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O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello depõe na CPI da Covid.| Foto: Tony Winston/MS

Para começar este resumo de notícias. Em seu depoimento na CPI da Covid na terça-feira (18), o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, minimizou os atritos que teve com a China durante sua passagem pelo governo. Isolado, o ex-ministro buscou responsabilizar o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por decisões tomadas em sua pasta durante a condução da pandemia. Ele disse que o Ministério da Saúde pediu a compra de cloroquina e que vários países procuraram Israel em busca do spray nasal.  Saiba como foi o depoimento, que teve críticas da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que acusou Araújo de ser um “negacionista compulsivo”.

Convocação. Os senadores ainda não decidiram se vão convocar o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, citado como líder de um “gabinete paralelo” da pandemia. O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, negou o pedido de habeas corpus a Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde.

Silêncio. Nesta quarta-feira (19) será a vez de Eduardo Pazuello depor à comissão, amparado por um habeas corpus que permite que ele fique em silêncio. Mas, para senadores, o silêncio pode prejudicar o ex-ministro. Olavo Soares explica por quê.

Utilidade pública  

Apoio aos caminhoneiros. O governo federal lançou o programa Gigantes do Asfalto, que contempla uma série de medidas para os caminhoneiros autônomos, atendendo a reivindicações da categoria. Entre elas estão a unificação de documentos e abertura de linhas de crédito. Rodolfo Costa detalha o pacote apresentado pelo governo.

Covid em idosos. Homens idosos representam a maior parcela de casos graves de Covid-19 e de maior mortalidade no Brasil. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores com 178 mil pacientes. Confira os dados da pesquisa. E acompanhe o relato de Jaqueline Piza, que aos 49 anos teve sérias complicações decorrentes da Covid e superou-as quase sem sequelas.

Atualização. O Brasil registrou nesta terça (18) mais 2.513 mortes por Covid-19 e 75.455 novos casos da doença, segundo boletim do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 15.732.836 diagnósticos positivos e 439.050 óbitos. Quanto à vacinação, até o momento foram imunizados 36.716.020 com a primeira dose e 17.431.728 com a segunda.

Política e economia

Privatização da Eletrobras. Está na pauta de votações da Câmara desta quarta a medida provisória (MP) que abre caminho para a privatização da Eletrobras. A votação será possível graças a um acordo fechado entre o governo e o relator da proposta, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Isabelle Barone explica o que ficou definido no acordo e como ficaram os pontos considerados controversos.

Controle do MP. Protocolada na Câmara dos Deputados no dia 25 de março, a PEC 5/2021, que aumenta a influência do Poder Legislativo sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aguarda a formação de uma comissão temporária para seguir para votação. Tiago Cordeiro mostra quais os interesses por trás da proposta, que ganhou atenção especial dos deputados.

Giro pelo mundo. Após seguidos aumentos do preço interno, o governo argentino suspendeu as exportações de carne bovina por 30 dias, causando reações dos pecuaristas. Ainda na Argentina, o presidente Alberto Fernández disse que o problema dos direitos humanos na Venezuela “pouco a pouco foi desaparecendo”. Na Índia, um ciclone tropical deixou dezenas de mortos.

O que mais você precisa saber hoje

Eleições 2022. Ofensiva de Lula para se aproximar do centro provoca racha em partidos de esquerda

Telemedicina. MPF e DPU agem contra cartilha de hospital federal que ensina a fazer aborto em casa

Flexibilização. Bolsonaro sugere recuperar trechos rejeitados do novo Código de Trânsito

História. A saga do programa espacial soviético, da cachorra Laika ao ônibus espacial Buran

Colunas e artigos

Justiça lenta. No Brasil, é comum processos judiciais se arrastarem por 20, 30 anos. Mas, afinal, por que a nossa Justiça é tão lenta? As respostas na coluna de Thaméa Danelon. O voto impresso auditável é tema de dois artigos: a deputada Caroline De Toni defende a medida para ter eleições confiáveis e justas, enquanto o jurista Eduardo Faria Silva classifica a proposta como um salto para o passado. E Bruna Frascolla mostra quais são os próximos alvos da gastronomia politicamente correta.

Nossa visão  

“Refis” da pandemia. Um projeto de lei em trâmite no Congresso propõe a renovação do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), a fim de facilitar a renegociação de dívidas tributárias para os empresários afetados pela pandemia. Porém, se repetir as regras aplicadas em 2017, a tendência é de obter resultados fracos iguais ao programa anterior. Tema para o nosso novo editorial: Um “Refis” para a pandemia.

Compreende-se a opção do credor – no caso, o governo – por estabelecer termos camaradas de renegociação, já que a alternativa muitas vezes é ficar sem receber nada ou passar décadas em litígios judiciais desgastantes. Mas o grande problema de programas tão frequentes e tão generosos é o “risco moral”: os devedores se sentem desestimulados a cumprir a regras da renegociação, pois sabem que, mais adiante, sempre poderão contar com mais um Refis ou Pert; e os que cumprem corretamente suas obrigações se sentem desestimulados a seguir assim, ao ver que muitas vezes compensa deixar de pagar.

Para inspirar

Negócios de família. Empresas familiares contribuem com metade a 90% do PIB da maioria dos países. E, como todos os negócios, também foram afetadas pela pandemia. O Sempre Família traz uma lista com 5 coisas que essas empresas devem fazer para sobreviver a tempos difíceis. Tenha um ótimo dia!

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