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Discurso de Bolsonaro na ONU
Discurso de Bolsonaro na ONU em 2020 já foi gravado; é a primeira vez que a Assembleia será remota.| Foto: Don Emmert / AFP

Para começar esse resumo de notícias. Nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro abre a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Pela primeira vez, a assembleia será virtual, devido à pandemia de coronavírus. Neste ano de 2020, o discurso de Bolsonaro na ONU rebate críticas quanto à preservação do meio ambiente.

Bola da vez. Se em 2019 o foco foi a soberania, agora o presidente defende o governo federal de críticas internacionais sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia em 2020. Apenas no Pantanal, cerca de 3 milhões de hectares foram atingidos pelo fogo. Apesar da extensão dos danos, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse nesta segunda (21) que  a pressão internacional é para derrubar o governo.

Fique por dentro. Na última semana, a produtores rurais do Mato Grosso, o presidente Jair Bolsonaro disse que as críticas de outros países são desproporcionais. O tom deve ser mantido na Assembleia das Nações Unidas. A Gazeta do Povo apresenta neste link o discurso de Bolsonaro na ONU. Direto de Brasília, o correspondente Rodolfo Costa antecipou com assessores do Planalto o tom adotado e o que o presidente preparou para falar sobre meio ambiente e combate à pandemia no país.

Utilidade pública

Vacina próxima. Três farmacêuticas divulgaram detalhes da fase 3 de testes de vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19. Moderna, Pfizer e AstraZeneca (em parceria com a Universidade de Oxford) anteciparam informações; confira o que já se sabe sobre a última fase das três pesquisas. Novidades também sobre a imunização produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Governador de São Paulo, João Doria disse que São Paulo terá 46 milhões de doses até dezembro.

Prioridade de vacinação. Assim que a vacina estiver disponível, os profissionais de saúde devem ser os primeiros a recebe-la. E depois? Em reportagem, a editora de Saúde Amanda Milléo mostra que priorizar os grupos de risco não é a única estratégia à mesa. Entenda por que há quem defenda vacinar jovens e crianças antes de idosos.

Atualização. Em 24 horas, o Brasil registrou 13.439 novos casos e 377 óbitos por coronavírus. Ao todo, são 4.558.069 diagnósticos, 137.272 mortes e 3.887.199 pessoas recuperadas da doença, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Em São Paulo, após cinco semanas, o número de mortes por Covid-19 parou de cair. Já o estado do Paraná registrou o menor número de casos novos desde o fim de junho.

Política e economia: além do discurso de Bolsonaro na ONU

Amazônia, Defesa e Lava Jato. Outra notícia chama atenção sobre o meio ambiente, além do discurso de Bolsonaro na ONU em 2020. Para bancar um satélite de apoio à proteção da Amazônia, o Ministério da Defesa utilizará recursos de indenizações pagas ao Estado em casos da operação Lava Jato. Entenda como, indiretamente, a Lava Jato vai custear o satélite.E por falar na operação, a correspondente em Brasília Kelli Kadanus apresenta o plano B de Lula para tentar anular as sentenças de Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato em Curitiba.

Eleições 2020. A Gazeta do Povo vem apresentando um panorama da disputa eleitoral nas maiores capitais do Brasil. Veja o cenário do pleito e a lista de candidatos de São Paulo, do Rio de Janeiro e também de Porto Alegre. E já antecipando as eleições presidenciais de 2022, o apresentador Luciano Huck disse ter “desejo de liderar uma geração”; confira.

Giro pelo mundo. Nesta segunda-feira (21), o vazamento de documentos de grandes bancos revelou US$ 2 trilhões em transações suspeitas, derrubando bolsas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Já nos Estados Unidos, após a morte de Ruth Ginsburg, integrante da Suprema Corte, o presidente Donald Trump e a oposição democrata travam um duelo pela indicação à vaga. Aproveite e confira também na reportagem de Isabella Mayer, editora de Mundo da Gazeta do Povo, por que a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ampliou as tentativas de interferência na justiça do país.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Leituras para a semana. A editoria de Ideias da Gazeta do Povo preparou um “fio” com 37 dicas de leitura para entender como o socialismo destruiu a Venezuela, e o escritor Guilherme Fiuza reforça as críticas à gestão do país vizinho na coluna: O genocídio que os empáticos não viram. E já que o tema remete ao marxismo, Walter Williams, professor de Economia na George Mason University, apresenta o lado diabólico de Karl Marx. E em sua nova crônica, o escritor e jornalista Paulo Polzonoff explica quem lucra com os ensinamentos de Paulo Freire e sua pedagogia marxista.

Debates pandêmicos. Em sua nova coluna, a investidora Camila Farani ajuda o leitor a “ajustar o tempo” durante o home office intensificado pelo isolamento social e recomenda impor limites às reuniões virtuais. Também sobre o tema tecnologia e pandemia, cada vez mais as transações digitais são incentivadas para evitar contato com dinheiro físico e, consequentemente, contágios de coronavírus. Neste sentido, o ex-head de marketing do gigante tech chinês Baidu e fundador da Inovasia, Felipe Zmoginski, mostra como a China ampliou o uso de criptomoedas com o renminbi digital.

Nossa visão

Política internacional. Desde o segundo mandato de Ronald Reagan, no fim dos anos 80, um presidente norte-americano não tinha a chance de alterar radicalmente o perfil da Suprema Corte ao indicar três justices – como são chamados os seus nove membros – em um período de apenas quatro anos. Donald Trump pode ter essa oportunidade, após o falecimento de Ruth Bader Ginsburg. Veja mais sobre o debate no editorial da Gazeta do Povo: Trump e uma nomeação crucial para a Suprema Corte.

O que realmente tira o sono dos democratas, no entanto, não é o fato de Trump fazer uma nomeação, mas o que ela pode significar para a Suprema Corte em termos ideológicos. A morte de Ginsburg deixa apenas três justices de tendência dita “progressista”, contra cinco mais conservadores.

Para inspirar

Amor de irmãos. Uma festa de aniversário chamou a atenção da repórter Raquel Derevecki, da Equipe Sempre Família da Gazeta do Povo. Em Campo Grande (MS), um menino de 6 anos tinha a oportunidade de escolher qualquer tema para sua festa de aniversário, e escolheu o próprio irmão como temática da festinha. Confira essa história.

Tenha uma ótima semana!

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