• Carregando...

Para limpar muitos lugares de nossa capital onde foram jogadas toneladas de santinhos a prefeitura disponibilizou um sem-número de garis – e não cobrou nada de ninguém. Para limpar um passeio que fica ao lado da minha residência, no Centenário, onde algum irresponsável abandonou um monte de entulho que já virou ninho de ratos, baratas e aranhas, não aparece ninguém. Já estou quase desistindo. Desde novembro do ano passado, quando registrei a primeira solicitação de remoção, não fui atendido. A resposta é sempre a mesma: só é retirado o máximo de cinco carrinhos. Se houvesse um pouco de respeito por quem tem hora, data e local para pagar IPTU, em duas idas até o local, com dois funcionários e um carrinho, já teriam resolvido o problema.

Arthur de Cristo Silva, Curitiba – PR

Ruídos

Ao acabar de ler a coluna do Cristovão Tezza sobre ruídos (Gazeta, 14/10), abaixei o som da tevê e ouvi o barulho dos carros que não param de passar na minha rua, de mão dupla. Mas, ao fundo, ouvi também muitos pássaros que cantam aqui no Hugo Lange. Não há silêncio, mas os pássaros ainda gorjeiam. Há esperança! Os pássaros ainda estão vivos!

Maria Lúcia Ribeiro Penha Schiebel, por e-mail

Faz diferença 1

O ganhador do concurso "Pessoas que fazem a diferença", professor Carlos Eduardo Pijak Júnior, é um exemplo de cidadania, de solidariedade e de doação aos menos favorecidos (Gazeta, 12/10). Com isso, dá ocupação ao jovem e promove sua inserção na sociedade. Parabéns à Gazeta e ao Instituto RPC pela concessão do prêmio.

Luiz Jovany Cassales, consultor e bancário, por e-mail

Faz diferença 2

Realmente é contagiante perceber o entusiasmo do professor Carlos Eduardo Pijak Júnior quando fala do seu envolvimento com o projeto "Tênis para todos: uma nova cultura começa na escola" (Gazeta, 12/10). Ele tem um grande carisma para lidar com as crianças, acreditou no seu sonho, tornou-o realidade e criou muitas oportunidades. Um ótimo exemplo a ser seguido. Parabéns e vida longa para o seu projeto!

Elizabeth Souza Cardoso Richert, por e-mail

Crise 1

Mais uma vez fica evidente que o mercado depende de um "poder" regulador. Infelizmente, no momento do ciclo positivo poucos ganham, mas na inversão da curva toda a população deve colaborar para preservar a lógica do "mercado".

Francisco de Assis Inocêncio, por e-mail

Crise 2

Esta crise financeira, induzida por pouquíssimos que ganharão muito, evidencia uma grave distorção na economia mundial, pois moedas e ações são apenas símbolos de riqueza. Seria, por acaso, o símbolo mais importante do que o que ele representa? Ora, os alimentos, por exemplo, são a própria riqueza, e quando produtores rurais sofrem prejuízos em função de eventos adversos inesperados, como os provocados pelo clima ou pela especulação nas Bolsas de Mercadorias, ninguém os socorre.

José Faraco, agricultor, Londrina – PR

Justiça

Como sempre, são sábias as palavras do eminente jurista René Dotti na reportagem "Depois das algemas, ‘cercadinho’ na mira" (Gazeta, 12/10). De modo egoísta, lutamos (quando lutamos) pelos nossos direitos de cidadãos, esquecendo-nos quase sempre dos que não têm voz. Nossa sociedade está perplexa diante de tanta violência.

Maria Cecilia Gomes, por e-mail

Inclusão

Li a matéria "Um diploma com gosto de superação" (Gazeta, 13/10) e gostaria de relatar que meu filho Iúri tem paralisia cerebral com tetraparesia espástica e é graduado em Gestão de Marketing. Seu trabalho de conclusão de curso na faculdade obteve nota 10 e a apresentação foi aplaudida de pé pela banca. Atualmente ele está concluindo a pós-gradução em gestão social – e isso aos 21 anos.

