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O governo paraguaio vem insistindo em fazer auditoria na dívida daquele país referente a sua participação na construção de Itaipu. Quando a usina foi construída, o Paraguai não tinha recursos para cobrir sua parte na obra e também não tinha condições de tomar empréstimos no volume necessário. Os empréstimos foram tomados pelo Brasil, com aval do governo brasileiro, e o Paraguai assinou um tratado comprometendo-se a usar suas receitas com venda da energia que lhe cabe para pagar a conta, num prazo de 50 anos, que termina em 2023. Portanto, se há algo nessa dívida que não comporta dúvidas é a legitimidade do negócio e a identificação dos valores devidos. O Paraguai pode pedir ampliação do prazo final de vencimento, a fim de obter um fluxo de caixa líquido adicional para seu programa de governo, mas não tem razão em questionar a legitimidade ou a validade da dívida.

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