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O projeto é bom, mas o sistema integrado das polícias, planejado, instituído e imposto por técnicos burocratas que não conviveram nem vivem diariamente com as situações inusitadas das ocorrências diárias, que não conhecem as reais necessidades de cada organização no dia-a-dia e, somado à burocracia criada pela Sesp, com a centralização para a avaliação e autorização para retorno dos dados coletados, é difícil de ser posto em prática. A própria reportagem da Gazeta do Povo (15/5) indica como é longo o caminho das informações. Não é novidade a demora dos registros do BO. Faltam dados dos BOs para a Polícia Civil investigar e para a Polícia Militar planejar o policiamento. As necessidades das Polícias Militar e Civil são desprezadas pela Sesp e a culpa do mau atendimento à população acaba na base.

Reinaldo MachadoCuritiba – PR

Trânsito

No dia 16 de maio, às 18 h, na Rua Conselheiro Laurindo, o ônibus ligeirinho EL055 parou, bloqueando completamente a via transversal com o sinal aberto. Nesta transversal estava, bem na frente, a viatura 501 da Diretran, com três guardas que solenemente ignoraram a infração irresponsável do "profissional" que conduzia o ônibus. Assim é que nosso trânsito é exemplarmente planejado e fiscalizado.

David de CarvalhoCuritiba – PR

Liberdade

Fiquei indignado com a entrevista do deputado Luiz Cláudio Romanelli à Gazeta do Povo (14/5). A certa altura ele diz que "outra situação é de jamais termos vivido, no Paraná, um período de imprensa tão livre". Graças a Deus, temos uma imprensa livre e soberana para bloquear o caudilhismo cheirando a naftalina que insiste em permanecer em certos políticos. Que a imprensa continue livre. Sem ela, estaríamos, de novo, na era do prendo e arrebento.

Mário Tadeu StoccoCuritiba – PR

Pichação

A pichação é um meio fácil e rápido para atingir o público desejado? Sim, e os candidatos a cargos públicos são os que mais usam desse meio. Alguns muros ficam de uma eleição para outra, perfeitamente identificados, não havendo razão para que os candidatos não sejam responsabilizados. Na prefeitura me foi dito que cada proprietário é responsável pela limpeza de seu muro e que cabe a nós denunciar os pichadores em ação à polícia, pelo 190. É uma questão de educação. Sugiro que as escolas, em todos os níveis, possam refletir e buscar formas de deixar as nossas cidades mais limpas. Os meios de comunicação também poderão fazer a sua parte, de uma forma continuada, pedagógica e nos diversos espaços, denunciar, debater e buscar meios de zelar pelo espaço público.

Hermes Minozzo, engenheiro agrônomoCuritiba – PR

Dúvida

"Por que é tão fácil aumentar os salários do políticos e tão difícil reajustar o de professores e servidores?"

Candice F. Weiss, administradora de empresasCuritiba – PR

Praça do Batel 1

Passo todo dia pela região do Batel para ir para casa e não agüento mais o congestionamento. As mudanças na praça (Gazeta do Povo de 16/5) têm de ser feitas logo para melhorar o trânsito, como foi feito no binário da Av. Mário Tourinho, que deixou o fluxo muito melhor.

Soraia Moukalled Carvalho GuedesCuritiba – PR

Praça do Batel 2

Quando o mundo inteiro discute o aquecimento global e o que fazer para que tal situação não acabe com a vida no planeta, nosso prefeito acelera seu plano de desenvolvimento e atropela a qualidade de vida com uma obra no mínimo esdrúxula (dividir a Praça do Batel, conforme reportagem de 16/5), para não dizer estúpida: botar o carro na frente das pessoas. Em vez de pensar em ciclovias, meios de transportes de massa menos poluentes, ampliação e construção de novos parques, ele e sua equipe de urbanistas resolvem destruir uma praça para facilitar o trânsito de automóveis.O que estão sinalizando com isso? Que, em breve, o Passeio Público, por exemplo, pode ser asfaltado para virar um grande estacionamento? Quem vai por um caminho desses não está apto a administrar. Em nome do bom senso, devemos, todos, dizer um não. Ninguém merece um prefeito que anda na contramão da história.

