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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comprou o problema e resolveu o assunto que ninguém resolvia – nem o ministro da Defesa, Waldir Pires, nem o Comando da Aeronáutica. Agora certos políticos querem insuflar o povo alegando que a "sagrada hierarquia militar" foi quebrada. Querem culpar os sargentos controladores de vôo e os técnicos em equipamentos eletrônicos e de proteção ao vôo, prendendo-os e expulsando-os porque trabalham sob pressão e reivindicam o que os superiores não querem enxergar? Se não fosse Paulo Bernardo, cujas decisões foram apoiadas pelo presidente Lula, a aviação brasileira teria parado em nome da hierarquia militar. Senhores da Aeronáutica, reconheçam que erraram. É humano!

Arnaldo M. Caron, Curitiba – PR

Apagão aéreo 2

O governo demorou a tomar providências com respeito ao caos nos aeroportos. É preciso substituir o ministro da Defesa, Waldir Pires, por alguém de pulso para dialogar com a Infraero e Aeronáutica. Os controladores, principalmente os militares, devem ser punidos por desobediência à hierarquia e incitação à greve. Note-se que até a tragédia com o avião da Gol, aparentemente, não existiam problemas de salário, excesso de horas trabalhadas, falta de pessoal, equipamentos mais modernos, etc. Quem irá reembolsar empresas aéreas e passageiros prejudicados?

Reinaldo Pereira, aposentado, Curitiba – PR

Apagão aéreo 3

Desmilitarizar ou não o controle aéreo brasileiro não é a principal questão a ser discutida neste momento. O importante é garantir que os controladores de vôo, civis ou militares, possam trabalhar em condições decentes, dentro das regulamentações internacionais e remunerados de forma justa. Isso exige que o governo não apenas garanta essas condições para os controladores, mas também que invista em infra-estrutura de auxílio à navegação e comunicação. Esse problema é antigo e não foi solucionado pelo governo por pura irresponsabilidade.

Gustavo Ribeiro de Francisco, Curitiba – PR

Apagão aéreo 4

Sempre fui apaixonado pela aviação. Como muitos brasileiros, acompanho a evolução das aeronaves, dos recursos que amparam, orientam e asseguram a atividade aeronáutica. Nos áureos tempos, voar, além de segurança e confiabilidade, era sinônimo de excelência e distinção. Hoje assisto atordoado à insólita situação da aviação comercial do nosso país. Profissionais de alto nível são obrigados, por força das circunstâncias, a compensar, com perícia e bravura, falhas estruturais decorrentes da má administração dos volumosos recursos arrecadados. É inacreditável saber que um homem morreu dentro do terminal de passageiros do Aeroporto Afonso Pena, aguardando mais um vôo que não veio (Gazeta do Povo de 2/4), por motivos que ninguém sabe. Quem saberá apontar os limites neste absurdo que se convencionou chamar "apagão aéreo"?

Dino Roberto Canalli, microempresário,Curitiba – PR

Estradas estaduais

Parabéns ao governador Roberto Requião pelo asfalto da rodovia 092, que liga Rio Branco do Sul a Cerro Azul. Minha sugestão, agora, é que se cobre um pedágio barato, que possa ser revertido para a manutenção da referida rodovia. As placas de sinalização estão encobertas pelo mato, que também encobre as laterais, deixando a pista bem mais estreita e perigosa. Em alguns trechos, o barranco está despencando e muitas vezes as pedras que rolam do morro não são retiradas, oferecendo grande perigo para os motoristas. O dinheiro arrecadado com o pedágio, se bem aplicado, seria de muita utilidade para o progresso da região.

Aguilar Silva, empresário, Curitiba – PR

Violência

Torturar um bebê, humilhar um inválido, arrastar uma criança pelo chão atada a um automóvel, envenenar o próprio filho, espancar uma pessoa de 80 anos são ações que todos repudiam, mas que têm se tornado rotina em nossa sociedade. Não podemos julgar as pessoas, mas devemos condenar os seus atos errados. Devemos chamar de erro o que é erro, de crime o que é crime, etc. Falham os que dizem "para mim estas ações são detestáveis, mas os outros têm a liberdade de agir de acordo com a sua consciência." São ações intrinsecamente más! Não admitem opinião, debate, mas sim esclarecimentos.

Paulo Sertek, professor universitário, Curitiba – PR

Maioridade penal 1

Sou totalmente contra a redução da maioridade penal, (Gazeta do Povo 1.º/4/07). Algum tempo atrás, eu até era favorável. Depois de muito pensar, creio que este país precisa é de uma legislação mais rigorosa.

Mario Tadeu Stocco, Curitiba – PR

Maioridade penal 2

Chega de ficar discutindo sobre maioridade penal e sobre tantas outras coisas que não vão resolver o problema do nosso país. Precisamos investir em educação, principalmente pública, de qualidade. Punir pode até parecer sensato, mas não é. Primeiro é preciso educar.

Daiane Pereira da Rosa, São José dos Pinhais – PR

Pínus

A carta do leitor Valdomiro L. Gonçalves sobre a remoção de árvores exóticas é uma correta preocupação com as intervenções em áreas de unidades de conservação, porém com relação ao que ocorre no Parque Estadual de Vila Velha são adequadas, pois a presença das mesmas é decorrente de plantios indevidos e propagação natural de sementes pelo vento ou mesmo animais. A remoção das mencionadas espécies florestais exóticas é amparada no aspecto legal, em que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação não permite a presença dessas em áreas de proteção integral, como são os parques nacionais, estaduais e municipais e as correspondentes em reservas biológicas, visando proteger o ambiente natural.

Trajano Gracia, engenheiro florestal, Irati – PR

Trânsito

Cumprimento o prefeito Beto Richa pelas modificações implantadas no trânsito da Avenida Brasília a partir do viaduto do Xaxim, no sentido bairro–centro; e no sentido centro–bairro, do Capão Raso ao nominado viaduto. O fluxo de veículos ficou mais fácil, mais rápido. Os usuários que utilizam aquela avenida e ruas adjacentes foram os grandes beneficiados.

Valdir C. Bicudo, investigador de polícia, Curitiba – PR

Transporte escolar

Li nesta coluna a carta de Carlos A. D. Wille e, como advogado, jurista e professor, informo que a lei na qual está sendo baseada a exigência de contrato com estabelecimento de ensino para o transporte escolar, citada por ele, é obviamente inconstitucional. Veda claramente o livre exercício da profissão, consagrado na Carta Magna e segue uma tendência em nosso país de tentativa de regulamentar toda e qualquer atividade privada, em detrimento da liberdade particular e comercial dos indivíduos. Tais atitudes por parte do poder público mais prejudicam do que ajudam porque deixam de gerar renda e interferem numa atividade que, "a priori", deveria ser básica e obrigação desta esfera: transporte de crianças à escola. Sugiro ao sr. Carlos procurar um advogado de sua confiança. Tenho plena convicção de que, com o trabalho adequado, ele deve ter seu direito assegurado junto ao Judiciário.

Francisco Alpendre, advogado, Curitiba – PR

Jardim Botânico

"Domingo passado, meu marido e eu fomos caminhar no Jardim Botânico. Que coisa linda está aquilo. As obras de Krajcberg, um filme muito interessante e cultural, as tartarugas, as orquídeas, a sala das sementes, a grama, o caminho, as árvores, a estufa, as flores, as árvores frutíferas e sombreiras e milhares de peixes fizeram do meu domingo um lindo dia de abril."

Regina Moura, Curitiba – PR

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Gazeta do PovoPraça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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