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O presidente americano Donald Trump assiste a vídeo de seu oponente, Joe Biden, durante comício em Miami, Flórida, 2 de novembro
O presidente americano Donald Trump assiste a vídeo de seu oponente, Joe Biden, durante comício em Miami, Flórida, 2 de novembro| Foto: Brendan Smialowski / AFP

Para começar esse resumo de notícias. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro dizer que está confiante na reeleição de Donald Trump (Partido Republicano), Joe Biden (Partido Democrata) segue como favorito nas Eleições dos Estados Unidos, ainda que as pesquisas sejam menos confiáveis que em outros países e o início da apuração oficial tenha mostrado certo equilíbrio.

O que pode mudar? Correspondente da Gazeta do Povo em Brasília e especialista em relações exteriores, Leonardo Desideri destaca que Bolsonaro corre o risco de perder um parceiro em sua oposição ao chamado globalismo, ou seja, ao questionamento de grandes consensos globais e o poder de organismos multilaterais como a ONU e a OMS. Conheça os riscos para o governo brasileiro em caso de uma derrota de Trump.

Relações exteriores. Caso Biden realmente seja o vencedor, quem poderá aproximar o governo Bolsonaro do novo presidente dos Estados Unidos? Correspondente em Brasília, Rodolfo Costa ouviu auxiliares do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e entrevistou o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster. E é justamente Foster que pode fazer a diferença. Ele visitou “um a um” os deputados democratas, disse um interlocutor do Itamaraty. Confira o que pensam Forster e Araújo sobre a possível relação com Biden  e aproveite para ler também como os militares projetam uma possível nova relação de Bolsonaro com os EUA.

A apuração continua. A votação, que vinha acontecendo pelos correios, formou longas filas e teve alguns problemas no momento do comparecimento às urnas nesta terça (3). Há, inclusive, o temor de violência após o fim das eleições. A Gazeta do Povo acompanhou todos os movimentos durante a madrugada desta quarta (4). Clique aqui para acompanhar nossa cobertura e veja ainda a apuração em tempo real.

Utilidade pública

Atualização. O Brasil ultrapassou as 160 mil mortes por coronavírus durante o feriado de Finados. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta terça-feira (3), já foram 160.496 óbitos, entre 5.566.049 casos. O número de recuperados é de 5.028.216. Em 24 horas, foram 243 mortes pela doença e 11.843 diagnósticos.

Vacina. A Anvisa autorizou nesta terça-feira (3) a retomada dos testes da vacina da Johnson & Johnson em desenvolvimento contra o coronavírus, suspensas desde 12 de outubro quando um voluntário dos Estados Unidos teve suspeita de reação grave à doença. Já a vacina de Oxford passará por uma revisão acelerada, anunciou a farmacêutica AstraZeneca, parceira no desenvolvimento.

Política e economia

Desoneração da folha e BC. Após adiar por diversas vezes a análise do veto da desoneração da folha de pagamentos a 17 setores da economia, finalmente o Congresso deve votar a matéria nesta quarta (5). De Brasília, a correspondente Jéssica Sant’Ana apresenta os prognósticos da votação e o impacto de um novo adiamento para obras de infraestrutura.  Em outra pauta de peso no Legislativo, o Senado aprovou o projeto de autonomia do Banco Central. Agora o projeto vai à Câmara. Pelo texto, o Banco Central perde o status de ministério e deixa de ser vinculado ao Ministério da Economia.

Eleições 2020. Além das eleições presidenciais nos Estados Unidos, as eleições municipais de 2020 estão na reta final de campanhas. Em reportagem, Andrea Torrente apurou que, à exceção de Fortaleza, vários candidatos com apoio explícito de Bolsonaro estão patinando nas pesquisas. Em São Paulo, por exemplo, a última pesquisa do RealTime Big Data/CNN Brasil mostra que o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), alcançou 27% contra o canditado apoiado por Bolsonaro, Celso Russomano (Republicanos). Veja detalhes e a metodologia da pesquisa de São Paulo.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

Eleições nos EUA. O colunista de política internacional Filipe Figueiredo comenta os riscos e a ansiedade trazida pelas eleições nos Estados Unidos. Já o Rich Lawry, editor do portal norte-americano National Review, escreve sobre a eleição dos tapumes: os comércios estão erguendo barricadas para se proteger de uma possível onda de violência associada à eleição. Direto da Flórida, Rodrigo Constantino comenta que a essência socialista de Kamala Harris, vice de Biden, não tem a menor graça. E o professor de Filosofia Paulo Cruz questiona a acusação de que Trump é racista.

Nossa visão

Desoneração. Não é exagero dizer que o emprego de milhões de brasileiros está em jogo neste dia 4 de novembro, data que o Congresso pode derrubar um veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Tema para nosso editorial: Manter a desoneração é salvar empregos.

Cada dia sem que o Congresso analise o veto só contribui para deixar na incerteza inúmeras empresas, que não têm como se planejar para 2021 sem saber quanto terão de pagar ao governo – e, consequentemente, quantos funcionários conseguirão manter no próximo ano caso não haja uma recuperação robusta da economia.

Para inspirar

Parto humanizado. Cercado de dúvidas, o parto humanizado remete a mudanças na assistência ao parto. E é bom conhecer esse termo, já que está cada vez mais frequente. Em reportagem, Lorena Lafraia explica: o que é o parto humanizado e quais os benefícios para a mãe e para o bebê.

Tenha uma ótima quarta-feira!

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