• Carregando...
cura da covid
Brasil tem mais de 10,3 milhões de casos de coronavírus.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Para começar este resumo de notícias. O Brasil completou nesta quinta-feira (25) um ano de combate à pandemia do novo coronavírus. Em 25 de fevereiro de 2020 foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no país. Camila Abrão faz um balanço da pandemia no país, que já soma até aqui mais de 10,3 milhões de casos. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou a marca de 250 mil mortes. São 251.498 mais precisamente, sendo 1.541 nas últimas 24 horas, número recorde desde o início da pandemia. Foram confirmados ainda 65.998 novos casos, totalizando 10.390.461 registros e 9.323.696 de pessoas recuperadas. Enquanto isso, o país tenta acelerar a vacinação. O Ministério da Saúde assinou um contrato para compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, de fabricação indiana.

Sob pressão. Por todo o país, o cenário é preocupante. Estados como Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão com o sistema de saúde próximo do colapso. Em Curitiba, a lotação não é só dos leitos para Covid: ambulâncias chegaram a fazer fila para atendimento de pacientes de traumas nos prontos-socorros.

Desinformação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) investiga as origens do novo coronavírus, mas esbarra em obstáculos impostos pela China, como dificuldades de acesso, falta de cooperação e uma campanha de desinformação que procura culpar os EUA e outros países. Saiba mais na reportagem de Helen Mendes.

Utilidade pública

Asma e coronavírus. Diferentemente do que se afirmava, a asma pode não ser um fator de risco para a Covid-19. Em uma revisão de 1.069 artigos com a descrição de quadros clínicos de pacientes com a Covid-19, além dos antecedentes médicos de cada um, pesquisadores das Faculdades de Ciências Médicas e de Enfermagem da Unicamp descobriram que, dos 161.271 pacientes analisados, apenas 1,6% tinham diagnóstico prévio de asma. Como a prevalência global da asma é de 4,4%, os autores do estudo avaliaram dois cenários. Saiba quais são eles e o que indicam.

Combustíveis. Você sabe como é definido o preço da gasolina e do diesel? As críticas do presidente Jair Bolsonaro aos valores praticados pela Petrobras reacenderam a discussão sobre a responsabilidade pelas altas consecutivas. Mas essa não é uma conta simples, como explica a reportagem de Célio Yano. O petróleo é uma commodity e, por isso, sua cotação varia com base na oferta e demanda no mercado internacional. Além disso, o valor é estipulado em dólar, ou seja, varia para o consumidor final também em razão do câmbio. E tem ainda os impostos. Entenda como fecha essa conta.

Imposto de Renda. A Receita Federal liberou o download do Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021. O prazo para entrega da declaração começa na próxima segunda-feira (1º de março) e vai até 30 de abril. São esperadas para este ano 32 milhões de declarações. Veja como baixar o programa.

Política e economia

Auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro anunciou durante a transmissão de sua live que o novo pagamento do auxílio emergencial será de quatro parcelas de R$ 250, pagas a partir de março. De acordo com ele, os valores e prazos foram definidos com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro garantiu ainda que tem mantido diálogo aberto com a Câmara dos Deputados e com o Senado para discutir os detalhes da prorrogação do auxílio, porém, alertou que a capacidade de endividamento da União está no limite.

Reforma administrativa. Um dos temas considerados prioritários na agenda econômica para 2021 é a reforma administrativa. Para tornar o trâmite mais fácil no Congresso, o governo optou por propor mudanças em regras que, caso sejam aprovadas, irão afetar apenas futuros servidores. São alterações nas regras de contratação, estabilidade e benefícios que, segundo cálculos da equipe econômica, terão impacto de R$ 300 bilhões em dez anos. Apesar de ser considerada branda, a reforma deve enfrentar resistência por parte de parlamentares e movimentos sociais. Célio Yano explica quais obstáculos o governo terá de superar para poder tirar as mudanças do papel.

Giro pelo mundo. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, remeteu ao Tribunal Constitucional o texto da lei sobre a eutanásia aprovado pela Assembleia da República no final de janeiro. A decisão pode levar à rejeição do texto pelos juízes e à paralisação da discussão sobre o assunto. Na Austrália, o parlamento aprovou uma lei que encoraja Google e Facebook a pagar pelas notícias que circulam nas duas plataformas. E um relatório dos EUA aponta que o príncipe saudita Mohammed bin Salman aprovou o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018.

O que mais você precisa saber hoje

STF. Conanda: Marco Aurélio diverge de Barroso e diz que decreto do governo é constitucional

Verbete deletado. Especialista em linguística e textos bíblicos, Luiz Sayão é censurado na Wikipedia

Resolução. CNJ determina uso obrigatório de flexão de gênero no Poder Judiciário

Economia. Contas do governo têm superávit de R$ 43,2 bilhões em janeiro

Colunas e artigos

Big Techs. Quais as propostas para regulamentação das Big Techs? Em sua coluna, Madeleine Lacsko explica o que está em curso para fazer com que a atuação das companhias de tecnologia deixe de ser uma terra sem lei. Em artigo, Bernardo Lins Brandão analisa a ambição moral do homem e as ideias perigosas de Ayn Rand, escritora russa radicada nos Estados Unidos, que desafiou feministas e conservadores defendendo o egoísmo. E o novo episódio do Quarentena Cult tem como convidado o escritor e roteirista Alexandre Soares Silva, que fala da série “The Crown”, que trata dos dramas complexos da família real inglesa.

Nossa visão  

Desvinculação. Diante da promessa, feita na semana passada, de que a PEC Emergencial seria votada no Senado nesta quinta-feira (25), quem preferiu ver para crer acabou com a razão. Não houve nem mesmo a apresentação da proposta no plenário e o início das discussões. Entre os pontos previstos na proposta está o fim da obrigação constitucional de aplicar um percentual mínimo da receita em saúde e educação. Tema para o nosso novo editorial: Desvincular é preciso – mas não agora.

Há bons motivos para defender o fim dos mínimos obrigatórios, a começar pela ideia de modelo único imposto a todo o país, sem falar da mudança no perfil populacional e nas demandas por serviços públicos – é o caso, por exemplo, da queda no porcentual de crianças e adolescentes e do aumento do número de idosos.

Para inspirar

Confeitaria e caridade. Abrir o próprio negócio é o sonho de muita gente. Nascida em uma família de donos de restaurantes, a norte-americana Amanda Palomino optou por empreender sozinha e abriu uma loja online especializada em cookies. Mais do que um negócio próprio, o empreendimento tem um diferencial: parte do dinheiro arrecadado com as vendas é revertida à caridade. O Sempre Família conta essa história. Aproveite o fim de semana para colocar suas leituras da Gazeta do Povo em dia!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]