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São irritantes as opiniões e ações de políticos que gostam de fazer caridade à custa dos esforços e do trabalho de mãos alheias. Sou a favor da concessão da passagem gratuita nas viagens intermunicipais e interestaduais aos aposentados menos favorecidos. Considero a iniciativa de alto valor. Embora pouco mais de 5% serão os beneficiados, é justo obrigar aos empresários que, como todos nós, pagam seus impostos regularmente e já vivem no limite financeiro, a arcar com mais esse custo? Afinal, é o governo quem tem os recursos e o dever de proporcionar o bem-estar para todos. Está o governo dando a garantia do bem viver a todos nós e aos idosos? Por que não propor isenção de impostos aos idosos menos favorecidos, dando aos comerciantes e empresários o direito de repassar a conta ao governo, através de desconto do custo desse benefício nos impostos que serão recolhidos?

Aí sim sobraria muito mais recurso aos idosos para se manter, para o lazer, saúde e outras necessidades que vão além das viagens. Vamos bater na mesma tecla: o povo quer respeito não migalhas.

Reinaldo MachadoCuritiba, PR

Passagens gratuitas 2

Num país cuja carga tributária é próxima de 40% do PIB e em que boa parte desses recursos é desviada de várias maneiras, uma lei obriga que empresas privadas forneçam passagens gratuitas a idosos. Deve haver algum detalhe que não conheço nessa lei e que justifique isso. Alguém se habilita em me explicar?

Valdomiro L. GonçalvesCuritiba, PR

Desrespeito para com advogados

Já não é de hoje que o Poder Judiciário do Paraná vem cometendo inúmeros abusos contra as prerrogativas dos advogados, conferidas por lei. Exemplo disso são as absurdas audiências noturnas marcadas no Juizado Especial Cível, onde as partes e os advogados têm de ficar esperando de uma a duas horas apenas para serem chamados a adentrar nas salas. Tal prática, infelizmente, tornou-se banal, e poucas são as pessoas ou entidades que se propõem a mudar essa situação. O Estatuto da Advocacia prevê condições dignas de trabalho ao advogado, fixando, inclusive, jornada de trabalho. Mas, ao que parece, nosso Poder Judiciário faz vistas grossas a isso. Cabe aos advogados se unirem, para, em uma só voz, mudarem essa inaceitável situação.

Charles Parchen, advogadoCuritiba, PR

Fora de hora

Nós estamos "muito bem" servidos de políticos. Se não bastasse o governador eleito ficar fazendo ironias ao nomear um baderneiro para intermediar as relações com o prefeito, aparece vereador fazendo gracinhas e ameaçando cobrar na Justiça uma caixa de cerveja que ganhou em aposta com outro vereador. Certamente não existe nada mais importante para se preocuparem. Assim procedem nossos representantes. E nós os elegemos.

José Augusto HeyCuritiba, PR

Barulho

Dias atrás, um leitor reclamou do desrespeito da prefeitura ao cidadão por autorizar o show ocorrido na Pedreira Paulo Leminski. Concordo. A prefeitura deixa muito a desejar quando se trata de combater os abusos ao sossego público. Os moradores da Rua Caetê sentem isso na pele. Como explicar que um bar com karaokê e sem alvará (segundo informações da própria prefeitura, publicadas neste espaço) funcione durante mais de seis meses e permaneça aberto mesmo após constatadas as irregularidades?

No Dia de Finados, fomos brindados com várias noites de cantoria até o sol raiar. O pior é que os "shows" daqui não têm hora nem data marcadas.

Maria José AlmeidaCuritiba,PR

Pastas de luxo

Dia 10/11, os principais órgãos de imprensa destacaram a compra efetuada pela Câmara dos Deputados de 513 pastas de luxo, em couro de fino acabamento, com segredo que só o usuário terá cesso, para presentear os deputados eleitos no último pleito. Foram adquiridas mais 147 pastas para presentear aos suplentes de deputado que eventualmente venham assumir o cargo durante os próximos quatro anos. As deputadas também serão presenteadas com bolsas femininas de fino gosto. Apesar de ter havido licitação, o que torna a operação legal perante a lei, não deixa de ser um ato imoral, pois quem paga a conta é o povo.

Deonísio Sedôr, funcionário públicoMarmeleiro, PR

Pró-motoristas

Não posso concordar com a mensagem de leitor sobre o desrespeito dos motoristas de carros para com os motoqueiros. Considerando que o leitor seja um fiel cumpridor das leis de trânsito e também me considerando respeitar as normas, afirmo que a maioria dos motoqueiros não respeita o trânsito. Vejo no dia-a-dia eles "costurando" entre os carros, ultrapassando pelo lado direito, fazendo conversões proibidas, cortando caminho por calçadas e canteiros, e garanto que a maioria reconhece que faz isso, mas não se importa, pois não há punição para eles. Logicamente que não podemos esquecer dos maus motoristas, mas isentar os motoqueiros é demais.

Pedro Drabik Neto, bancárioCuritiba, PR

Pedágio

Lá vem mais pedágios para acabar com nosso já suado dinheiro, para pagar por um serviço que nós já pagamos, junto com impostos na gasolina, no IPVA, e vários outros que, somados, retiram de nossas famílias quase que 40%. Presidente Lula, salve a classe média antes que nós nos tornemos mais uns que recebem o Bolsa-Família.

Ildomar IgnachewskiCuritiba, PR

Majestosa araucária

Quem passa pela rodovia que liga Palmeira a São Mateus do Sul vislumbra uma paisagem encantadora de um mosaico de áreas agrícolas, reflorestamentos e os remanescentes da Floresta Ombrofila Mista ou Floresta de Araucária. Ao longo da estrada, pequenos povoados, sedes de sítios com suas singelas casas em estilo tradicional da região. Essa região é uma das que, entre as décadas de 60 a 80, forneceu farta quantidade de madeiras nobres, entre elas a de araucária. O que salta aos olhos é a enorme quantidade de novos indivíduos dessa majestosa árvore que se apresentam aos milhares dentre os remanescentes da chamada "mata branca", com suas belíssimas e saudáveis copadas verde- musgo. Dá alegria aos olhos perceber que, em se permitindo, a natureza se regenera em relativamente pouco tempo, propiciando aos mais novos conhecer, pelo menos em parte, esses magníficos remanescentes da floresta primitiva que outrora revestiu nosso estado.

Paulo Tosin, geógrafoCuritiba, PR

Moedas

Conforme a reportagem de hoje (13/11), o Banco Central do Brasil, equivocadamente, pretende gastar recursos públicos com propaganda publicitária, para que a população faça as moedas circularem. A solução correta está em orientar as fábricas de brinquedos para produção apenas de "cofrinhos minúsculos". Quanto maior o "cofrinho" para guarda de moedas, maior a demora para retorno ao mercado circulante. Como bancário, percebi que familiares guardam moedas em "cofrinhos" para, só quando cheios, depositarem em contas de poupança dos filhos e afilhados.

Irineu Queiroz dos Santos,bancário aposentadoCuritiba, PR

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