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Dias atrás, estive na Delegacia de Polícia de São José dos Pinhais e, enquanto aguardava uma estagiária digitar o boletim de ocorrência de um furto, observei, no guichê ao lado, outra estagiária perguntar ao senhor diante dela se ele havia retirado a senha. Detalhe: na sala de espera havia apenas ele e eu. Mesmo assim a "delicada" estagiária mandou que ele retirasse a senha e esperasse. E bradou: ali. Assim que mudou de cadeira, foi chamado a voltar para o guichê. Na mesma delegacia, tempos atrás, um boletim de ocorrência identificou testemunhas como indiciados, o que, na ação criminal subsequente, as transformou em réus. Deixar atendimento ao público sob responsabilidade de estagiários despreparados, grosseiros e ineficientes (Gazeta, 13/7) é um abuso contra a população que trabalha quatro meses por ano para pagar por serviços públicos.

Cassiano Ricardo Bettes

Segredo na Assembleia 1

A publicidade de qualquer ato do Poder Legislativo é indispensável para dar moralidade à administração pública. É inadmissível falar em privacidade e intimidade para justificar o sumiço dos Diários Oficiais da Assembleia (Gazeta, 14/7). Pelo contrário, é bem sabida a necessidade de máxima transparência, inclusive, e, obviamente, no que se refere a gastos. É absolutamente, inadmissível que, em uma democracia, a população não conheça o destino de seus tributos.

Acir João Cardozo

Segredo na Assembleia 2

Como o Tribunal de Contas fiscaliza a Assembleia Legislativa do Paraná se não existe registro algum sobre o que acontece lá? E se isso acontece na Assembleia, em pleno Centro Cívico da capital do estado, o Tribunal de Contas tem alguma ideia do que realmente ocorre nas outras cidades?

Júlio César Caldas Alvim de Oliveira

Segredo na Assembleia 3

O pessoal da Assembleia tem sempre uma desculpa na ponta da língua para explicar o sumiço dos Diários Oficiais. Deve ter alguma coisa muito vexatória neles para que escondam tanto. Triste é saber que todos os deputados recebem mas nenhum teve a feliz ideia de fazer uma coleação particular, que seria uma verdadeira joia para a memória do estado. Não temos oposição? Que a preocupação com a ética seja tão pouca, não me espanta. Mas, ao menos não sobrou um pouco de amor pela história?

Helenita M. Fonseca, professora

Riachuelo

Inteligente e digna de aplauso a medida para recuperar a área da cidade que inclui a Rua Riachuelo (Gazeta, 13/7). Vamos aguardar o resultado e que a Rua 24 horas também mereça tal tratamento. No dia primeiro deste mês, tive o desprazer de ir à Rua 24 Horas. É de dar pena. Não é possível que continue daquela forma. Além do mau cheiro (urina) e dos vidros arrebentados, a sujeira é de estarrecer. Ao lado há um ponto do ônibus da linha de turismo, mas os visitantes por certo não entendem o que veem e por certo fotografam. Sugiro fechar.

Marcos Nogueira

Casas antigas 1

Curitiba, desde que assumiu esse paradigma de ser uma metrópole, assumiu junto a ideia de "desmanche" da vila que fora. Lamentavelmente, não foram absorvidas no Plano Diretor de 1966 as ideias que o plano preliminar de urbanismo, desenhado pelo Jorge Wilheim, propunha: conjugar o crescimento com qualidade de vida, mantendo as funções centrais, diminuindo a motorização privada em favor do transporte público. O que vimos foi o crescimento da especulaçao imobiliária. O resultado aí está, conforme retratou a crônica "Velhas casa não mais contam histórias", de Marleth Silva (Gazeta, 11/7).

Roberto Ghidini

Casas antigas 2

Estou com Marleth Silva. Dou a ela meus parabéns pela crônica de 11/7. Derrubam-se as construções tidas como antigas, mas só por estas bandas. Na Europa, sabemos todos, há construções de séculos, algumas se dando ao luxo de ostentar em sua fachada os números do século. A propósito: gostaria de saber qual é a construção mais antiga de Curitiba ainda de pé.

