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Realmente a situação do transporte coletivo em Curitiba é crítica (Gazeta, 22/9). Todos sabem que a população aumentou. No entanto, somente agora, em época de eleição, os homens públicos perceberam a necessidade da ampliação de mais transporte público. Há quem diga que temos agora o ligeirinho articulado, que transporta mais pessoas. Certamente ele transporta mais usuários, no entanto as portas de entrada e saída são as mesmas.

Márcia Teixeira, por e-mail

Idade x trabalho 1

Fico transtornada quando leio notícias como a que divulga as atividades profissionais vedadas para menores de 18 anos (Gazeta, 22/9), entre elas o trabalho doméstico. Acho que a falta de trabalho incentiva os jovens e adolescentes a irem para o mundo do crime e não a serem pessoas melhores. Saber fazer alguma coisa do tipo cozinhar, lavar, passar, enfim, se virar para o básico é ótimo e isso não impede que ainda se consiga tempo para estudar. Dou graças por minha mãe ter me ensinado isso tudo quando pequena. Hoje valorizo tudo que sei. Nossa escola começa dentro de casa, com respeito, educação e, claro, com responsabilidades.

Elisete Cunha, por e-mail

Idade x trabalho 2

Com o decreto limitando o trabalho para jovens de 16 a 18 anos (Gazeta, 22/9), o ilustríssimo senhor presidente da República pode preparar o bolso e começar a criar mais cadeias e institutos para recuperação de jovens. E a população que se proteja como puder, pois a criminalidade vai aumentar. O Brasil está longe de ter um presidente que pensa.

Paulo César, por e-mai

Idade x trabalho 3

O presidente se esqueceu que o país não está preparado para enfrentar isso. Todos sabemos que não temos estrutura para abrigar adolescentes que querem trabalhar. Trabalhei num Conselho Tutelar e sei que não é fácil tirar um adolescente das ruas sem ter um abrigo que faça com que ele se sinta bem, pois raramente eles são bem recebidos nesses locais. Trabalhar faz bem pra qualquer um acima dos 16 anos. É só dar a oportunidade certa. É isso que o governo precisaria ver antes de assinar uma lei.

Waldomiro Vega dos Santos, por e-mail

Umbanda

Agradeço por vocês mostrarem a realidade da umbanda (Gazeta, 20/9). Espero que com essa matéria os "leigos" que tanto descriminam essa maravilhosa religião possam ver com outros olhos a magia dos espíritos que descem à Terra apenas para praticar o bem.

Silvio Luiz Caballero Mendoza, por e-mail

Chavismo

No editorial de 21/9, a Gazeta realça que na Venezuela chavista, "a liberdade de expressão está condicionada à concordância com o regime" e que "apontar falhas é proibido". É isso mesmo! Desafio alguém que aponte, no planeta, onde isso não ocorreu ou ocorra sob os postulados do socialismo leninista-comunista. Em tais casos, o regime é estatizante e não há nem mesmo liberdade de pensamento, já que a vontade estatal reina soberana sobre a cidadania através do governo. Em última instância, essa vontade é estabelecida pela burocracia do partido único que aparelha a máquina do Estado. Tudo como, já na década de 40, denunciou Milovan Djilas em A Nova Classe – uma análise do sistema comunista, da Editora Agir: "A nova classe dirigente torna-se uma classe exploratória, passa por cima de todos os valores morais e instalam sua ditadura pela força, terror e controle ideológico".

José Nelson Dutra Fonseca, Curitiba – PR

Sistema prisional

Tenho dito em textos e palestras que o Poder Judiciário, além das funções institucionais, cumpre missão social indiscutível, quando através da sentença e da doutrina o juiz cumpre relevante tarefa didática. A primeira quanto às partes e seus procuradores; a segunda quanto à sociedade em geral. O lúcido artigo de Friedmann Wendpap sobre o sistema prisional (Gazeta, 15/9) revela essa dupla sensibilidade do magistrado. Como revela o texto, a natureza e a execução da pena de prisão não podem descurar dos princípios da dignidade da pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade. Afinal, e numa referência bíblica, pode-se dizer que o castigo não pode ser maior que o pecado. Meus cumprimentos pela escolha do tema e seu correto tratamento jurídico, social e, sobretudo, humano.

