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Da reforma da Previdência no Senado ao pacote anticrime na Câmara. O que muda?
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Aconteceu tanta coisa nesta terça-feira, dia 1.º de outubro, que a aprovação do 1.º turno a reforma da Previdência no Senado quase ficou ofuscada. Mas eu disse quase. Os senadores madrugaram para começar os trabalhos na CCJ do Senado e foram até tarde da noite no plenário. De Brasília, Jéssica Sant’Ana mostra as novidades que surgiram na CCJ e depois na aprovação da reforma.

E eu disse que aconteceram várias outras coisas, não?! Pois bem. O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, vem tentando desidratar a proposta. E não foi pouca coisa: retiraram do pacote a previsão de que Justiça julgue casos de milícias, mudaram ainda o conceito de organização criminosa, tiraram da proposta de Moro o foro privilegiado do pacote anticrime. Também em Brasília, Kelli Kadanus mostra detalhes da “guerra de nervos” entre a CCJ da Câmara e o grupo de trabalho.

Ainda nesta terça-feira saiu a certidão de bom comportamento de Lula na cadeia, a proposta de convocação da Dilma Bolada à CPI das Fake News, o primeiro dia da adesão ao saque-aniversário do FGTS. E nesta quarta-feira (2) tem mais. Kelli Kadanus antecipa: como vai ser a conclusão do julgamento crucial da Operação Lava Jato no STF.

No Editorial da Gazeta do Povo, falamos sobre Rodrigo Janot e o “minority report” da vida real. Segue um trecho:

Jogar o peso da Justiça sobre alguém por admitir uma intenção criminosa não concretizada é reproduzir, na vida real, a trama de Minority Report, o conto de Philip K. Dick adaptado para o cinema por Steven Spielberg. No enredo, o detetive John Anderton passa a ser perseguido pela polícia quando mutantes com poderes premonitórios indicam que ele cometerá um homicídio, ainda que no momento presente o policial nem esteja cogitando assassinar ninguém.

Economia

O número pode até ser vistoso - a produção industrial cresceu 0,8% em agosto ante julho, rompendo três meses seguidos de queda -, mas não oculta um cenário: a alta não recupera as perdas passadas, nem indica o início de uma reação. E há um agravante: desde 2014, a produção industrial cresceu 10% no mundo, mas caiu 15% no Brasil. Do jeito que vão as coisas, o Brasil corre o sério risco de sair do ranking dos dez maiores países industriais.

Solidariedade em alta. É o que mostra a repórter Sharon Abdalla. Uma "ponte" que une organizações não governamentais (ONGs) e empresas que desejam doar tempo ou dinheiro para causas sociais chegou ao Brasil em agosto: é a plataforma portuguesa eSolidar.

A carteira de seguro de automóveis encolheu 0,7% no primeiro semestre, segundo a Confederação das Seguradoras (CNSeg). E diante de um mercado retraído, mas extremamente competitivo, a estratégia é investir em nichos. Uma seguradora paulista lançou um seguro voltado para motoristas de aplicativos que promete ser até 80% mais barato do que a média do mercado. A estratégia, conta a repórter Patrícia Basilio, foi restringir a cobertura a furtos e roubos.

Mundo

O Partido Comunista Chinês marcou o 70º aniversário de seu governo na terça-feira com uma narrativa grandiosa sobre seu passado e seu futuro. Com um imenso desfile militar, a China demonstrou força exibindo novas tecnologias militares, incluindo um míssil balístico intercontinental capaz de atingir qualquer lugar nos EUA.

Em Hong Kong, pessoas que marcharam contra a comemoração do regime comunista encontraram repressão violenta. A polícia atirou pela primeira vez munição real contra os manifestantes e um homem de 18 anos foi atingido no peito e levado ao hospital em estado grave.

No Peru, a luta entre os poderes mergulhou o país em uma profunda crise constitucional. Entenda a disputa que deixou o país com dois presidentes.

Tenha uma ótima quarta-feira!

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