Ayrton Baptista

Carteiras

Não seria mais eficiente, menos dispendioso e mais moralizante do que este serviço "em domicílio" para confiscar carteiras de habilitação vencidas (Gazeta, 13/7), a PM voltar a fazer as blitze de trânsito como víamos antigamente, quase todos os dias, nas principais ruas da nossa cidade? Além de tirar de circulação motoristas e veículos irregulares, a PM realizaria seu grande papel ostensivo, inibindo o porte de armas, o tráfico de drogas, a circulação de criminosos e muitos mais atos ilícitos gerados pela impunidade e livre circulação em nossas vias.

Paulo Rocha

Pais e filhos 1

Em relação a matéria que fala sobre a punição a quem incentivar o ódio de pais contra filhos (Gazeta, 12/7), penso que para a nova lei ter efeito, atingindo os anseios da sociedade, é preciso colocar em prática uma nova logística no Judiciário. Deve ser implantado um sistema de denúncia e as Varas de Famílias devem sofrer reformulações pertinentes à medida, assim como está ocorrendo na dissolução de casamentos, com muita praticidade, diretamente nos cartórios. O Artigo 5° da lei criada pelo deputado federal Régis Oliveira já dá um bom parâmetro aos juízes. Para as devidas punições, é só colocá-los em prática.

Sérgio Luiz Daitschman

Pais e filhos 2

Será que é o caso de se fazer uma lei específica para punir casais que não se dão bem e já se divorciaram? Penso que é um caso para a família que se dissolveu resolver. Pais e filhos discutem, mãe e filhos discutem, irmãos se desentendem e na grande maioria dos casos a família resolve tudo pelo diálogo.

Yayá Petterle Portugal

Cotas em empresas 1

A fixação de cotas raciais nas empresas (Gazeta, 8/7) é mais uma das imoralidades que existem no país.O trabalhador deve ser respeitado por seu profissionalismo e sua conduta durante a entrevista e não por sua cor de pele. Assim, as mulheres feias e pessoas com mais de 40 anos terão de exigir cotas nas empresas, pois não são apenas os negros os discrimina­dos. Um país não se torna justo por medidas impostas para acolhimento da diversidade, mas sim pelo diálogo em casa e por disciplinas escolares que valorizem o ser humano.

Karina Gryzinski

Cotas em empresas 2

Quando, em nosso país perceberão que a imposição de cotas e outros métodos que obriguem a inclusão de um grupo em um determinado segmento, quer seja profissional, educacional ou outros, em detrimento de sua qualificação, embasado unicamente na cor da pele, nada mais é que um meio de fomentar ainda mais o preconceito e a intolerância? Devemos observar que as mudanças almejadas devem ter início no interior de cada um, sendo levadas a cabo através de trabalho duro e respeito cutivado e conquistado em virtude disto, não de forma imposta e velada.

Jorge Cabral

Carli Filho 1

Em momento algum nota-se sinal de arrependimento da parte do ex-deputado estadual Carli Filho. Há, sim, uma tentativa de mostrar-se como bom moço. E a dor e o sofrimento das duas famílias que perderam seus filhos no acidente provocado por ele e terão de conviver com esse fato para o resto da suas vidas? Não são considerados? Este jornal, que havia feito uma cobertura exemplar do caso desde o acidente colocou todo esse trabalho a perder com a reportagem de 7/7. Como leitor e assinante há quase vinte anos fiquei decepcionado.

José Fernandez

Carli Filho 2

Interessante a Gazeta do Povo dar espaço para o ex-deputado Carli Filho mostrar o que pensa. Ele teve a oportunidade e não disse muito. Não se comprometeu, por exemplo, com um gesto concreto de pedido de perdão às famílias das vítimas. Entendo que ele queira agradecer pela vida, mas gostaria de saber como se por­taria diante dos que perderam os seus entes queridos. Ali sim ele poderia provar um real arrependimento. A reportagem serviu para nos mostrar o que não se passa – mas deveria – na cabeça do rapaz.

Eliane Castro Dias

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