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Pretendo prestar vestibular para Direito este ano e fico realmente entristecida quando vejo o prejuízo da sociedade, como aconteceu com a emenda antinepotismo ao ser arquivada para votação só em 2007, conforme matéria publicada hoje (25/4) na Gazeta do Povo. Sou contra o nepotismo, pois acredito que a sua prática traz pessoas sem avaliação de competência para ocupar lugares públicos, muitas vezes tirando a chance de obter funcionários realmente qualificados. A emenda que tem o objetivo de acabar com essa prática beneficiaria toda a sociedade e deveria ser levada mais a sério, não visar interesses partidários e muito menos ser arquivada sem solução – o que dá uma brecha de mais um ano para contratações irregulares. Foi uma decisão vergonhosa essa que a Assembléia Legislativa assumiu.

Ethiane Pugsley Dalmaz, estudanteCuritiba, PR

Eleições

Após a confirmação das principais candidaturas à Presidência da República, verifico a continuação das tendências políticas atuais. As opções são pouco inovadoras e não enunciam considerável melhora. No Brasil, ideologias ditas opostas sempre se aproximaram com grande agilidade. Tal tradição se manteve com a chegada do presidente Lula ao poder. Uma vez no Planalto, o antigo opositor ferrenho mostrou-se complacente à permanência dos valores que guiaram o governo anterior. Basta, a fim de exemplificação, citar a forte reação do passado ao advento da possibilidade de reeleição (instituída pelo PSDB de Geraldo Alckmin), contrastante com o uso da máquina pública praticado atualmente visando ao sucesso nas urnas. Enquanto já são claros os sinais da polarização do processo eleitoral entre PT e PSDB, e o PMDB decide internamente entre candidatura própria ou aliança governista, absurdos continuam a surgir no Congresso. Entre CPIs, cassações e passos de dança, o orçamento referente a 2006 permanece sem aprovação, o que traz a impressão de que, em meio à disputa pelo próximo governo, o país permanece desgovernado.

Patrícia Bianco Knopki, universitáriaCuritiba, PR

Golpes

Valho-me deste espaço para denunciar esses golpes telefônicos e alertar a população contra estas barbaridades. Já que nossas autoridades fecham os olhos e permitem que presidiários utilizem telefones celulares e pratiquem golpes diariamente, vamos nós mesmos nos unir e alertar uns aos outros sobre esse assunto. Recomendo cuidado com as ligações a cobrar. Dia desses, ouvimos de um estranho, numa destas ligações, que meu irmão havia sido seqüestrado. Inicialmente, a informação seria que ele estaria envolvido em um acidente automobilístico. Após confirmarem que meu irmão realmente estava fora de casa, pediram o resgate de 5 mil reais. Disseram que ele havia reagido e por isso seria agredido pelos supostos seqüestradores. Enquanto meu pai negociava com os tais seqüestradores, de meu celular liguei para meu irmão, que me confirmou estar na faculdade e tranqüilo. Minha família passou por minutos de desespero. Liguei para o 190, onde me orientaram o que deveria fazer. Infelizmente não consegui confirmar de que número estavam me ligando. Não tenho identificador de chamadas em meu telefone fixo e a operadora de telefonia me pediu um mês para enviar, juntamente com a conta, o tal número. Fica aqui o alerta e a pergunta: onde estão nossas autoridades que permitem esta nova modalidade de assalto? Os direitos humanos não deveriam ser aplicáveis aos humanos direitos?

Karin Stal, fisioterapeutaCuritiba, PR

Maringá

Cumprimento-os pela publicação de suplemento com informações sobre a cidade de Maringá. Parabéns.

Sérgio Luiz RipkaPonta Grossa, PR

Segurança

A Rua São Francisco, entre a Riachuelo e Barão do Cerro Azul, uma das mais antigas e tradicionais do centro histórico de Curitiba, é a recordista de ter lojas fechadas. Ao todo são 17 portas. O tráfico e o consumo de drogas, além da prostituição, tomaram conta da situação local, mas as autoridades não adotaram providências eficazes para acabar com este vexame para a capital. Não foi por falta de reclamação dos comerciantes e moradores. O comércio que ainda permanece com as portas abertas trabalha no vermelho. Imaginem os turistas que passam por este local – para visitar o Largo da Ordem, o Relógio das Flores e as Ruínas de São Francisco – que impressão levam da cidade. Os comerciantes e moradores do local suplicam socorro.

Carlos AntônioCuritiba, PR

Correspondência

Em 3 abril 2006, postei na agência da Vila Izabel – n.º 313385501BR – um envelope contendo documentos para o IR, a ser enviado ao Complexo Costa do Sauipe, Mata de São João, na Bahia, pelo qual despendi R$ 31,00. Em contato telefônico em 5 de abril 2006, verifiquei que o destinatário não havia recebido o Sedex. Se passaram 10 dias, e nada. Neste período, entre 5 e 15 abril, postulei reclamação com vistas à devolução do valor pago, mais indenização, através do telefone 0800-5700100, registrada sob o n.º 2049945. Pela internet, informaram que seriam necessários mais 5 dias, corridos, para analisar a solicitação. Passados os 5 dias, reclamei novamente, via internet, e informaram que o endereço eletrônico dos Correios não está habilitado para receber respostas. Novamente fiz uso do 0800 em 24 abril. Depois de aguardar aproximadamente 10 minutos, simplesmente cortaram a ligação. Com a palavra a direção da ECT.

André Justus Neto Curitiba, PR

Nepotismo

O pior do nepotismo não é a indicação de parentes, mas a qualidade de muitos desses parentes que entram pela "janela" no serviço público e muitas vezes sem qualificação alguma. Muito pior ainda é que com o passar do tempo e a sucessão natural das gerações, há a tendência de se perpetuarem no poder. E assim, nepotas e nepotistas, passam a tratar os negócios de Estado como negócios da família onde o futuro de cada novo membro já está escrito hereditariamente nas estrelas.

Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR

Cães na praia

Tenho acompanhado a revolta de alguns leitores sobre a freqüência de cães na praia e, inclusive, o empenho da prefeitura do litoral em legislar sobre esta proibição. A legislação é inócua. Atinge somente as pessoas que levam cães para a praia. Não atinge as matilhas de cães abandonados que perambulam a esmo por todo o litoral. Convém notar que o esgoto sanitário (esgoto sanitário é dos seres humanos) de todas as cidades existentes, ao longo dos 8.000 km da costa brasileira, é levado para o mar. Considerando isso, será que o poodle mini toy, ou mesmo o pitt-bull do surfista, seriam os transmissores de doenças que tanto preocupa os freqüentadores de praia? Acho melhor que se faça uma campanha: quem tem esses bichinhos, vacinados, tratados com as melhores rações do mercado, desverminados, consultando veterinários uma vez ao ano pelo menos, não os levem para a praia. Eles é que vão contrair alguma doença.

Irene Sandke Curitiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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