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Em menos de um ano dois incidentes man­­charam a imagem do Exame Nacio­­nal do Ensino Médio (Enem), realizado pelo Ministério da Educação (MEC). O primeiro ocorreu em outubro do ano passado quando houve vazamento das provas uma semana antes da data marcada para a realização do exame. O saldo foi um prejuízo de mais de R$ 30 milhões no orçamento do MEC e a credibilidade do Enem colocada em xeque por universidades, secretários estaduais de Educação e senadores. Agora, falhas básicas no sistema de tecnologia de informação do ministério deixaram à mostra para qualquer pessoa dados dos inscritos no teste desde 2007, como nome, RG, CPF, nome da mãe, data de nascimento e o número da inscrição, totalizando cerca de 12 milhões de pessoas afetadas. Ou seja, um prato cheio para golpitas. Esses "incidentes" podem colocar em risco o sonho do ministro Fernando Haddad de todas as universidades federais utilizarem o Enem como sistema de seleção de alunos. Enquanto o exame não for inteiramente confiável, não vale a pena abrir mão de processos realizados há anos com segurança.

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