Bom dia!
Há dois dias, o ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou um pedido de prisão da ex-presidente Dilma Rousseff. Hoje, outro ex-presidente pode “curtir” a decisão de um ministro.
O julgamento sobre a legalidade da prisão em segunda instância segue nesta quinta-feira (7). O placar atual é de 4 a 3 a favor da prisão antecipada. Mas tudo indica que, quando os ministros terminarem os votos, o placar vai terminar 5 a 5 e o “voto de minerva” ficará nas mãos do presidente da Corte, Dias Toffoli. Se você ainda não entendeu, de Brasília, Kelli Kadanus explica por que Lula pode ser beneficiado pelo voto de Toffoli.
Apesar de todos os olhos estarem voltados para o STF, é bom desviar o olhar também para o que ocorre no Congresso. A Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (6), um recurso dos deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Tiago Mitraud (Novo-MG) contra a aprovação, em caráter conclusivo (sem passar pelo plenário), da reforma da Previdência dos militares. Isso significa que o texto da proteção social aos membros das Forças Armadas segue direto para o Senado. O que acontece agora? Roger Pereira explica.
E é bom prestar atenção também no pacotão econômico apresentado por Paulo Guedes. São três propostas de emenda à Constituição que podem ajudar a destravar o Brasil. Prato cheio para o Editorial da Gazeta do Povo, confira: Um pacote para redefinir o Estado brasileiro. Segue um trecho:
O trio de PECs também vem reforçar uma constatação básica, mas que tem sido ignorada década após década por legisladores e mesmo pelo constituinte de 1988, ainda que com as melhores intenções: não existe geração espontânea de dinheiro – ao menos, não sem gerar também uma hiperinflação.
Economia
Já que o assunto é economia, vamos falar sobre a maior empresa aérea do Brasil. A Gol quer compensação financeira da Boeing por causa de aviões que estão parados nos hangares da companhia. O pivô do problema é o modelo 737 Max 8, que estão impedidos de voar desde março.
E você confere ainda os planos da Uber para reforçar a segurança de motoristas e passageiros do aplicativo. A empresa anunciou investimentos milionários para colocar novas ferramentas para rodar, no país e na América Latina.
Mundo
Falta de segurança, aliás, já virou algo normal na América do Sul. Veja só o exemplo da Bolívia. Após uma tentativa frustrada nesta semana, o líder cívico Luis Camacho chegou a La Paz para entregar um pedido de renúncia a Evo Morales. Houve choques entre apoiadores e opositores do presidente boliviano nos arredores do aeroporto em La Paz. Camacho diz que não sairá da residência presidencial até que Evo renuncie. Em Cochabamba, os protestos foram violentos: pelos menos 60 pessoas ficaram feridas, incluindo um homem de 20 anos que teve morte cerebral.
Atravessando a fronteira para outro país sul-americano que passa por agitação social, o presidente Sebastián Piñera apresentou ao Congresso do Chile um projeto para aumentar o salário mínimo, que será garantido por um subsídio estatal, e também para a redução de pedágios. As medidas atendem duas das várias demandas dos cidadãos que há três semanas protestam no país.
Por hoje é só. Tenha um excelente dia!
Deixe sua opinião