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Vacina de Oxford
A vacina de Oxford funciona contra Covid-19 e é, atualmente, a em estágio mais avançado no combate à pandemia.| Foto:

Para começar esse resumo de notícias. Nesta segunda-feira (20), foram divulgados resultados preliminares positivos sobre duas vacinas contra Covid-19. Uma delas é a vacina de Oxford: a universidade do Reino Unido divulgou, em sua segunda etapa de pesquisa - com 1.077 adultos saudáveis -, que a imunização se mostrou segura e aqueles que não receberam placebo tiveram poucos efeitos colaterais - como fadiga (70%) e dor de cabeça (68%).

Mais sobre a vacina de Oxford. A terceira etapa da pesquisa de imunização, realizada neste momento, conta com 50 mil voluntários, sendo 5 mil no Brasil. Outra vacina que também apresentou segurança e resposta imune foi desenvolvida pela chinesa CanSino Biologics. Outra que chegou ao Brasil para testes é do laboratório Sinovac (também chinês).  Entenda por que a imunização da CanSino e a vacina de Oxford parecem ser seguras e induzem imunidade contra Covid-19.

Dinheiro contra a Covid-19. Com o avanço nas pesquisas, os governos federal e estaduais já se organizam para bancar a vacina. De Curitiba, Catarina Scortecci apurou que o Paraná quer reservar R$ 100 milhões para imunizar a população. Em nível federal, além da preocupação do Ministério da Saúde, Fernanda Tristto revela que meio trilhão de reais foram reservados pelo governo: saiba para onde e quanto da verba destinada à Covid-19 o governo já gastou.

Utilidade pública: além da vacina de Oxford

Notícia ruim. Em meio à boa notícia da vacina de Oxford, uma marca ruim: o Brasil ultrapassou 80 mil mortes pelo novo coronavírus e tem quase 2,2 milhões de casos confirmados. Veja os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Notícias contraditórias. Enquanto a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) destacou na última sexta (17) que o Brasil deveria retirar "imediatamente e com urgência" a hidroxicloroquina de todas as fases do tratamento da Covid-19, a Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a autonomia dos médicos para prescrever hidroxicloroquina em casos de coronavírus. Leia o comentário de Rodrigo Constantino sobre a politização do remédio e a recomendação da AMB.

Notícia de alerta. Uma nova pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou motivos pelos quais pessoas com excesso de peso e obesidade têm maior risco de complicações pelo novo coronavírus. A Covid-19 infecta e se “esconde” em células de gordura; entenda na reportagem de Amanda Milléo.

Minuto coronavírus sobre a Vacina de Oxford

Política e economia

Reforma tributária. Parte da proposta de reforma tributária do governo será entregue nesta terça (21) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A jornalista Giulia Fontes mostra quais são as propostas à mesa e ilustra o que o novo imposto sobre transações de Guedes tem a ver com a antiga CPMF. A ideia é desonerar a folha de pagamento. De Brasília, Olavo Soares relaciona os temas e adianta se o Congresso aceitará acabar com desonerações em troca da reforma tributária.

Fundeb. Prevista para esta segunda-feira (20) na Câmara dos Deputados, a votação da Proposta de Emenda à Constituição do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica foi adiada para esta terça (21). De Brasília, Leonardo Desideri traz mais informações e explica “em miúdos” a PEC do Fundeb. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia quer ver as mudanças já em 2021. Também da Capital Federal, Isabelle Barone detalha como o bom uso de recursos no Ceará melhorou a educação básica.

Giro pelo mundo. No Equador, o ex-presidente esquerdista Rafael Correa foi condenado à prisão. Na Colômbia, o grupo terrorista Exército de Libertação Nacional garantiu lealdade ao ditador Nicolás Maduro, da Venezuela. Nos Estados Unidos, Portland é o novo epicentro dos confrontos antirracismo; entenda. E a nova lei de segurança nacional chinesa, que tira grande parte da autonomia de Hong Kong, continua sofrendo retaliações: o Reino Unido suspendeu o tratado de extradição com Hong Kong.

O que mais você precisa saber hoje

Podcast 15 Minutos

Colunas e artigos

Debates pandêmicos. Em sua nova coluna, o escritor Guilherme Fiuza comenta a “mania” de dedurar, via redes sociais, pessoas sem máscaras nas ruas. Direto do blog Certas Palavras, Célio Martins revela que Cuba ampliou o “setor privado” para enfrentar a crise pandêmica. Sobre futebol, Mauro Cezar Pereira mostra que o exemplo do Paratiba, em Curitiba,  prova que – ao invés da pandemia – é a política que decide onde é permitido jogar futebol.

Leituras para a semana. Em sua nova crônica, Polzonoff traz o resumo de um Brasil triste com a participação especial de um desembargador, uma historiadora e o Mário – aquele do Tik Tok. Nossa editoria de Ideias, sempre com excelentes conteúdos, publicou um artigo de Sebastian Smme, do The Washinton Post: A foto mais emocionante da missão Apollo não é da Lua é da Terra. Já Anthony B. Kim, do portal Daily Signal, explica que a liberdade econômica é uma alternativa ética e efetiva ao coletivismo coercitivo.

Nossa visão

Plano de investimentos. A divisão de aportes nas infraestruturas física, empresarial e social é amplamente necessária para a recuperação econômica brasileira. Apesar dessa configuração, todas dependem de um ambiente institucional favorável e um corpo de leis e regulamentos capazes de estimular o investidor privado nacional e os investidores estrangeiros. Este é o tema de nosso novo editorial: Um ousado plano de investimentos; leia agora.

Paulo Guedes informou que o objetivo do governo é aprovar, nos próximos três meses, os marcos regulatórios sobre: o gás natural; o setor elétrico; a navegação de cabotagem; e o setor de petróleo. A razão de aprovar esses marcos regulatórios parte de uma ideia central e simples: atrair investimento privado nacional e investimentos de empresas e fundos estrangeiros como meio de ampliar o chamado “capital físico” do país, que é a soma das três infraestruturas já referidas.

Para inspirar

Voltou a ser bebê? Se para os adultos o isolamento pode provocar desgaste, imagine para as crianças. Algumas podem até mesmo voltar a fazer xixi na cama e ter outras manias de quando eram bebês. Para ajudar os pais neste momento, o repórter da Equipe Sempre Família Lucian Haro entrevistou psicólogos que podem ajudar a entender por que seu filho está se comportando como um bebê na quarentena.

Tenha uma ótima semana!

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