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O sistema de multas de Curitiba é uma espécie de caça-níqueis do governo, pois a grande maioria das multas aplicadas são por quem ultrapassou o limite permitido em até 10%, conversões proibidas, bloqueio de cruzamento em hora de rush etc (Gazeta 14/4). A maioria dos acidentes fatais ocorrem em rodovias, ou até mesmo na cidade, mas durante a madrugada, e é aí que deveria existir o aumento da fiscalização. Como cidadão e contribuinte, vejo que a preocupação do governo é encher o cofre e não educar a população. E "evitar acidentes" é pura desculpa!

Irineu Beltrami Jr.

Multas x acidentes 2

Transito pelas ruas de Curitiba há mais de 30 anos. Lembro-me de campanhas promovendo a administração municipal. O policial rodoviário colocou o dedo na ferida, a evidente motivação arrecadatória, a ponto de ter característica de abuso. Onde está o Ministério Público? A OAB? Os representantes do cidadão curitibano? Seria muito bom se todos utilizassem seus veículos e protestassem por 30 dias, transitando em velocidade inferior a 30 km/h. O cidadão precisa interagir exigindo boa-fé.

Alvaro Pereira de Souza

Psicólogos na escola

Li a reportagem "Lei prevê presença de psicólogos nas escolas" (Gazeta, 14/4) e, como psicólogo, venho informar que nossa categoria há anos luta, através do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, pela implantação do serviço de psicologia nas escolas, antes mesmo da Lei Estadual 15.075/06, que prevê atendimento psicopedagógico e social nas escolas públicas do Estado. A psicologia escolar/educacional tem muito a contribuir nesse ambiente, pois ela possibilita a análise e intervenção em todos os setores do sistema educacional. É através da psicologia escolar/educacional que trabalhamos a prevenção à violência, o combate ao bullying, os problemas de aprendizagem e, inclusive, o combate ao uso de substâncias psicoativas. Ao contrário de uma opinião pessoal divulgada na matéria, o ambiente escolar/educacional não é novidade para os psicólogos, mas sim uma das áreas clássicas da nossa profissão, regulamentada há quase 50 anos.

Dionísio Banaszewski, psicólogo e representante do Conselho Regional de Psicologia do Paraná no Conselho Estadual Antidrogas.

Bullying nas escolas

O bullying nas escolas não é algo novo e, provavelmente, existe desde a criação da primeira instituição de ensino, há muito tempo. Apesar de ser um ato de violência praticado contra determinados alunos que, por razão ou outra, não se enquadram nos padrões estéticos ou psíquicos, o bullying por si só é insuficiente para gerar a monstruosidade praticada no massacre da escola carioca. A grande maioria dos alunos, alvo das chacotas de seus colegas, dá a volta por cima e acaba se fortalecendo com esse tipo de comportamento agressivo.

Paulo Abrahão

Caso IAP 1

Nessa semana se falou muito sobre o caso de um homem que ocupava um cargo público ter participado de um filme para maiores. Requião acusou nosso atual governador de infame, mas em sua gestão colocou em um cargo importante uma famosa atriz de filmes eróticos, levantando grande polêmica sobre o assunto. Embora não seja um passado para se orgulhar em ambos os casos, creio que o fato de terem um histórico de filmes eróticos não é motivo para destituir alguém de cargo algum.

Bruna Caroline Schons

Caso IAP 2

Que absurdo! A demissão de um homem competente, apenas porque fez parte de um filme erótico, serve de justificativa para tal atitude do governo atual? Onde anda o senso de moralidade deste país e de nossos homens públicos? O distinto senhor demitido, Valter Pagliosa, por acaso roubou do patrimônio público algum bem? O mesmo cidadão subiu ao palanque ou ao horário gratuito político em dias de campanha fazendo promessas que não cumpriu? O cidadão em questão, por acaso, faz parte dos anõezinhos da Câmara? Ou desviou dinheiro público escondendo nas cuecas? Por desvio, prevaricação, omissão ou qualquer atitude incorreta, prejudicou a saúde, a educação ou qualquer projeto público?

Paulo Roberto Walbach Prestes

Armas 1

O Brasil está emocionado com o caso de Realengo, mas o que a compra legal de armas tem com essa situação? Como de praxe, o Brasil tenta tapar o sol com a peneira. O problema é muito maior do que o comércio legal de armas. Temos de pensar na causa e não no efeito! Com educação, trabalho, fiscalização e segurança eficaz, vamos parar de discutir tantas bobagens e trabalhar de forma mais inteligente. Temos de ser mais racionais e não sensacionalistas!

Ralfy S. Bernardina

Armas 2

Gostaria de parabenizar o artigo do deputado Ratinho Junior (Gazeta, 12/4) e dizer que foi a visão mais serena, mais realista e que abrange a maior totalidade, de tudo que li sobre esse fato horroroso de nossa história. Penso que esse tipo de tragédia é quase inevitável, mas deve ser vista como sinal. Que lições tiramos dela para evitar outras que, apesar de menores, juntas matam mais que ela matou? Inclusive no Paraná, principalmente em Curitiba.

João Santiago, poeta.

Aposentadoria de Requião

Num país com tantas carências como o Brasil, como é possível admitir que uma pessoa receba R$ 50 mil ou mais do poder público, ainda que sob aparente legalidade?

José Nelson Dutra Fonseca

Eventos em Curitiba

Curitiba vai continuar perdendo eventos significativos pelos próximos 25 anos. Tudo isso devido ao modelo desenvolvido pela Urbs na licitação do Parque Barigui, que não atende às expectativas desse mercado. Além disso, é de se estranhar que o modelo de licitação da Urbs não preveja um pagamento de valor mínimo mensal à entidade. Quem perde com isso? Comércio, restaurantes, segmento hoteleiro, além da própria Urbs.

Michel Sarraff

Financês

Qualquer filho gera despesa e por maior que seja sempre será pequena comparada ao amor que nos oferecem (Gazeta 12/4). Uma vez uma pessoa me disse: "Eu não quero ter nenhum filho e nunca terei porque este mundo está violento demais. É egoísmo demais, você não concorda?" Respondi: "Não, não concordo. Durante a Segunda Grande Guerra, mesmo com bombas caindo sobre suas cabeças, homens amavam suas mulheres e procriaram e estas pessoas estão aí, felizes e vivendo um mundo admiravelmente belo".

João Antonio Pagliosa

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