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Nova nota de R$ 200: lobo-guará
Nova nota de R$ 200: lobo-guará será o personagem da cédula.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo

Para começar esse resumo de notícias. Ele já chegou “causando”. Estampado na nova nota de R$ 200, o lobo-guará está sendo criticado por ser uma “ameaça” ao troco de comerciantes. E há quem o acuse de, circulando por aí, causar inflação ou desvalorizar a moeda, por haver muitos bichos (leia-se cédulas) disponíveis. O Banco Central garante que é mito: a nova nota de R$ 200 não tem relação entre base monetária e inflação por “imprimir dinheiro”.

Nova nota de R$ 200. Segundo a diretora de administração do BC, Carolina de Assis Barros, a nova nota de R$ 200, do lobo-guará, “é uma ação preventiva, caso a população demande mais dinheiro". Afinal, o dinheiro vivo representa 60% dos pagamentos no Brasil, e grande parte dos que recebem o auxílio emergencial não têm conta em banco. Portanto, é uma questão de facilidade logística. Entenda por que não há risco de o novo integrante da família Real desvalorizar a moeda e “parir” o dragão inflacionário.

Entenda em um minuto a nova nota de R$ 200

Utilidade pública

Atualização. O Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou 57.837 novos casos da Covid-19 e 1.129 óbitos por coronavírus em 24 horas. O último boletim da pasta informa o total de 2.610.102 diagnósticos, 91.263 mortos e 1.824.065 casos recuperados da doença. No Paraná, os casos ativos dobraram em um mês, mas caíram na última semana, leia na reportagem de Roger Pereira. Outra notícia preocupante é o número de gestantes contaminadas: o Brasil concentra 77% das mortes de grávidas por Covid-19 no mundo.

Ministros e primeira-dama. Entre os novos casos estão de duas autoridades: a primeira-dama Michelle Bolsonaro testou positivo para coronavírus, assim como o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes. As ministras da Agricultura, Tereza Cristina, e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, cancelaram as agendas e farão o teste da Covid-19 porque participaram de uma cerimônia com a primeira-dama.

Vacina experimental. No Reino Unido, centenas estão sendo imunizados contra a Covid-19 por uma vacina experimental, informou o Imperial College London. Já a empresa farmacêutica AstraZeneca comunicou que está obtendo bons resultados em testes de imunização. Veja mais informações sobre essas e outras vacinas em teste.

Política e economia

Lava Jato. Correspondente em Brasília, Kelli Kadanus entrevistou o procurador Carlos Lima, ex-integrante da Lava Jato de Curitiba. Para ele, a eleição de Bolsonaro tornou possível o “acordão para estancar a sangria”. Nossa correspondente também mostra que, quando chegaram ao Supremo, apenas quatro processos da Lava Jato contra políticos foram julgados desde 2015. Por falar no STF, o ministro Alexandre de Moraes exigiu do Twitter a suspensão em outros países das contas de bolsonaristas alvos do inquérito das fake news.

Reforma tributária. A criação de um novo imposto sobre transações financeiras, similar à finada CPMF, deve mesmo entrar na proposta reforma tributária do governo. A editora Giulia Fontes traz perguntas e respostas sobre a “nova CPMF”. Por outro lado, a nova CBS promete aumentar a renda e gerar 373 mil empregos, leia na reportagem de Jéssica Sant’Ana, correspondente em Brasília. Paulo Guedes garante: não haverá aumento de impostos. Mas a tentação parece grande: o déficit primário da União – quando as despesas superaram as receitas – foi de R$ 417,2 bilhões no 1º semestre.

Giro pelo mundo. Editora de Mundo da Gazeta do Povo, Isabella Mayer revela: 12 ativistas pró-democracia não poderão concorrer nas eleições parlamentares de Hong Kong. Nos Estados Unidos, Donald Trump quer adiar as eleições por risco de fraude. Por lá, a Covid-19 derrubou o PIB norte-americano em 33% no 2º trimestre e vitimou o ex-candidato republicano à presidência Herman Cain. A boa notícia dos EUA é que Nasa lançou uma nova missão para explorar vida em Marte. Já no Paraguai ocorreu uma noite de protestos por reimposição de quarentena na região do Alto Paraná.

O que mais você precisa saber hoje

Podcast 15 Minutos: a nova nota de R$ 200

Colunas e artigos

Debates pandêmicos. Com a Covid-19, reuniões e julgamentos agora são online. Com isso, as máscaras de indivíduos, como o desembargador que xingou uma advogada, estão caindo. A jornalista Madeleine Lacsko denuncia gravações que revelam a homens corretos o inferno a que mulheres são submetidas. Já Gustavo Nogy mostra uma conversa de elevador com um vizinho que acha máscaras ridículas. E como devemos evitar aglomerações (mesmo no elevador), um estacionamento pode ser a solução. Juliana Fontes mostra que o espaço de carros do Expotrade, em Pinhais (PR), vai virar o maior drive-in de eventos do Brasil.

Leituras para o fim de semana. Em uma divertida crônica, Polzonoff garante: você vai ler sempre as mesmas coisas (mas na crônica deste link) sobre a live de Felipe Neto e o ministro Barroso. Já o colunista Carlos Ramalhete escreve sobre lacração publicitária e loucura no dia dos pais. Em artigo, Zachary Evans, da National Review, revela a história de um intelectual que previu (e acertou) que a China perseguiria a minoria uigur.

Nossa visão

Autonomia do BC. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, declarou que espera para meados de agosto a votação do projeto de lei que institui a autonomia da autoridade monetária. O avanço dessa pauta, além de reforçar o sinal de que o Congresso vai acelerar as reformas, selaria a consolidação do modelo de estabilização da economia brasileira. Tema de nosso novo editorial: leia por que a autonomia do Banco Central é mais uma pauta madura para virar lei.

A autonomia formal do BC reforça a confiança em sua atuação, principalmente porque a nomeação de seus diretores fica descasada do ciclo eleitoral. Assim, o mercado entende que a visão de longo prazo será o principal guia da autoridade monetária, algo primordial quando se fala em variáveis macroeconômicas. Ao contrário do que afirmam seus críticos, a autonomia não tiraria do BC a missão de servir à sociedade, já que ele continuaria sujeito a controles públicos.

Para inspirar

Escrever à mão. Com as aulas online durante a pandemia, crianças e adolescentes podem perder um hábito: o de escrever à mão. Ciente desta necessidade, a repórter Raquel Derevecki conversou com uma especialista que mostra por que você deve estimular seus filhos a pegarem no papel e caneta ao invés de escreverem apenas no computador.

Tenha um ótimo final de semana e aproveite para colocar suas leituras em dia!

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