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Nem mesmo o frio e a garoa fina foram obstáculos para enfrentarem os desafios da caminhada contra o câncer de mama, domingo, em Curitiba. Tão importante quanto aos gols marcados no campeonato brasileiro foi a emoção que pudemos ver no rosto das participantes, mostradas pelo repórter fotográfico Marcelo Elias e a repórter Cecília Valenza, desta Gazeta. Somente com campanhas sérias como estas é que poderemos reverter os cerca de três mil casos por ano no nosso estado. Valeu pessoal, a solidariedade, prevenção, qualidade de vida agradecem...

Jose Pedro NaisserCuritiba, PR

Armadilha na 277

Não obstante de pagar os pedágios, retornando do litoral domingo, dia 28 de agosto, por volta das 18 horas, fui surpreendido por um radar móvel quando passava pelo viaduto da Avenida Rui Barbosa (S. J. dos Pinhais). Avistei uma viatura da PRF já na descida do viaduto. Até aquele local – do km 74 para o km 75 – a velocidade de tráfego é de 100 km/h. A partir do km 76 existe uma mudança brusca para 80 km/h. Para minha surpresa, chegou esta semana um auto de infração notificando meu veículo com velocidade de 98 km/h. Senhores responsáveis, o veículo da PRF estava na saída do viaduto e não no km 76, como consta no auto de infração, e sequer havia placa indicando radar móvel. Tenho os meus direitos de recorrer e relatar o fato. Favor sinalizarem melhor o local para que outros motoristas não sejam multados.

Osvandir C. Moreira, aposentadoCuritiba, PR

Cuidado com a impunidade

O relatório de um certo deputado baiano do PFL que serviu de fundamento para a cassação do agora ex-deputado Roberto Jefersson, tem como seu fundamento básico a falta de prova cabal do recebimento do chamado "mensalão" por parte dos deputados acusados. Se for tomado ao pé da letra e levado às últimas conseqüências jurídicas, o argumento maior inserido no referido relatório, e agora aceito na Comissão de Ética e referendado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, poderá ser a base para a absolvição dos acusados de receber propinas. É preciso ter cuidado e olho vivo daqui para a frente porque a tese exposta no relatório em questão foi espertamente elaborada.

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

Desarmamento

Está na mídia a notícia de que armas entregues por cidadãos de bem acabaram nas mãos dos bandidos. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça divulga dados estatísticos sobre mortes com arma de fogo, induzindo os cidadãos a se desarmarem. Cabe então a pergunta: você, cidadão responsável, acredita em dados estatísticos apresentados pelas áreas de segurança e políticos? Você acredita fielmente na polícia? Você já foi atendido com cordialidade e presteza pelos orgãos de segurança quando necessitou? As reclamações são muitas, desde os desacreditados B. O. (boletim de ocorrência), até os maus atendimentos pelos órgãos de segurança, na grande maioria prepotentes, deixando sempre a transparecer que prestam um favor à população. Será que a solução para diminuir a criminalidade é realmente o desarmamento do cidadão de bem, ou o melhor aparato das áreas de segurança e das leis, para que se cumpra a Constituição. Entendo que cidadãos envolvidos com o tema e trabalhando nos poderes constituídos, deveriam primeiro acabar com a falácia, queimando suas energias em um mutirão para melhor oferecer segurança aos cidadãos que pagam seus salários, para posteriormente se acharem com moral para encabeçar um referendo de desarmamento. Primeiro desarmem os bandidos e ladrões de colarinho branco. Será que foi efetuada pesquisa em nível nacional para ver o que o eleitor acha em ser obrigado a dirigir-se às urnas para votar o tema? Se pesquisa fosse efetuada acredito que temas mais importantes para referendo poderiam estar na pauta da população. Por exemplo: carga tributária, serviços públicos prestados pelos poderes constituídos, segurança pública, saúde, aposentadoria do INSS, etc.

Pedro Ceccon, aposentadoCuritiba, PR

Insegurança

É até engraçado ler no jornal sobre o projeto que pretende repovoar o centro da cidade. Por que, ao invés de se preocupar em colocar mais moradores no bairro, a prefeitura não se preocupa em oferecer mais segurança aos que já moram no centro? Minha mãe foi assaltada, domingo último, na Rua Brigadeiro Franco, esquina com a Emiliano Perneta, ao meio-dia. Cadê os policiais? Até vemos alguns policiais durante a semana, mas por que no final de semana eles desaparecem?

Larissa Morato, jornalistaCuritiba, PR

O aprendizado

Acho que só vivemos para aprender. Acredito que todo homem, em determinada época da vida, estabelece um encontro consigo mesmo, uns mais cedo, outros mais tarde. Digamos ser esse encontro um acerto de contas. A maior parte de nós estabelece, a partir daí, um padrão de comportamento mais sério com a vida e conseqüentemente com o seu semelhante. Alguns, apesar desse encontro, não conseguem persistir nesse caminho. Esses terão uma nova oportunidade de aprender. Vamos olhar com cuidado os nossos atuais problemas políticos, em especial Roberto Jefferson; acho que ele chegou ao ponto que em química chama-se "ponto de viragem". Quero crer que se seu passado porventura o condena (não tenho provas). Essa sua atitude de abrir a caixa de ferramentas, e contar tudo, o redime (que cada um de nós faça um exame de consciência e atire a primeira pedra quem não tem alguma coisa errada na vida). Sei por mim que perdoar é muito difícil, porém esquecer é mais fácil, menos doloroso e não necessita pensar muito. Assim, é preciso que todos esqueçam rapidamente, pois o Brasil não pode esperar. Passemos a quem deve o julgamento e a aplicação da pena (se houver), mas isso tem que ser rápido. Cada dia que passa, é um dia perdido que não volta mais e custa caro a todos. Creio que se a intenção do sr. Jefferson foi passar sua vida a limpo, ele já o fez. Espero que o intuito tenha sido esse, e que a vida que ele levar daqui para frente seja pautada pelos resultados desse aprendizado. Quanto a nós, nas próximas eleições, vamos olhar além das palavras, além dos programas dos marqueteiros e votar melhor. E lutar pelo fortalecimento das instituições. Chega de procurar por salvadores da pátria.

Leudinir de Souza, corretor de imóveisCuritiba, PR

Caixa único

Esse negócio de que o "caixa único" vai prejudicar a Previdência Social é uma falácia. Não podemos falar em Seguridade Social, financiamento de aposentadorias, sem nos reportar ao passado, quando o caixa da Previdência era superavitário. Existiam muitas pessoas contribuindo e poucas aposentadas. Hoje é o contrário, por isso o déficit é patente. Quando havia sobra de caixa na previdência, que deveria ser capitalizado, e não foi, os governos utilizaram para fazer obras de infra-estrutura no país, ficando a Nação responsável pelo pagamento das aposentadorias. Assim sendo, o "caixa único" já existe há muito tempo, e somente o Tesouro Nacional poderá arcar com essa responsabilidade, aportando recursos para manter o bem-estar social dos aposentados. Logo, arrecadar é preciso, porém com racionalização e baixo custo operacional. Nesse caso, a Medida Provisória 258, que estabeleceu a fusão do fisco federal é necessária e bem-vinda, pois irá diminuir o custo Brasil e ajudar na simplificação do sistema tributário.

Antonio Pereira, contadorLondrina, PR

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