segunda classe, sem acesso a direitos básicos como o de ir e vir, e o de construir sua própria vida e seu futuro por meio do acesso à educação.

Para inspirar

Autismo sob outra ótica. “Você sente o que eu sinto?” Esse é o título do livro autobiográfico escrito por Leonardo Kriger, de 20 anos, que aborda o autismo sob uma ótica diferente: de quem tem a condição e aprendeu a usá-la a seu favor. Lucian Haro, do Sempre Família, conta essa história. Aproveite o fim de semana para colocar em dia suas leituras da Gazeta do Povo!

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