Aproveitando as falhas da fiscalização, prefeitos estão superestimando danos de chuva para receber mais recursos, fazer compras e obras sem licitação e desviar dinheiro público. É a indústria da chuva. A flexibilização da legislação foi criada para casos de calamidade, porém o que tem se visto é o exagero nos decretos de estado de emergência, como forma de conseguir as facilidades dessa situação. Em muitos casos são feitas compras falsas, com notas fiscais forjadas para mercadorias nunca entregues. A falta de fiscalização facilita esse tipo de prática, e a pouca estrutura para verificação é assumida pelo próprio governo federal. Cabe, assim, à própria população ser a fiscal da aplicação do dinheiro público. Uma lástima, pois pode até ser saudável ter cidadãos ativos, que se preocupam com a eficiência do Estado. Mas realmente não é bom saber que os administradores utilizam-se de brechas para gastar de forma irregular, ou mesmo desviar, recursos que poderiam ser usados para quem realmente se encontra em situação de emergência.
-
Juristas infiltram ideia do “PL da Censura” em proposta de novo Código Civil
-
Bolsonaro critica visita de Macron a Lula e sugere “cobiça” pela Amazônia
-
Governo Tarcísio muda nome de assentamento de Che Guevara para Irmã Dulce e MST reage
-
Bolsonaro bate Lula em pesquisa e Gilmar Mendes revela seu lado; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião