Dois fatos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família expõem o recebimento de benesses completamente desnecessárias, bancadas pelo Estado. A primeira foi a notícia de que Lula e sua família estão passando férias no Guarujá no litoral paulista, hospedado em forte das Forças Armadas, na praia de Monduba, privilégio de autoridades e familiares. Não vale para ex-presidentes. A segunda trata da obtenção de passaportes diplomáticos para dois dos filhos de Lula em 29 de dezembro. O passaporte vale por quatro anos e permite a dispensa de visto em alguns países. Ninguém explica porque ambos obtiveram tal benefício. Esses dois fatos demonstram como no Brasil autoridades abusam de suas prerrogativas e influência para obter privilégios impensáveis em um Estado republicano. Esse tipo de comportamento é lamentável. Trata-se do uso costumeiro que políticos fazem do poder público para garantir benefícios pessoais. Em vez de se dizer vítima do preconceito da "elite", Lula poderia se portar como um cidadão igual a todos e não usar de seu prestígio para obter vantagens para si e para seus familiares.
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