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O ministro da Saúde, Nelson Teich, em coletiva no Palácio do Planalto.| Foto: JOSE DIAS

Para começar. O presidente Jair Bolsonaro anunciou o até então advogado-geral da União, André Mendonça, como novo ministro da Justiça e Segurança Pública, e Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal. E apesar da judicialização da indicação de Ramagem por ser amigo dos filhos do presidente, nesta terça-feira (28), o coronavírus roubou a cena da política. De novo.

Já são 5.017 mortes por Covid-19 confirmadas pelo Ministério da Saúde, 474 a mais do que na segunda-feira: o maior número em 24 horas. Há 71.886 casos confirmados. E o que mais chamou a atenção: os óbitos superam os números da China e o Brasil entrou para a lista dos dez países com mais mortos pela doença.

O avanço ganhou os holofotes internacionais. O presidente norte-americano Donald Trump já cogita restrições de voos com o Brasil e outros países do Cone Sul e citou a amizade com Bolsonaro ao destacar a gravidade da situação brasileira. Vice-diretor da Organização Panamericana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa fez um alerta: a América Latina passa pela mesma situação da Europa há seis semanas. Pior: a Opas vê subnotificação de casos.

O Ministério da Saúde admitiu o agravamento da situação e convocou uma coletiva às pressas na noite de terça (28). O correspondente Leonardo Desideri revela o que o ministro Nelson Teich tem a dizer sobre o crescimento da curva do coronavírus e a falta de respiradores.

Podcast 15 minutos

Conteúdo aberto

Testes e insumos. Com o avanço dos casos de coronavírus, a Anvisa liberou farmácias para aplicarem teste rápido de Covid-19, conheça o risco de falsos negativos. Além dos testes, o governo federal divulgou que já gastou R$ 1,1 bilhão para comprar insumos de como álcool em gel, sabonete, termômetros digitais, máscaras e equipamentos como respiradores.

Estados, máscaras e dengue. Nos estados, chama a atenção o caos funerário no Amazonas e a crescente ocupação de leitos de UTI na região de São Paulo - mais de 80%. No Distrito Federal, o coronavírus invadiu o Complexo Penitenciário da Papuda, com 218 casos. Devido a uma mudança de metodologia, o Paraná deu salto no número de diagnósticos. E agora o uso de máscaras em locais públicos é obrigatório no estado, confira na reportagem de Catarina Scortecci. A dengue também não vem dando trégua no Paraná, que já tem mais de 140 mil casos.

Minuto coronavírus

Exclusivo para assinantes

Quem cobrar. Diversos países acusam a China de ser a responsável pelo caos. E o Brasil? Rafael Salvi explica o que nosso país poderia cobrar dos chineses. Em artigo do Daily Signal, Riley Walters e Dean Cheng mostram como cobrar tais prejuízos. Diretor de conteúdo da Foundation for Economic Education, Dan Sanchez mostra outro lado do pandemia: o YouTube vem censurando conteúdos contrários à OMS, ainda que o órgão venha errando. Já Allan Santon pelo menos traz um alento: lembrar que vai passar.

Política. A saída do ex-ministro Sergio Moro teve um efeito inusitado: monarquistas viram uma chance para pregar seu discurso. Confira na reportagem de Olavo Soares e aproveite para compreender o partido que sonha em ter Moro candidato a presidente. Já Kelli Kadanus detalha como vai funcionar o processo no STF para investigar as acusações de Moro contra Bolsonaro. Afinal, as repostas do presidente foram fracas e cheias de espuma, nas palavras do jornalista e comunicador Guilherme Macalossi.

Economia. A correspondente Jéssica Sant’Ana traz dados preocupantes: 1,8 milhão de pessoas deram entrada ao seguro-desemprego neste ano. Ao todo, a fila de espera pelo seguro é de 200 mil pessoas. Neste sentido, é preciso um plano econômico. Vale a pena apostar no Pró-Brasil? Colunista da Gazeta do Povo, Pedro Menezes mostra que é preciso convencer que será diferente de outros projetos fracassados.

Além do coronavírus, o mais importante de ontem no Brasil

Nossa visão

Fúria regulatória. Quando um governo se compromete com a liberdade econômica, ele se empenha em dar condições a empreendedores. E um desdobramento importante da liberdade econômica é a profissional. O problema é que existe um verdadeiro furor regulatório de carreiras em curso no Congresso. Este é o tema do novo editorial da Gazeta do Povo.

Nem toda regulamentação é nociva, obviamente. Quando estão em jogo a vida, a saúde, a liberdade ou a integridade física das pessoas, é preciso estabelecer critérios rígidos, comprovando-se que o profissional passou pelo processo de instrução que o capacita a trabalhar na área. É por isso que o diploma é necessário, por exemplo, nas carreiras ligadas à saúde e nas engenharias.

Para inspirar

Mãos que ajudam. A Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo traz mais uma história inspiradora. A repórter Raquel Derevecki apresenta um projeto voluntário que produzirá 3 milhões de máscaras para doação em todo o Brasil.

Tenha um ótimo dia!

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