• Carregando...

Nossas autoridades praticamente ignoram as reclamações dos cidadãos em relação ao problema da violência do trânsito. Basta chover que os motoristas fazem manobras arriscadas, esquecendo que têm nas mãos uma arma poderosa. Já quando é calor, a maioria exagera na bebida e sai praticando barbaridades. Mas apesar de todos os acidentes, muitos verdadeiras tragédias, não vejo nenhum sinal de preocupação de nossos dirigentes. Com certeza eles estão com toda a atenção voltada para as eleições. O objetivo é garantir seus polpudos salários. Por que pensar na população? O importante é conquistar os seus votos. Depois, fazem anúncios de grandes campanhas, etc. Porém, de efetivo, nada acontece.

José Antônio Cacilier, analista de mercadoCuritiba, PR

Soberania popular

A briga com o pedágio é de longa data. O governo atual diz que o problema são contratos que não podem ser quebrados. A sugestão que faço é a mais simples possível. Fazer um plebiscito onde o povo vai votar, se quer ou não a permanência do pedágio. Ou a vontade do povo não é soberana?

Sérgio Godinho Fontes, analista de sistemasCuritiba, PR

Nosso patrimônio

Mais um presente de grego como se diz. O tal pedágio eletrônico oferecido por uma concessionária, para quem viaja pouco ou muito, será evidentemente mais um aumento de tarifa, além de um custo inicial pela compra do equipamento. Algo como aumentar o preço da passagem do ônibus urbano (que já é cara), para passar utilizar a catraca eletrônica. Sempre encontram um jeitinho de tirar um pouco mais de dinheiro do bolso do contribuinte. Para diminuir a ineficiência da empresa, cria-se uma elite que vai pagar caro para não ficar na fila, não vão ver o povão esperando, esperando e esperando. Um dos diretores ainda tem a cara-de-pau de dizer que estão oferecendo crédito à população. Nós, o povão, não queremos crédito, queremos é eficiência e tratamento digno de quem está lucrando com o uso de um patrimônio público.

Reinaldo MachadoCuritiba, PR

Nobreza 1

Há três meses para o final do ano, os nobres deputados e senadores estão de férias, ou seja, não comparecem ao Congresso Nacional. Temas como cassação de colegas, reformas política e tributária vão ficar para o próximo ano. Estes nobres deputados e senadores são os mesmos que você elegeu quatro anos atrás, ou seja, além do recesso parlamentar eles têm mais 30/60, quiçá 90 dias de férias anuais. São autônomos, fazem suas próprias leis e também tiram férias quando lhes convêm! E os novos deputados e senadores, novos nem tanto, são figuras conhecidas da política nacional, poucos novos, alguns reeleitos, outros descendentes dos que já estão lá. E o povo, ah já ia esquecendo a maioria da população goza de 30 dias de férias anuais. Concordo com o, este sim nobre, escritor Domingos Pelegrini em ter a coragem de falar do voto nulo nesta eleição. Pena que, após a eleição, nós temos que agüentar mais quatro anos com estes nobres representantes!

Edivana Venturin, advogadaCuritiba, PR

Nobreza 2

Está mais do que na hora de a população cobrar os seus direitos dos seus representantes. Minha sugestão é que cada um de nós anote num pequeno papel os nomes daqueles que ajudou a colocar no poder nesta eleição. Gaste um dinheirinho plastificando esses nomes (vai faler o esforço) e guarde, com muito carinho, como se fosse um documento precioso. Ele vai ajudar no processo de acompanhamento do trabalho desenvolvido por cada um dos políticos. Esse simples gesto vai ajudar a memória e pode fazer uma grande diferença no próximo pleito.

Luiz Carlos MartieloSão José dos Pinhais, PR

Eterno abandono

Durante a campanha eleitoral meus ouvidos foram perturbados inúmeras vezes pela falação de políticos e políticos-candidatos que garantiam estar dispostos a resolver o problema das crianças abandonadas. Entretanto, lembro que isso parece ser uma rotina de toda a campanha eleitoral porque os que estão no poder já fizeram o mesmo discurso. E a situação de menores, abandonados a própria sorte, perambulando pelas ruas da cidade, continua a mesma. Basta sair pelo centro de Curitiba para verificar que nada aconteceu nos últimos anos. Praticamente a cada esquina há uma situação de pobreza evidente enquanto quem ganha para buscar soluções está preocupado com projetos pessoais. É lamentável a falta de amor ao próximo.

Marilize Perotti, professora aposentadaCuritiba, PR

Falta segurança

O mapa da violência no Paraná continua a ser vergonhoso. Quanto aos dados errados, mostra como é tratado esta informação. Falta empenho político para melhorar esta situação. Onde estão os postos da polícia? A região metropolitana de Curitiba é motivo de brincadeira. Em Pinhais, em plena Avenida Iraí, o posto da polícia está desativado há anos. O posto está todo "pichado", e não há um policiamento nesta área. Os bandidos analisam em termos de custo x benefício, como qualquer pessoa que entende de risco x atividade. Como o risco é muito baixo, devido a justiça morosa, falta de policiamento ostensivo e vontade política, a bandidagem continuará se elevando. O que podemos fazer?

Jorge SasakiPinhais, PR

*****

As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]