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Excelente a matéria deste jornal "O cigarro no banco dos réus" (Gazeta, 26/06). Tudo perfeito, mas permanece o mistério: jornais, médicos e políticos não perdem uma oportunidade para massacrar o cigarro, porém quando se trata de bebidas alcoólicas, só se fala quando está relacionado à embriaguez ao volante. Se pessoas pedem indenizações pelos males que o cigarro lhes causou, que o façam também quanto ao álcool, ao açúcar, ao sal, ao café. Mas parece que o cigarro encarnou todos os males da humanidade. Ainda mais estranha é a proibição dos anúncios de cigarros e a liberdade total da propaganda de cervejas a qualquer hora do dia ou da noite. As indústrias tabagistas deveriam ir à justiça para pleitear a liberação da sua propaganda, afinal as duas drogas são lícitas.

Marcos Schier

Trânsito 1

Acredito que no trânsito o exemplo deve vir de casa. Quando você sai para almoçar aos domingos, por exemplo, constantemente se depara com casais comendo e bebendo em companhia de seus filhos. Depois todos saem em seus carros. Não adianta falarem hipocritamente que tem de haver fiscalização. Cada um deveria ter consciência e respeito a si, à sua família e aos demais cidadãos.

Angela Soares

Trânsito 2

Aumentar a fiscalização é primordial para resolver o problema de falta de respeito no trânsito. Com certeza essa é a única fórmula que daria certo. A reportagem da Gazeta do Povo (28/6) informa que no último fim de semana 22 motoristas foram presos no Paraná. Por causa desse tipo de índice baixo é que os motoristas não respeitam a lei. Proporcionalmente à nossa frota total de veículos, isso não é nada. Somente em uma determinada casa de shows aqui de Curitiba no mínimo há 500 motoristas fiscalizáveis a cada fim de semana. Tenho certeza de que, se a polícia aumentasse o efetivo de fiscalização principalmente nas imediações desses locais, no mínimo de 30 a 50 motoristas seriam presos, em poucas horas.

Alvaro Fila

Transporte público

Gostaria de parabenizar a Gazeta do Povo pela excelente matéria sobre o transporte da região metropolitana de Curitiba (27/6), pois sou moradora do município de Tijucas do Sul e estou preocupada com esse problema que vem atormentando a todos.

Camila Santos

Assembleia

O país trabalha para sustentar todos os membros da Assembleia, que tem o nono maior orçamento entre os municípios parananense (Gazeta, 29/6). São pessoas votadas e não votadas, comissionadas e não comissionados que, com pouco trabalho e pouca produção, arrebatam o enorme imposto recolhido pela sociedade brasileira. Em termos legislativos, tanto estadual quanto nacional, sofremos uma vergonha imensa.

Walter Toffoli

José Carlos

Mais uma vez a crônica de José Carlos me deixa nostálgica. Muito interessante a história dos livros na panificadora (Gazeta, 26/6). Essa foi uma excelente ideia! Como sou curitibana, adoro ler essas peculiaridades de nossa querida cidade. Especialmente agora, que estou morando na Holanda e sinto falta dessas coisas bacanas de Curitiba. Por favor, continue escrevendo essas belas crônicas reais, que continuarei curtindo-as e me sentindo mais próxima do Paraná, apesar da distância.

Alexandra Acco

Acerto eleitoral

Parabéns para o nosso grande jornal Gazeta do Povo, por sempre colocar a verdade e a transparência de suas notícias. Seja sobre quem for ou sobre que assunto for, este jornal está sendo um portador de informações de total credibilidade. Como líder e vencedor das eleições, nosso prefeito é o responsável pelas suas atitudes e pelas pessoas que o rodeiam. Este jornal também mostrou, em outras ocasiões, que o prefeito não teve a responsabilidade de fiscalizar seu secretário particular na prefeitura, quando recebia salários em nome da sua mãe. Tenho muito orgulho de ser mais um, dos milhares de assinantes e leitores deste jornal do Paraná e do Brasil.

Paulo A. Lubi

Gripe A

Alguma coisa de muito contraditória está ocorrendo com relação à interpretação da gripe A em nosso estado. Enquanto o Ministério da Saúde está alertando cada vez mais a população para se prevenir contra a gripe, no Paraná, talvez em função de ser considerado o melhor do Brasil, as autoridades insistem em fazer corpo mole com relação à pandemia, dando pouca importância ao número de casos ascendentes. Das duas uma: ou Ministério da Saúde está mentindo para a mídia ou o governo do Paraná está considerando apenas a ponta do iceberg.

João Guilherme Cicarelli

Lei antifumo

O Estado tem o direito e o dever de limitar os espaços para fumantes, protegendo a saúde das pessoas que trabalham ou frequentam os espaços públicos, principalmente espaços fechados como clubes, bares e restaurantes. Frequentar esses lugares em Curitiba à noite é uma desgraça: sempre tem alguém poluindo o ambiente ao seu lado e largando baforadas no seu rosto. Estou vibrando e torcendo para que o governo proteja a saúde das pessoas limitando os espaços para fumantes.

Francisco Chiuza

Benett

Simplesmente sensacional, oportuna e de uma realidade impressionante a charge do cartunista Benett publicada pela Gazeta no dia 29/6. Parabéns pelo brilhantismo do seu trabalho, que nessa charge interpretou de maneira correta o pensamento dos nossos políticos, ou seja, que aquilo lá pertence a eles e fim. Recentemente, no episódio das passagens aéreas, ouvi um depoimento do deputado federal Ricardo Barros dizendo que os bilhetes eram dele e que ele fariam deles o que bem entendesse, porque no aniversário de sua esposa ele mandou passagens, pagas pelo Congresso, para ela e seus familiares irem comemorar o aniversário em Brasília. No fim das contas nós é que pagamos a festa.

Armando Couto, advogado

Violência

A briga e a violência entre torcidas (Gazeta, 28/6) acontece há tantos anos que eu me admiro que a polícia ainda não usou técnicas simples e óbvias como manter policiais à paisana nos ônibus nos dias de jogos para filmar o que acontece e, assim, poder identificar esses indivíduos. Depredar o transporte público e agredir pessoas não é crime? Isso é vergonhoso para a polícia em Curitiba.

Eduardo Jauch

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DOIS PONTOS

Honduras 1

As manchetes dos jornais noticiam que o presidente de Honduras foi deposto por um golpe (Gazeta, 30/6). Todavia Manuel Zelaya, o presidente deposto, queria mesmo era "dar um golpe", passando por cima da Constituição tentando impor a reeleição através de um plebiscito não autorizado, pois a Suprema Corte o considerou ilegal. Sua deposição teve apoio até de uma grande parte de seu próprio partido. Portanto podemos entender que não foi golpe, e sim, contragolpe.

Antônio Carlos Pereira

Honduras 2

O golpe militar em Honduras reflete bem o reacionarismo e o autoritarismo da classe dominante naquele país. Dominam o Congresso e a Corte Suprema. No executivo, não admitem alternância progressista. A Constituição é tão autoritária que não admite consulta popular e referendo. Mantém a concepção da guerra fria: mudança é subversão. Muito provavelmente a rigidez deve-se à proximidade dos EUA.

Antônio Negrão de Sá

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