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O ministro da Saúde, Nelson Teich (à esq.), em visita a hospital em Manaus (AM): novas visitas serão no RJ e no AM.| Foto: Reprodução/MS

Bom dia!

Para começar. O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, completou 20 dias no cargo nesta quinta (7). E como já começaram as críticas de secretários de saúde, inclusive afirmando que Teich está sendo pautado por militares, ele resolveu acompanhar in loco a situação do coronavírus no Brasil.

Com o início dos chamados lockdowns em cidades do Norte e Nordeste – e a possibilidade da medida em São Paulo e no Rio de Janeiro –, Teich fez um pedido: o lockdown não pode ser politizado. Até por isso, o ministro começou uma rotina de viagens.

Nesta semana, ele visitou Manaus, que passa pela pior situação. Por lá, disse ter identificado falta de integração ambulatorial. Nesta sexta (8), desembarca no Rio de Janeiro e na próxima semana irá a Macapá (AP). De Brasília, o correspondente Leonardo Desideri explica como o ministro pretende contornar a crise do coronavírus nas regiões críticas e esclarece também o que acontece de diferente do isolamento social quando um governo decreta lockdown. Clique nos links e mantenha-se informado.

Minuto Coronavírus

Conteúdo aberto

Alertas de fora. Nos últimos dias, a maioria das novas hospitalizações por Covid-19 no estado americano de Nova York é de pessoas que estavam em casa e saindo pouco, segundo o governo local. Ou seja, alguém que descumpriu o isolamento “levou a doença para casa”. Saiba mais e evite que isso aconteça com sua família. Aproveite para entender ainda por que nossos vizinhos estão preocupados que o Brasil coloque a América do Sul em risco.

Atualização de casos. Pelo terceiro dia seguido, o Brasil registrou mais de 600 mortes por Covid-19 em 24 horas. Confira os dados mais recentes do Ministério da Saúde. O colapso na rede de UTIs já atingiu a rede privada de seis estados. Veja ainda o status da pandemia em outros países como Reino Unido, Itália, França, Suécia, Rússia e Japão e fique por dentro: calafrio e mais seis sintomas são sinais de alerta para Covid-19.

Exclusivo para assinantes

Política, Bolsonaro e Moro. Além da enxurrada de medidas provisórias criadas na pandemia (confira a reportagem de Olavo Soares), o presidente Jair Bolsonaro ampliou as atividades essenciais. Veja a lista e conheça no texto de Lúcio Vaz quais parlamentares fazem autopromoção com verbas contra o coronavírus. Já que o assunto é política, para apelar pelo fim do isolamento, Bolsonaro resolveu fazer uma visita surpresa ao Supremo acompanhado por empresários. Mais tarde, falou até em churrasco para 30 pessoas.

Como chegamos a esse ponto? Editora de Mundo da Gazeta do Povo, Helen Mendes revela: novos estudos científicos mostram que a Covid-19 se espalhou pelo mundo antes do que se pensava, no fim de 2019. E um alívio: pesquisadores da Coreia do Sul sugerem que os casos de "reinfecção" por coronavírus podem ser resultados falsos positivos. Agora uma provocação: Jeffrey A. Tucker, diretor editorial do Instituto Americano de Pesquisas Econômicas, mostra que, em 1957, 116 mil americanos morreram numa pandemia e nada fechou. Por quê?

Vozes na Gazeta. Em sua coluna de reestreia na Gazeta do Povo, Alexandre Borges aborda ideologia e fisiologia dando como exemplo os casos Trump e Bolsonaro. Já em uma ótima crônica, o jornalista Paulo Polzonoff escreve sobre Millôr Fernandes e a luta anárquica contra a obediência bovina ao Estado. Pelos campos do Brasil, Mauro Cezar Pereira comenta: Flamengo testa 293, 38 positivos para Covid-19, escancara seu erro, mas ajuda o futebol.

O mais importante de ontem no Brasil

Nossa visão

Corporativismo escancarado. O Senado teve a palavra final na tramitação do pacote de ajuda a estados e municípios, que, no fim das contas, não saiu ao agrado do ministro Paulo Guedes. O combinado era o congelamento dos salários de servidores. Não foi o que ocorreu. Confira a visão da Gazeta do Povo no editorial: O corporativismo mostra sua força.

Que os servidores e as entidades que os representam defendam seus interesses é algo compreensível; no entanto, em momentos cruciais como o que vivemos, também há lugar para a nobreza e a consciência de perceber que a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada sofrerá com a redução do salário, a suspensão do contrato de trabalho ou até mesmo a perda do emprego.

Para inspirar

Dia das Mães. Neste domingo, muitos não poderão ver suas mães por conta do isolamento social. Mas é possível homenagear de outras formas. Repórter da Equipe Sempre Família, Raquel Derevecki apresenta 10 maneiras diferentes de homenagear sua mãe em tempos de isolamento. Aproveite as dicas.

Tenha um ótimo final de semana e, para as mamães, ficam aqui nossos votos de felicidades e esperança em tempos de crise. Lembre-se: Em casa sim, sozinhos nunca.

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