René Ariel Dotti, advogado, por e-mail

Minorias

Sou sócia do Clube Curitibano e meu companheiro é meu dependente. Nós optamos por não formalizar nossa união. Para os homossexuais, infelizmente, não é dada essa opção, por enquanto. A Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei. O INSS já reconheceu o direito à inclusão de companheiro homossexual, como já o fizeram outras instituições. Será que o clube se considera superior à Constituição e mais importante que o INSS?

Karina Ratton, por e-mail

Ilegalidade

Gostaria de expressar minha indignação com relação à clara estratégica política adotada por um candidato a vereador, de caráter inescrupuloso, que comandou a invasão no bairro Fazendinha. O que podemos esperar que esse infeliz faça de bom pela população, se antes mesmo de ser eleito ele já está prejudicando a cidade, o meio ambiente e as pessoas de bem, que estão em dia com suas obrigações, que já sofrem com a falta de estrutura, de segurança? Será que acha que o povo é tão ignorante que ele vai conseguir se eleger à custa de baixarias e troca de votos por terrenos em invasão? Não é desse tipo de político que nós queremos para nos representar. Precisamos denunciá-lo por crime eleitoral, compra de votos é crime.

Silvia C. Calabaida, por e-mail

Voto

Muito bacana o texto "Voto na Rua Augusto Stresser" (Gazeta, 19/9). Recentemente li o livro "Provos, Amsterdam e o nascimento da contracultura", que fala de um bando de loucos que no início da década de 60 consegue no fim das contas implementar e efetivar leis para pedestres e ciclistas – e contra a poluição. Precisamos de movimentos assim. A loucura sempre está na frente dos burocratas.

Luiz C. Segantini, Curitiba – PR

Scorpions

Fiquei impressionada com a crítica do show do Scorpions e principalmente com a maldade do colunista Alberto Benett com relação as pessoas presentes. Pessoas iguais ao autor do texto deixam o mundo cinza e deprimente. Não quero tirar meu óculos cor-de-rosa nunca.

Elcinara Keiber, por e-mail

Lei do silêncio

Moro na região central de Curitiba já faz alguns anos e tenho percebido que existem alguns bares que, até altas horas da madrugada, se utilizam de som alto, bem como motoristas fazendo racha e, muitos alcoolizados, fazendo algazarra. Na madrugada de 18/9, por incrível que pareça, até a própria prefeitura resolveu pôr em prática a perturbação da paz: colocou um caminhão pintando faixas na rua à 1h30 da madrugada. O barulho impediu que muitos dormissem. Será que não existe um horário mais apropriado para fazerem isso? Ou será que, acordando a população, isso é uma forma de querer mostrar serviço? Por que não fazer esse tipo de serviço até as 22 horas?

Edenilson Grochovski, Curitiba – PR

Linha Verde

As passarelas para pedestres são imprescindíveis em vias de trânsito intenso e rápido como a Linha Verde. O projeto executado, sem viadutos ou trincheiras, fará com que o pedestre caminhe grande extensão para chegar até um cruzamento com semáforo e faixa de travessia. Dada a grande largura de tal via, a colocação de passarelas é indispensável para a segurança aos que prentenderem atravessá-la.

Levino Brandão, por e-mail

Liberdade

A respeito do artigo da sra. Daniela Bueno (Gazeta, 17/9), discordo e vejo como nosso eleitorado é limitado. Ficam se preocupando com democracia de Orkut, mas se esquecem da verdadeira essência do regime democrático: a livre escolha. Não adianta ficar reclamando do horário político ou do político corrupto que tenta se eleger novamente, mas agir de modo passivo a tudo isso. Quem coloca os politiqueiros no poder é o povo que não tem educação suficiente para votar corretamente. Sempre foi assim. Por que não se faz como em países do primeiro mundo: protestar, ir às ruas, exigir, ao invés de ficar lamentando a não-democratização de Orkut? Quando quero usar a internet para saber da política procuro notícias sobre os candidatos, entro em sites dos partidos e das campanhas, imprimo, salvo as propostas para comparar com o que está sendo feito. O que devemos exigir é uma educação melhor para que tenhamos mais consciência e sejamos menos limitados na hora do voto.

Paulo Estevam Gonçalves, Pinhais – PR

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