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imunidade de rebanho: 90 milhões de infectados por coronavírus no Brasil.
O “número mágico” para a imunidade de rebanho: 90 milhões de infectados por coronavírus no Brasil.| Foto: Bigstock

Para começar esse resumo de notícias. A chamada imunidade de rebanho, ou coletiva, depende de uma porcentagem de pessoas infectadas para que seja alcançada. Estudos das Universidades de Nottingham, da Inglaterra, e de Estocolmo, na Suécia, indicaram que a imunidade de rebanho dependeria de 43% de contaminados para o caso da Covid-19.

Fazendo as contas. No Brasil, segundo a última atualização do Ministério da Saúde, há 1.368.195 infectados e 58.314 mortos por coronavírus (veja os dados mais recentes). Isso está longe do número necessário para a estimativa brasileira de imunidade de rebanho: 90 milhões de infectados - seria 9 vezes o atual número de contaminados no mundo, que passou a marca de 500 mil vítimas.

Para alcançar o “número mágico”. O Brasil depende de uma medida menos drástica do que ampliar o número de contaminados. Entenda na reportagem de Carlos Coelho por que a imunidade de rebanho vai demorar e depende de uma vacina.

Utilidade pública: além da imunidade de rebanho

Por falar em vacina. Além da parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford por uma vacina contra o coronavírus, São Paulo aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o Instituto Butantan iniciar testes de uma vacina chinesa. Especialistas em imunologia explicam o que falta para uma imunização; leia.

Testes via plano de saúde. Nesta segunda (29), a Agência Nacional de Saúde Suplementar incluiu nas coberturas obrigatórias de planos o teste sorológico para Covid-19 para pacientes com quadro gripal ou síndrome respiratória agudagrave, sendo necessária requisição médica, veja detalhes. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a situação do país segue preocupante devido à média diária de casos reportados e recomendou ao país "vincular os esforços dos níveis federal e estaduais de modo muito mais sistemático”.

Coronavírus na economia. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, disse que o governo deve prorrogar o período de suspensão de contratos por mais dois meses, e a redução salarial e de jornada por mais 30 dias. Em maio, os esforços para manter empregos trouxeram melhores resultados do que em abril. Na soma entre contratações e demissões, o Brasil ficou em saldo negativo de 331.901 empregos formais no último mês; confira na reportagem de Jéssica Sant’Ana, correspondente em Brasília.

Enquanto isso...

Com salários próximos a R$ 50 mil, um grupo de militares terá aumento de até R$ 1.600 em meio à pandemia. Já o auxílio emergencial de R$ 600 disponibilizado pelo governo a informais foi pago a 620 mil que não tinham direito ao benefício, entre eles presos e mortos. Pelo menos 12 mil são do Paraná. O Tribunal de Contas da União (TCU) apura o prejuízo, que pode chegar a R$ 1 bilhão.  

Minuto Coronavírus

Política e economia

Crise no MEC. Nomeado ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli teve a cerimônia de posse adiada após ter o currículo questionado e ser suspeito de plágio em dissertação de mestrado. Ele declarou ter título de doutorado, o que foi negado pela Universidade de Rosário, onde fez o curso. Decotelli também não fez pós-doutorado na Alemanha, segundo a Universidade de Wuppertal. Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, Decotelli garante que “é ministro”. O Ministério Público pediu investigação sobre “possíveis prejuízos ao erário” com a nomeação.

Caso Queiroz. Acusado de operar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz começou nesta segunda (24) a ser ouvido em interrogatórios. O Ministério Público do Rio pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação volte à 1ª instância. Atual senador, Flávio pediu a suspeição do juiz Flávio Itabaiana – o mesmo do caso Queiroz – em um inquérito eleitoral.

Tecnologia na pandemia. O dinheiro vivo é visto como uma fonte de transmissão do coronavírus, já que as pessoas manuseiam cédulas e moedas e correm o risco de coçar os olhos ou levar as mãos ao nariz e boca. Como esse é um fator de risco, há chances de a pandemia agilizar a autorização do Banco Central para aplicativos como o WhattsApp Pay para reduzir o contágio? Confira nesta reportagem especial de Andrea Torrente.

Giro pelo mundo. Nesta segunda (26), o Irã emitiu um mandado de prisão contra Donald Trump, presidente norte-americano. Nos Estados Unidos, a Suprema Corte invalidou um lei que restringe o aborto na Louisiana. No Vaticano, um jovem “gênio da informática” será beatificado e pode se tornar padroeiro da internet. Na Ásia, a Índia proibiu 59 apps chineses, incluindo o TikTok, por questões de segurança.

Podcast 15 Minutos

O mais importante no momento no Brasil

Colunas e artigos

Debates pandêmicos. Acusada não ter feito o suficiente para conter o avanço do novo coronavírus, a China criou uma campanha agressiva para defender a sua imagem. Leia no texto de Helen Mendes a nova estratégia chinesa para avançar seus interesses.  Enquanto a China já pensa no pós-pandemia, o Brasil ainda sofre para conter a epidemia. Mas o certo é ficar em casa? Essa não é a visão do escritor Guilherme Fiuza, que afirma: O dever de casa é na rua.

Loucos da esquerda e da direita. Na crônica deste início de semana, Paulo Polzonoff revela por que o Brasil o obriga a defender até loucos. Ele também apresenta clichês e desvios de raciocínio de Márcia Tiburi, a segunda filósofa preferida do petismo. Aproveitando a polêmica causada do “estanho currículo” do novo ministro da Educação, Madeleine Lascko relembra mentiras acadêmicas de políticos de vários partidos. Mas a loucura não está apenas no Brasil. Katrina Trinko, do Daily Signal, questiona: Seria este o momento mais estúpido da história dos EUA?

Nossa visão

A crise, as perdas e a força de reação. Neste ano 2020, em que países ricos e pobres estão sendo vítimas de uma tragédia provocada pela pandemia do coronavírus, é razoável afirmar que as nações se recuperarão em velocidades diferentes e em graus diferentes.  Não é fácil prever o tamanho da força de reação e as perdas de diferentes países. Esse é o tema de nosso editorial; leia.

É hora de, até em função da dor e das perdas impostas pela crise, esperar-se um movimento nacional em favor da resiliência, força mental e disposição da população para entregar-se a um plano de recuperação individual, familiar, empresarial e nacional. O povo brasileiro está diante de um chamado histórico.

Para inspirar

Escuta ativa. Já ouviu falar nessa técnica? Nela, o ouvinte é capaz de assimilar e interpretar todo o conteúdo que é expresso pelo interlocutor. E quem está em home office pode aprender muito com a escuta ativa, confira na reportagem de Lucian Haro.

Aproveite essa dica para tornar sua semana mais produtiva!

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