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 | Gilmar Felix/Câmara dos Deputados
| Foto: Gilmar Felix/Câmara dos Deputados

Nossa crise política mal chegou a ser pacificada, e a estabilidade do país voltou à corda bamba com a delação da JBS. Se o país inteiro ficou indignado com o diálogo suspeitíssimo entre Joesley Batista e Michel Temer, aqueles que consideram o presidente um golpista ficaram incendiários – em alguns casos, literalmente. A última coisa de que o país necessita é a violência dos black blocs. Eles atearam fogo em prédios da Esplanada dos Ministérios – com os funcionários dentro! – e causaram mais uma série de prejuízos a particulares no último dia 24. A população repudiou, evidentemente, tais atos, e por maior que seja a rejeição a Temer, o vandalismo só afasta os brasileiros das manifestações de rua. Por que, então, continuam? Talvez eles quisessem que o exército interviesse e acabasse por desencadear um conflito armado. Não sei o quanto estão preparados para fazer a “revolução”, mas creio que não estão. Resta a hipótese de que são um grupo de rebeldes mimados, o que não diminui em nada a periculosidade de suas ações. Mais ou menos como a turma de Alex DeLarge, em Laranja Mecânica, o que querem mesmo os black blocs é desfrutar da sensação de poder que vem com a violência, e a política é só um pretexto para manifestarem suas personalidades psicopáticas. Flávio Morgenstern explica como se dá a política de massa e compara o momento vivido pelo Brasil em junho de 2013 – quando vimos o surgimento dos movimentos de rua e dos black blocs – com o atual momento, em que a maioria do povo já está de saco cheio de revolucionários.

Revolucionários e o poder

Fábio Blanco fala da cenoura na frente do burro que é a utopia esquerdista de um mundo sem desigualdades, que gera um espírito revolucionário permanente, uma postura de quem está sempre militando contra algum tipo de opressão, o que serve de justificativa para a concentração do poder.

São terroristas, e não manifestantes

Manifestantes são aqueles que saem às ruas pacificamente para protestar contra algo ou alguém. Não é o caso dos black blocs, que são verdadeiros criminosos: destroem patrimônio alheio e colocam a vida das pessoas em perigo. Então, colegas de imprensa, não vamos usar eufemismos para falar desses vândalos. Vejamos os comentários de Eric Balbinus.

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