Joela Walderci Mota, Curitiba – PR

Bancos 1

Todos perdem por causa dos bancários grevistas. O sindicato sobrevive graças ao bancário e ignora a crise internacional que está chegando aqui. Daqui a pouco não teremos nem banco nem bancário.

Mauro Budniak, por e-mail

Bancos 2

Fomos informados da greve e nos garantiram que poderíamos fazer saques e ver o saldo de nossas contas nos caixas eletrônicos. Tentei entrar em duas agências de um banco estatal e fui informada de que só poderia fazer os saques necessários em casas lotéricas. Não sou contra a greve, mas sim contra atitudes como essa, que tanto prejudicam os clientes.

Jaqueline Sabbagh, Curitiba – PR

Bancos 3

Fui prejudicado na segunda-feira, quando fui fazer um depósito numa agência bancária central e não havia disponível o envelope específico. Além disso, os caixas eletrônicos estavam disponíveis apenas para saque – e com muita fila.

Ricardo Amorim, Curitiba – PR

Bancos 4

Quero ressaltar minha indignação com essa greve dos bancos. Acredito que devemos correr atrás de melhorias e benefícios em relação ao nosso emprego, mas é um absurdo deixar a população à deriva. Dependo de benefícios do Estado para pagar minhas contas, o qual só pode ser retirado direto na boca do caixa. Estou com minhas contas pendentes, a água e a energia podem ser cortadas. Quem vai pagar os juros? Os bancários, com seu aumento de sálario? Claro que não.

Adriele Wildener, Curitiba – PR

Cultura

Parabenizo o jornal pela matéria "Na escala das canaletas" (Gazeta, 12/10), sobre música instrumental tocada nos ônibus de Curitiba. Diariamente milhares de curitibanos se deslocam pela cidade ao som dos sistemas internos dos coletivos. E a reportagem decidiu ir atrás de informações para compreendermos esse fato num contexto maior – sinal de que a criatividade no jornalismo não descansa. O trabalho todo me agradou, principalmente porque materializa uma visão ampliada de cultura, para além da agenda das artes e dos espetáculos. Sabemos que a cultura não é só aquela formal, normalmente apresentada em cadernos culturais e revistas especializadas – o dia-a-dia está imerso em cultura. Um único senão: a matéria poderia ser maior. Quando uma matéria nos fisga, queremos seguir nela por um bom tempo. Ao repórter, ao editor e à equipe toda, meus parabéns. Acertaram na mosca.

Ben-Hur Demeneck, Florianópolis – SC

Resultado das urnas

Dos políticos que estavam envolvidos com a invasão no Fazendinha, nenhum foi eleito. O candidato a prefeito que estava prometendo regularizar os terrenos invadidos de Curitiba não passou sequer dos 5 mil votos. Os curitibanos querem uma cidade limpa e correta e demonstraram nas urnas que são contra as invasões. Existem moradias sendo construídas em toda a cidade, com valores justos a serem pagos mensalmente. Todos suamos a camisa, de sol a sol, para comprar e não para invadir, destruir e roubar dos outros.

Anderson Silva, Curitiba – PR

Cobaias

Não apoio o uso de animais como cobaias em pesquisas científicas porque são indefesos. O homem utiliza a sua força e supremacia para subjugar as espécies que não têm mecanismos de defesa. Além disso, ainda não ficou bem claro qual é o verdadeiro objetivo dessas pesquisas.

Neusa Maria de Oliveira, por e-mail

Reforma ortográfica

Acho que é mais um arremedo do que deveria ser. Ela pode massagear o ego do setor político, que nada entende de problemas de língua. Estou convicto de que faltou um pouco mais de coragem para expurgar da língua algumas exceções inaprendíveis e inensináveis aos pobres usuários da língua portuguesa. Pobres dos alunos e coitados dos professores que terão de fazer acrobacias para adaptarem-se a essa "reforma".

Agostinho Baldin, por e-mail

* * * * *

Fale conosco

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]