Na reportagem sobre a nova lei antidrogas, editada na Gazeta do Povo no último domingo, dia 3 de setembro, foi publicado que o professor de música da Casa de Recuperação Água da Vida (Cravi) era o pastor Flávio Almeida Lemos. Na verdade, Flávio Almeida Lemos é músico, filho do pastor Flávio Lemos, e conduz a terapia musical na unidade.
Peso dos tributos
Parabéns à Gazeta do Povo pela série de reportagens sobre o peso dos tributos no nosso país. Tomara que todos leiam e que a noção de quanto se paga pelos serviços públicos sirva para fomentar a exigência cidadã dos nossos direitos. Afinal, na sociedade capitalista quem paga normalmente é dono. Então seria muito bom se todo mundo se sentisse efetivamente proprietário do território e cuidasse da coisa pública como parte do próprio patrimônio, não admitindo as agressões e desmandos aos quais estamos habituados.
Carlos ZanchiCuritiba, PR
PIB e Bolsa-Escola
Nunca, em nenhuma época da história, o nosso país foi motivo de tantas notícias internas de corrupções, mensalões, sanguessugas. No exterior, a divulgação do pífio crescimento do PIB no primeiro semestre interessa e assusta aos investidores estrangeiros. O Brasil cresceu somente em 2004. Em 2005 foi o menor da América Latina, 2,5%. Só ganhamos do Haiti, que está em guerra civil e em estado de miséria plena. Agora nós, brasileiros, não queremos saber nem de emprego, habitação, saúde e educação. Se nos derem "segurança", o povo está contente. Milhões têm consigo 1 voto cada um e o cartão do salário e o Bolsa-Escola e vale gás, não estão nem aí para o crescimento do PIB, enquanto o povo que paga os impostos e abastece o governo com a maior carga tributária do mundo se preocupa. Temos 1 minuto para votar e quatro anos para se indignar e se arrepender.
Jose Pedro NaisserCuritiba, PR
Prazo maior
Na Bolívia, Evo Morales dá um jeitinho, e consegue controlar a recém-eleita Assembléia Constituinte. Na Venezuela, Hugo Chávez informa que fará um referendo para obter do povo a concordância com o fim do limite para o número de reeleições. Aqui no Brasil, nosso presidente já comenta que o período de oito anos é muito pouco para governar este país. Imaginem o que vem por aí...
Franklin Sternheim, aposentadoPontal do Paraná, PR
Litoral
As edições de 23 e 24/7/06 desta Gazeta do Povo nos dão conta da precariedade de nosso litoral, inclusive no aspecto segurança. As situações retratadas, por mais graves, inibem-nos de reclamarmos dos buracos, principalmente os existentes na Avenida Atlântica (Praia Brava), bem como das irregulares e malconservadas lombadas, de há muito estão fora dos padrões estabelecidos pela Resolução 39/98 do Contran. Enquanto não houver sensibilização turística e administrativa por parte dos prefeitos dos municípios envolvidos e do estado, de nada adianta a proximidade física do litoral com a capital. O que se vê, cada vez mais, é a ausência de freqüentadores, que optam por regiões litorâneas mais organizadas.
Cássio Coelho, professorMatinhos, PR
Racionamento 1
Com toda essa loucura de racionamento de água em Ccuritiba e região, podemos citar um verdadeiro culpado para isso tudo. Talvez a Sanepar possa dar explicações sobre a liberdade de gastar os 10 m· que o cidadão tem direito pagando uma taxa de valor fixo, caso não ultrapasse essa quantia. Seria bem mais fácil fazer uma economia de água se o cidadão pagasse realmente o que gastasse, assim teria mais consciência em fazer economia e a Sanepar pouparia uma boa verba economizando com propaganda para chamar a atenção da população em economizar.
Michael Oliveira SouzaCuritiba, PR
Racionamento 2
Concordo plenamente com o racionamento em gênero, número e grau, tendo em vista a calamidade em que se encontram nossos rios e a falta de colaboração por parte da população. No entanto, estamos sofrendo também com a fatura mensal, uma vez que a Sanepar poderia retirar a cobrança de taxa mínima, pois não são todos os cidadãos que deixam de se preocupar com o racionamento, utilizando o básico do básico e mesmo assim são cobrados pela tal taxa, enquanto outros esbanjam água para lavar suas calçadas. Além desta cobrança indevida, estamos sofrendo também com retorno da água após a data de racionamento ao qual o produto chega com ar nas torneiras, fazendo nossos hidrômetros dispararem. Resumindo, além de estarmos sofrendo com o racionamento, ainda por cima pagamos o que não usamos. Acredito que a Sanepar deveria prestar um pouco mais de atenção quanto a este fato.
Mário Cesar Zytkuewisz, gerente de vendasCuritiba, PR
Sou cidadão
Apelidos esdrúxulos, musiquinhas, fantasias e muitos recursos se repetem a cada eleição. Os que almejam um posto político fazem de tudo para chamar a atenção e, às vezes, conseguem de maneira acidental. Ontem (28/8), ao escutar o horário eleitoral, certos candidatos com absurda veemência afirmavam que se eleitos devolveriam o meu direito de "ser cidadão". Confesso que estou assustado, pois não lembro em qual momento perdi tal direito, ou se isso realmente aconteceu. Pretendo votar em alguém que se comprometa a proteger os meus direitos "de cidadão".
Heitor Hayashi, autônomoCuritiba, PR
Segurança pública
Li o resumo que a Gazeta do Povo fez das propostas dos candidatos oposicionistas quanto à segurança pública. Como agente penitenciário, uma coisa me chamou a atenção: nenhum deles menciona a questão das penitenciárias, do sistema penitenciário e do descaso com que a classe dos agentes penitenciários é muitas vezes tratada. Não podemos andar armados, não temos direito ao porte de arma em nossa carteira funcional. Estamos, os agentes penitenciários e seus familiares, totalmente vulneráveis aos ataques covardes de bandidos. Trabalhamos em condições precárias, com um efetivo reduzido. E nenhum candidato apresenta propostas de melhoras no sistema penitenciário. Claro, não basta construir presídios (principalmente quando as estruturas desses presídios não são dignas de aplausos). Fica a pergunta: qual a proposta de cada candidato em relação ao sistema penitenciário?
Moises Agostinho Jr.Curitiba, PR
Esclarecimento
Em relação à matéria "Corpos sem dono: uma triste face da violência e da miséria urbana", publicada em 28/8/06, assinada pelo jornalista João Natal Bertotti, o Instituto de Identificação do Paraná, por meio do setor de pesquisa Datiloscópica, esclarece que mantém uma equipe de profissionais trabalhando junto ao Instituto Médico Legal de Curitiba. Sendo ela a responsável pelo atendimento de qualquer caso urgente de confirmação de identidade de corpos, através de pesquisa datiloscópica ou por simples reconhecimento com apresentação de documentos. Estes casos geralmente são resolvidos de imediato. Já em outras situações, como aquelas em que as impressões digitais do cadáver desconhecido estejam danificadas (putrefatos), ou que faltem dedos ou até mesmo a mão, a identificação é mais demorada, devido às dificuldades encontradas pelos papiloscopistas, função da mais alta responsabilidade. Porém, mesmo nestas circunstâncias, os trabalhos de identificação dos corpos são realizados o mais rápido possível para auxiliar o esclarecimento de fatos.
Setor de Pesquisa Datiloscópica do IIPR
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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.
E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.
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