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Os usuários do transporte coletivo de Curitiba começam a pagar hoje R$ 2,60 pela passagem, R$ 0,20 abaixo da tarifa técnica de R$ 2,80, que é o custo da operação. Com essa decisão, a prefeitura aumenta o subsídio da tarifa de R$ 0,06 para R$ 0,20. Se por um lado pode ser concluído que tal subsídio vem para o bem dos usuários, que estariam deixando de pagar mais pela passagem, por outro é preciso refletir se esse investimento da administração municipal não deveria ser empregado em um retorno efetivo para o próprio transporte. Se forem levados em conta 22 dias úteis por mês – de segunda a sexta-feira – são cerca de R$ 100 milhões em um ano utilizados no subsídio. Possivelmente, se tal recurso fosse empregado no conforto do usuário, ou mesmo em campanhas para que mais pessoas utilizem o transporte, Curitiba poderia oferecer um serviço melhor para um número maior de usuários, o que teria como consequência a sustentabilidade econômica do sistema. Um dos motivos desse aumento da tarifa técnica é a diminuição no número de passageiros. Um bom administrador deveria pensar a longo prazo e aplicar o dinheiro público para o benefício de toda a população. Da maneira que será feito, toda a população – pois estamos falando de dinheiro advindo de impostos – pagará por uma deficiência.

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