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O desenvolvimento do Litoral do Paraná (Gazeta, 29/12) e a atividade portuária não precisam obrigatoriamente ser degradantes da biota existente, apesar do que dizem palpiteiros bem instalados em Curitiba e Brasília. É possível, sim, criar nova área portuária com mais de 3 milhões de metros quadrados e com 5 mil metros de berços de atracação específicos e inovadores, sem derrubar um único pé de mangue ou de mata nativa. Mas para isso é necessário que o governo acorde para o fato de o Porto de Paranaguá estar saturado e, ao mesmo tempo, parar de inventar alternativas caras e consideradas irreais por quem entende do assunto.

Geert J. Prange, engenheiro naval

Litoral 2

Quando se fala de Litoral, as pessoas já pensam em praias. Contudo, o Litoral do Paraná não são só praias. Paranaguá é uma cidade que precisa de muitas coisas, como vias de acesso. Sendo cidade portuária, é uma precariedade tremenda ter somente a BR-277 como via de acesso e escoamento de veículos. Além de outras necessidades como esgoto tratado, saneamento básico e coleta de lixo regular.

Altair Luciani

Litoral 3

Nosso Litoral, por ser pequeno em extensão, deveria ser muito melhor do que ele é. Deveria ter ruas bem pavimentadas e não as de terra e cheias de buracos; deveria ter escolas e hospitais de qualidade e suficientes para atender a toda a população, e não abandonados e caindo aos pedaços; deveria ter maior policiamento, não somente no período de alta temporada; deveria ter um atendimento melhor aos turistas, inclusive com apoio mais exclusivo. E deveria haver governos que valorizassem nosso Litoral.

Cícero Lachowki

Abastecimento de água 1

Estamos há seis dias sem água. A Sanepar é uma prestadora de serviço de fornecimento de água – então, se falta, ela deveria suprir. Há 20 anos que não se tem investimento para ampliar a rede de água. Todos sabemos que no Natal, fim de ano e carnaval a rede existente não comporta a demanda.

Douglas Soberá, Balneário Gaivotas, Matinhos – PR

Abastecimento de água 2

Nosso governador e diretores da Sanepar devem explicar onde gastaram R$ 250 milhões, conforme os outdoors na orla do Litoral paranaense. Antes não tínhamos água em Caiobá só no dia 31. Agora, três dias antes já ficamos sem água e no dia 1º continuávamos sem ela.

Heron Roberto Rodrigues

Impostos 1

Esta última medida tomada pelo governo, tributando quem viaja para o exterior, não surtirá o efeito desejado. O brasileiro não tem o que ver no seu país e viaja. Não importa o valor do dólar. Seu desejo de conhecer o bom não tem preço. O dólar já esteve mais alto e não mudou nada. Lá fora, ele verá progresso, comprará bens de consumo a um terço dos preços aqui, viverá emoções diferentes. O governo, em vez de se preocupar com medidas de longo prazo, busca com remendos soluções que não resolvem nada.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro – RJ

Impostos 2

Esse injusto aumento do IOF é um primeiro passo para o Brasil voltar aos anos 80, quando havia limitação nos dólares que podiam ser levados e gastos no exterior. O governo precisa entender que brasileiros vão para o exterior porque é muito mais barato que viajar pelo Brasil, e compram produtos lá fora porque seus preços são infinitamente menores que os de seus similares nacionais, por culpa da enorme carga tributária imposta pelo próprio governo. Além disso, essa arrecadação adicional não vai nem fazer cócegas no principal vilão das nossas contas externas, que é o déficit no setor petróleo.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro – RJ

Ditadura

É impressionante o estrago no inconsciente coletivo que o obscurantismo reforçado pela ditadura provocou no Paraná. Jango foi eleito e respaldado em plebiscito pela maioria. As bandeiras defendidas por ele hoje são vistas como atitudes de responsabilidade social. O Partido Comunista no Brasil tinha meia dúzia de pessoas, com pouquíssima influência no Congresso. O Brasil jamais seria uma Cuba ou China, como jamais será um EUA. Os golpistas ainda querem justificar crimes contra a humanidade com base em um hipotético armagedon comunista. Quem justifica crimes baseado em hipóteses, ilusões e fantasias, na psicologia, é definido como psicopata.

Julio César Caldas Alvim de Oliveira

MMA 1

Há muito tempo o governo proibiu, com toda a razão, as brigas de galo, porque são animais irracionais. O que estamos vendo hoje é o MMA, praticado por "animais racionais" que se fecham em uma rinha de oito lados. Pior que isso é assistir a algumas pessoas reverenciando esses "racionais" e lamentando suas contusões, como se fossem ídolos e estivessem defendendo o seu país. Está na hora de o governo proibir esse tipo de "esporte dos racionais", assim como fez com as brigas de galo.

Dalmir México Martins

MMA 2

A rinha de galos é proibida. Correto! A rinha de homens e mulheres nas lutas é permitida. Errado! Supondo que o galo dispõe de pouco cérebro, não lhe sendo permitido brigar, a sociedade permite que pessoas supostamente munidas de cérebro se digladiem e se machuquem até o adversário não aguentar mais. E ainda querem dar a isso o nome de esporte. Estamos voltando à época dos bárbaros ou dos circos romanos, em que os gladiadores combatiam as feras.