José Buffo, publicitárioCuritiba – PR

Praça do Batel 3

Parece-nos que a decisão sobre o sumiço da Pracinha do Batel já foi tomada e é irreversível (Gazeta do Povo de 16/5). É o exemplo de como se pode destruir um espaço público em benefício de uma obra de trânsito que, na verdade, não vai acrescentar muita coisa, só atenderá aos interesses (não se sabe quais) de alguns poucos. Mas é a vida. Enquanto isso nosso prefeito, em Nova Iorque, participa de um encontro sobre questões ambientais. Vai entender! Vai entender também o comportamento da comunidade de moradores do Batel, que em nenhum momento se dispôs a realizar qualquer tipo de manifestação em defesa da praça. É. Parece que Curitiba resolveu abdicar de alguns de seus ícones e aceitar a descontrução de sua história. Só nos resta, agora, esperar que parem por aí e não continuem nesse processo de descaraterização da cidade.

Jorge Damasceno da Silva, geólogoCuritiba – PR

Vôo 1907

Mesmo que os controladores do vôo 1907 da Gol (derrubado por um Legacy americano em setembro de 2006) tenham sua parcela de culpa no acidente, certamente ela é bem menor que as dos pilotos americanos, que foram uns irresponsáveis voando em um país que não o seu sem domínio das normas internacionais, como declarado por eles, e sem conhecimento suficiente da operação do avião. Ficaram muito tempo sem se comunicar com a torre por estarem em freqüência errada e não fizeram nada para corrigir isso, como tentar outras freqüências, voltar à última freqüência e reportar a ocorrência ou pôr um código no transponder que reportasse o problema. Mas, como, se eles desligaram o transponder? O resultado de tanta irresponsabilidade foi a morte de 154 inocentes. A culpa não deve ser dividida. Quando muito, proporcionalizada.

Angelita Rosicler De Marchi, vice-presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo da Gol 1907Campinas – SP

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa aos leitores:

José L. F. Trindade, que ainda no primeiro semestre deste ano será feita a licitação do primeiro lote das obras de revitalização da Avenida Marechal Floriano. O projeto inclui a pavimentação em concreto das canaletas do transporte coletivo, recuperação de calçadas, drenagem, iluminação e recuperação do pavimento das vias lentas. Na segunda fase, as obras se estenderão até o Boqueirão. Também está prevista a reforma do viaduto, com melhorias nas canaletas e alargamento da faixa de pedestres.

Marcel G. Coelho e Wanderlei Ilivinski, que os proprietários das áreas próximas ao Rio Água Verde e ao córrego do Capão Raso, responsáveis por obras irregulares de canalização, serão autuados por intervir em áreas de preservação permanente;

Reinaldo Machado, que estão previstas alterações geométricas para melhorar a circulação de veículos na área de confluência das Avenidas Kennedy e República Argentina com a Rua Itatiaia, no Portão. O projeto, apresentado pela empresa responsável pela construção do novo shopping do Portão, a qual custeará as obras, foi analisado e aprovado pelo Ippuc;

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Assoma

O resgate das crianças de nossas ruas é um desafio que todos nós temos de enfrentar com responsabilidade. Governos federal, estadual e municipal e também a sociedade devem se unir e não ficar jogando a culpa uns nos outros como, com tristeza, vimos em reportagens da Gazeta do Povo sobre a Associação dos Meninos de Curitiba (Assoma), nos dias 15/5 e 16/5. No início da década de 90 participei da diretoria desta entidade que, graças ao apoio pessoal do governador Roberto Requião, cresceu, construiu casas-lares e foi referência em atendimento às crianças abandonadas. O que mudou? Por que o mesmo governador não mais colabora com a entidade que fundou quando era prefeito de Curitiba? Uma entidade como essa não pode fechar. Que nossos dirigentes políticos se unam e não permitam este crime ocorrer.

Antônio Borges Reis, engenheiro civilCuritiba – PR

Legendas

"Sou deficiente auditivo e vejo tevê sempre com legenda (closed caption), que aparece na margem inferior da tela. Mas na identificação de entrevistas ou na menção de nomes de filmes as emissoras também usam essa parte da tela, o que deixa tudo confuso. Por que não colocar as legendas de "closed caption" na parte superior da tela? Basta mudar para cima."

Clovis Dallegrave Silva Jr., professor de educação especialCuritiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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