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Sim, não é correto o linchamento, mas a mulher do motorista do caminhão dizer que entende o que a família das vítimas está sentindo? Não, para nós é praticamente impossível entender uma desgraça como esta (Gazeta do Povo de 18 de julho). Perder cinco pessoas da mesma família desta forma é incompreensível.

Lourdes Sumie TomitaCuritiba, PR

Algo errado

O São Paulo derrota o Atlético Paranaense na final da Libertadores. Festa em Maringá; o Corinthians derrota o Paraná Clube pelo campeonato brasileiro. Festa em Maringá. Tem algo errado nisso? Com certeza não teria nada de errado se Maringá fosse uma próspera cidade do interior de São Paulo. Mas trata-se da terceira maior cidade do estado do Paraná. E por que isso acontece? O que leva milhares de paranaenses de Maringá e região a abraçar e lutar pelas cores do estado de São Paulo e menosprezar as nossas próprias cores? Será que não é hora do maringaense botar a mão na consciência e perceber que não é paulista? Perceber que é paranaense e faz parte de um belo estado e que deve lutar por suas coisas? Os times paranaenses – Atlético, Coritiba e Paraná – defendem as nossas cores e honram o nosso estado. Geram empregos para milhares de paranaenses direta ou indiretamente. Por que o Paraná Clube, num gesto de grandeza, ao levar um jogo para Maringá é humilhantemente desprezado pela população local? Será que os maringaenses não percebem que ao torcer pelos times de São Paulo estão menosprezando a sua própria terra, o lugar onde vivem e onde fazem a sua vida? Será que é certo ver milhares de maringaenses (paranaenses) empunharem a bandeira de São Paulo e não dar a mínima pelo Paraná? Acho que cada maringaense deve pôr a mão na consciência e pensar até que ponto vale a pena ser autofágico e querer o mal das próprias coisas do nosso estado.

Fábio Danilo Werlang Curitiba, PR

Nova delegacia

Por meio desta coluna, parabenizo o trabalho do secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, pela criação do Núcleo de Repressão Contra a Saúde (Nucrisa), um órgão inédito que vai investigar uma prática comum, que é o acidente de trabalho. Muitas vezes, os responsáveis pelo acidente conseguem escapar das punições porque não havia uma investigação correta e de caráter policial. Precisamos de pessoas que pensam na saúde do trabalhador.

Juliano Moro Batista Curitiba, PR

Justiça

Como coxa-branca de coração, sempre reconheci no treinador de futebol Antônio Lopes uma pessoa honesta e de princípios intocáveis. No seu currículo, de mais de 30 anos, não existe um senão como profissional. Não se envolve em contratações por interesses próprios ou alheios. Trabalha com a equipe que lhe é disponível. Não fica pelos cantos chorando por não ter um matador. Vai à luta e revela grandes jogadores, como Rafinha, Egídio, Ricardinho, Wagner, Adriano e Miranda (apesar deste último estar se achando o "Domingos da Guia" ultimamente), para citar alguns. Acorda, Cuca! E chega de se lamentar. Nosso presidente está certo. Antônio Lopes nunca pediu jogador, e a nação coxa-branca agradece ao ex-delegado por ter hoje um time formado dentro de seus muros. Isso não tem preço.

A. C. Prates Curitiba, PR

Esclarecimento

A respeito da matéria publicada nesta Gazeta do Povo no dia 17 de julho de 2005, vimos informar ao professor e crítico Fernando Bini e esclarecer ao público que o acervo do Museu David Carneiro foi adquirido pelo atual governo do estado do Paraná, cuja oficialização se deu em ato público no dia 1.º de dezembro de 2004, no Palácio Iguaçu. Na ocasião, o mesmo foi incorporado ao acervo do Museu Paranaense, instituição responsável pela guarda e difusão da História do Paraná, atualmente em sua nova sede à Rua Kelllers, 289, no Alto São Francisco. Hoje o acervo do Museu David Carneiro, por providências da Secretaria de Estado da Cultura, se encontra em processo de restauração e higienização, devidamente catalogado e recolhido nas reservas técnicas climatizadas do Museu, com acompanhamento de equipe técnica especializada. Para 2006, atendendo a vontade do senhor governador, expressa na ocasião da compra, será organizada uma grande exposição com esse acervo. Para isso será nomeada uma comissão, composta por historiadores, pesquisadores e museólogos de notoriedade em nosso Estado. Portanto, não só estamos "olhando para fora", mas também, nesse caso específico, o olhar da continuidade se faz presente no interesse e na valorização da nossa História.