Johan Scheffer, Castro – PR

Futebol

O mestre Tostão já disse, um ano e meio atrás: o Campeonato Brasileiro é um jogo de cartas marcadas. De que adianta torcer pelo seu time se, numa hora crítica do campeonato em que, por exemplo, se compete contra times cariocas, estes assestam suas poderosas baterias contra o pobre time não carioca, que sai prejudicado? O Campeonato Brasileiro deveria se restringir ao Rio de Janeiro. Aí seria um torneio entre iguais.

Sérgio Huy de Macedo

Índios 1

Tudo o que está acontecendo na região de Humaitá é o resultado prático da falta de conhecimento de Lula e da irresponsabilidade de Celso Amorim que, quando ministro das Relações Exteriores, mandou a diplomacia brasileira assinar a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que dá independência territorial, política, econômica e cultural às "reservas"; ou seja, a União perde a soberania sobre todas as reservas indígenas brasileiras. As fronteiras do Norte serão praticamente apagadas. Como na época da assinatura houve uma forte reação das Forças Armadas, Lula não o enviou para ratificação pelo Congresso, condição indispensável para que possa realmente entrar plenamente em vigor. O atual governo o mantém engavetado. Melhor assim, enquanto a Câmara e o Senado não trocarem os ratos por verdadeiros patriotas.

Humberto de Luna Freire Filho, médico, São Paulo – SP

Índios 2

Os índios se valem da lei para promover invasões de terras produtivas de pequenos agricultores, com a conivência da Funai e de antropólogos irresponsáveis. Para os índios, proteção. Aos agricultores, nada. Justiça de araque e parcial.

Milton Rogério

Ezequias Moreira

O governo do estado não pode dar cargos de confiança para um réu de processo de corrupção. O governo do estado deve usar o dinheiro que pagamos na forma de impostos para manter criminosos fora da administração pública.

Luciane Guimarães Costa

Renan Calheiros

Renan Calheiros é reincidente; pensa que, devolvendo o montante, ficará por isso mesmo? Ele ainda tem a cara de pau de representar o Senado e "prestar contas" da instituição diante de milhões de brasileiros? Tudo errado; é a cara desse governo e da reação tolerante demais deste povo, que paga os desmandos cometidos impunemente. Cassação é o mínimo!

Nestor Antenor Camacho Calizaya

Discurso de Dilma

O pronunciamento de fim de ano da presidente Dilma Rousseff, em que teceu os costumeiros autoelogios à sua gestão, nada mais foi que um discurso de campanha com vista à eleição de 2014 e que mereceria severa reprimenda da Justiça Eleitoral. Ela pintou uma tela colorida de feitos inexistentes em um país das maravilhas. Enquanto ela se derramava em confetes autolaudatórios, temos a saúde na UTI, a educação nos últimos lugares dos rankings internacionais, as BRs sucateadas, os aeroportos – quase todos! – no melhor estilo "meia-boca", a alguns meses da Copa do Mundo, a transposição do São Francisco seguindo a passo de cágado, a indústria demitindo, a Bovespa desabando, o superávit primário declinante, o saldo comercial zerado, o dólar em alta, a inflação no limite de "tolerância", e assim por diante: um desastre total.

Silvio Natal, São Paulo – SP

Previdência

Entra ano, sai ano e a tão importante e aguardada reforma previdenciária vai sendo deixada de lado. Como a presidente Dilma, na campanha de 2010, já havia antecipado a uma rádio que era totalmente contrária a uma ampla reforma previdenciária, não causa surpresa alguma o anunciado déficit acumulado no INSS de R$ 55,3 bilhões de janeiro a novembro de 2013. Por exemplo, no setor de pensionistas, em que foram gastos R$ 77,6 bilhões com pensões em 2012, existem aberrações alarmantes: se a viúva casa novamente, usufrui do benefício; se os filhos se tornam autônomos e têm sua independência, a viúva continua usufruindo do benefício. Como 2014 é um ano eleitoral, será que em 2015 haverá algum projeto para melhorar o caótico cenário previdenciário brasileiro? E o projeto do Refis das domésticas, que facilitaria pagamentos de atrasados do INSS, será que foi engavetado pelo Congresso?

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Ano novo 1

Houve uma época em que acompanhávamos o passar dos dias pelos calendários de papel, as folhinhas. Quando terminava o mês, arramcávamos a página e pronto, tinha-se a impressão de que os problemas haviam sido superados. Como seria bom se assim fosse. Pena que não é. No Brasil dos contrastes, não basta "virar a página" para que o que é ruim desapareça. E assim virão outros anos e o povo manterá viva a esperança de que a cada novo ano sua vida melhorará, bem como a qualidade dos políticos que nos governam; que sua saúde será preservada e que a Justiça não fará distinção entre ricos e pobres e será igual e justa para todos. É o que desejo e espero que possamos realizar.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Ano novo 2

Primeiro de Janeiro, dia universal de dar partida às resoluções de ano novo, promessas feitas à luz dos fogos do réveillon, sob a empolgação do champanhe, quase sempre abandonadas em poucos dias. Mas este ano é especial: as perspectivas de eleições gerais, da Copa e do provável reinício de manifestações de rua nos inspiram a adotar inédita decisão: a de mudar o Brasil. Chega de corrupção, de violência, de desvios de recursos públicos, de nepotismo, de tributação exacerbada, de serviços públicos degradados na educação, na saúde, nos transportes, na segurança, enfim, em toda a administração pública. Mas nada mudará se não mudarmos a nós mesmos. Assim, adotemos o mantra "tolerância zero com maus políticos"

Gil Cordeiro Dias Ferreira, Rio de Janeiro – RJ

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