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Alguma vez você já teve vontade de resolver todos os problemas do mundo: acabar com as guerras, com a pobreza, com as doenças, com a infelicidade? Essa é a pretensão da ONU. Eu nunca fui tão ambiciosa, mas lembro do dia em que cheguei em casa e disse à minha mãe que queria ser presidente do Brasil porque eu tinha um plano para acabar com as injustiças no país. Eu tinha 12 anos, e (claro!) tinha acabado de sair de uma aula de História. Evidentemente, era a legítima compaixão para com o sofrimento alheio que estava lá no fundo alimentando meu imaturo espírito proto-revolucionário. Eu, que não entendia nada sobre nada, estava a traçar planos mirabolantes de educação pública, e leis assim e assado, como uma pequena déspota que crê ter todas as respostas e que só precisa ter os meios para impô-las aos demais. Levou mais cinco anos para eu descobrir o resultado devastador das ações daqueles que levaram a sério aquilo que fora minha utopia infantil, e que transformaram-na num projeto de poder. Sim, estou falando dos governos totalitários, mas não só: também das organizações supranacionais, especialmente a ONU, e fundações (Rockefeller, Ford, Open Society), que são instituições de multibilionários com “consciência social”, que patrocinam a lambança toda, e cujo objetivo é criar uma espécie de “governo mundial” – que necessariamente tem de afogar as soberanias nacionais para existir, não formalmente, mas na prática, de modo a mandar no mundo sem que para isso seja necessário empossar algum ditador das galáxias. Como? Lobby, para conduzir Estados (tome uma advertência da ONU e veja as relações comerciais do seu país prejudicadas); e engenharia social, via sistema de educação, grande mídia, ONG’s. E qual é o mal que esse pessoal está combatendo? Grosso modo, os valores da civilização judaico-cristã. Flávio Morgenstern explica, neste podcast, como a ONU exerce seu poder, quem são os membros da elite globalista, que causas estão patrocinando, qual é sua estratégia para conduzir a mente das pessoas e mudar seus valores, quem são os intelectuais que estão por trás do fenômeno do globalismo.

Quem é George Soros?

“Teoria da conspiração!” é a refutação preguiçosa de quem não se deu ao trabalho de pesquisar o assunto da nova ordem mundial. Já há farta bibliografia a respeito (“Maquiavel Pedagogo”, de Pascal Bernardin, por exemplo) e até documentos disponíveis na web sobre os planos de governo global. Ana Luiza e Rodrigo Carmo traduziram artigo que conta a trajetória de George Soros, o fundador da Open Society Foundations e de “uma imensa rede de organizações e grupos de esquerda com intuito de transformar o mundo”. Em todo o tipo de causa “progressista” (aborto, legalização das drogas, ideologia de gênero, feminismo, desarmamento civil, multiculturalismo, ambientalismo radical, sem contar os financiamentos de campanhas dos candidatos democratas nos EUA), pode vasculhar que você descobrirá patrocínio pesado de Soros. A soma do que ele aprendeu com os intelectuais da London School of Economics (universidade fundada pela sociedade fabiana) e de suas próprias convicções (ao sabor da New Left) e interesses pessoais constitui grande parte do que é hoje ensinado nas universidades, do que é discutido na mídia, do que é a pauta dos movimentos sociais.

O manifesto de Zuckerberg

O bilionário Mark Zuckerberg quer fazer parte da patota globalista. E ele enquadra-se bem no perfil. É criador da maior rede social do planeta, que se tornou um dos principais veículos de comunicação e mídia da atualidade, e detém uma quantidade absurda de informações sobre a vida das pessoas: um banquete farto para que os engenheiros sociais se refestelem. E se é verdade que informação é poder, então Mark Zuckerberg está com a faca e o queijo na mão. Recentemente, ele escreveu um manifesto defendendo seu projeto para melhorar o futuro da humanidade, em que o Facebook desempenha um papel chave para a formação de uma comunidade global “do bem”. Quando você quer mudar o mundo, em 99,9% dos casos é você que precisa cair na real (e a exceção são aqueles que têm o horizonte de consciência de um Napoleão Bonaparte, de um Benjamin Franklin, de um Winston Churchill, de um Ronald Reagan – sujeitos que, não obstante tenham feito diferença significativa na história, em escala global, nunca, nem em seus piores delírios megalomaníacos, tiveram a pretensão de dominar as consciências humanas). Fica a dica, Mark! João Pereira Coutinho ri-se da megalomania do rapaz, mas confessa estar receoso com o que está por vir: a tecnologia a serviço do globalismo (site exige cadastro)

ONU e Israel

Os horrores da Segunda Guerra, especialmente o holocausto judeu, deram motivo para que a Liga das Nações cedesse o lugar a então recém criada ONU. Em seus primórdios, a ONU empenhou-se para que o território palestino fosse dividido, o que, na sequência, ensejaria a declaração de independência do Estado de Israel. Desde então, os conflitos árabe-israelenses nunca cessaram. Só que a ONU mudou de lado. Por quê? Uma pista para entender esse fenômeno está no fato de que o sionismo israelita não combina com os planos globalistas. Quando a ONU, no seu papel autoconferido de líder mundial, resolveu fazer vistas grossas ao crescente poderio do bloco islâmico (talvez por uma questão de estratégia, porque atualmente têm um inimigo em comum: os valores tradicionais do ocidente), seus atritos com Israel se intensificaram. Nikki Haley, embaixadora dos Estados Unidos frente às Nações Unidas, na primeira conferência da ONU desde que assumiu o cargo, proferiu um discurso corajoso que denuncia o viés anti-israelita da organização.

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