Eliana Moro Réboli, diretora do Museu ParanaenseCuritiba, PR

Insegurança no centro

Na ultima quarta-feira, fui à Catedral Metropolitana para assistir a uma missa. Rumei a pé de meu escritório, também no centro da cidade. Fiquei extremamente preocupado com o que vi nas imediações da Catedral Basílica. Pelo calçadão que a fronteia, uma infinidade de drogados, pedintes, marginais, desocupados. Ao lado do "marco das fronteiras", me senti na fronteira da vida em relação à absoluta falta de policiamento e/ou presença de autoridades. A missa tinha o horário das 19 h (cedo ainda), mas a sensação era a da mais profunda madrugada. Na saída, cortei, a passos rápidos, pela Praça Tiradentes (20h15). Outra decepção e outro medo. De bem, não vi ninguém. Curitiba precisa ter sua região central revitalizada e tal só será possível se todos os curitibanos estiverem seguros.

Domingos Moro, advogadoCuritiba, PR

Cumprimentos

Quero cumprimentar o prezado Dr. Lauro Grein Filho pela maneira feliz, concisa e perfeita como aborda seus artigos. Profissional da maior competência, dirigente hospitalar de grande envergadura, Lauro Grein é merecedor de todos os encômios e homenagens que lhe são justissimamente prestadas. Como é bom desfrutar de seus conhecimentos. Parabéns.

Ali ZraikCuritiba, PR

Bairro perigoso

Trabalho no Seminário próximo ao Chafariz dos Anjos. Manifesto minha indignação com a falta de segurança que tenho presenciado nesse bairro. Nos últimos 12 meses, fui testemunha de três furtos de veículos aqui na região. 1.º Roubaram o aparelho de CD de um veículo em plena luz do dia. 2.º Assalto à mão armada, tomando o veículo da vítima, no final da tarde. 3.º Assalto à mão armada, porém o veículo não foi levado e somente alguns pertences foram desapropriados. Isso no começo da manhã. Fora o seqüestro-relânpago de duas moças em rua próxima da minha casa. Fui testemunha de todos esses acontecimentos, e estou indignado com a falta de segurança na região. Sei que este problema deve ocorrer em outros locais, mas quero saber por onde andam as autoridades quando precisamos delas. Por que não instalar módulos policiais bem equipados nos bairros? Com eles, a polícia não vai demorar mais de 45 minutos para começar a agir. Acho que deve-se aumentar o policiamento nos bairros.

Tiago Guetter, engenheiro civilCuritiba, PR

IPTU

Solicito à Prefeitura de Curitiba a possibilidade de fazer, àquelas pessoas que estão com o IPTU atrasado, um refinanciamento com um número de meses maior. Certa vez, no governo anterior, li que foi feito um parcelamento, na faixa de 60 meses, para que o imposto ficasse em dia, evitando assim problemas maiores para o proprietário do imóvel.

Antônio C. da SilvaCuritiba, PR

IPVA

Por que é que o IPVA tem uma multa de 10% se todas as outras contas, públicas ou não, não podem ultrapassar os 2%? Gostaria de receber esses 8% que paguei a mais de volta. Já é um absurdo que tenhamos que pagar IPVA com estradas deterioradas e pedágios elevados. Que dirá pagar 10% de multa por atraso, fora os juros que também são cobrados.

Jorge AssadCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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