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Dia 18/2, sentimos muita alegria pela alta hospitalar do vice-presidente da República, José de Alencar. Sabemos de sua conduta e honestidade, quer como empresário ou como vice-presidente. Alencar nunca esteve envolvido em corrupção e desvio do dinheiro público. Na saída do hospital, ele agradeceu todas as mensagens de carinho enviadas pelos brasileiros. A parte mais importante de sua fala foi: "Fico com um sentimento de culpa com relação à saúde dos oprimidos. Todos os brasileiros deveriam ter o mesmo tratamento que eu tive". Como ele disse que não fala mais em juros, acho que de agora em diante José Alencar deveria dedicar o resto do seu mandato no acompanhamento das verbas para a saúde do povo brasileiro.

José Pedro Naisser, Curitiba – PR

Transporte coletivo

Muito boa a reportagem "Promotoria cogita exigir mudanças na frota de ônibus" (Gazeta, 18/2). Todos sabem que os painéis sobre as portas estão sempre semiabertos, acessíveis a qualquer um. Não adianta a Urbs lavar as mãos e culpar terceiros. Todo ônibus lotado força os passageiros a correrem o risco de caírem caso fiquem "espremidos" na porta. A Urbs foge da obrigação por meio de perícias burocráticas. A Gazeta do Povo, jornal independente, deve cobrar uma frota maior de ônibus para aliviar a lotação; esse, sim, é o X da questão.

Eduardo de Barros Baggio, por e-mail

PMDB 1

Como aponta o editorial "Com o dedo na ferida" (Gazeta, 18/2), de fato o problema é de ordem moral. E com a moral todos nós devemos estar comprometidos, dela depende o ânimo pessoal de cada pessoa esclarecida em fazer valer os seus direitos e a disposição em cumprir os seus deveres. Temos mais uma janela de oportunidade para descortinar a luz da ética na sociedade. Talvez seja apenas uma fresta, mas não importa: o que não podemos é nos calar e imaginar, como a cúpula do PMDB, que "tudo não passa de generalidades".

Paulo Luccas, por e-mail

PMDB 2

Me causou surpresa a reportagem, veiculada na imprensa escrita, de que um deputado estadual, ao saber das declarações de Jarbas Vasconcelos a respeito de corrupção no PMDB, se referiu ao senador com um insulto. A surpresa é decorrente do fato de que este mesmo deputado, na tevê, com um sorriso estampado no rosto, explicou como fazia para burlar o pagamento dos pedágios. É impressionante e verídica a afirmativa de que o ser humano tem tendência a imputar aos outros qualidades e adjetivos que lhe pertencem.

Plinio Filho, comerciante, por e-mail

Ateísmo

Interessante como após tantos anos de fundamentalismo religioso cristão, como no tempo da Inquisição, e nos tempos atuais com a intolerância e fanatismo do Islã, alguém esteja preocupado com o ateísmo militante. O ateísmo não é sinônimo de descrença ou negação da transcendência e sim a não aceitação da ideia de Deus como estabelecida pelo modelo judaico-islâmico-cristão. O professor Carlos Ramalhete ("O risco do laicismo obrigatório", Gazeta, 17/2) parece estar querendo restabelecer o tempo dos Estados teocráticos. O laicismo democrático é uma conquista da sociedade ocidental, obtida a duras penas, após muito sangue derramado em nome das religiões, que, estas sim, geraram mais morte e sangue ao longo da História do que qualquer outra justificativa política e econômica. E continuam servindo de motivo para conflitos, como o de palestinos e judeus no Oriente Médio. Por mais agressivo que o ateísmo militante seja, nada é mais perigoso para a democracia e o livre pensamento que o dogmatismo, seja ele religioso ou político.

Roberto Fonseca da Rocha, médico, Lapa – PR

Flanelinhas

Sou totalmente favorável à lei sobre a criminalização dos flanelinhas (Gazeta, 17/2). Eu não concordo em pagar para alguém que não me dá total garantia na hora de cuidar do meu carro. Parabéns ao deputado Antonio Carlos Biscaia. Eu torço para que a proposta seja aprovada.

Gilberto Antonio T. da Silva,por e-mail

Trote 1

Quando entrei na universidade (PUCPR), os veteranos entraram na sala, pegaram nossas bolsas e nos levaram até o bar. Eu falei que não iria participar, peguei a minha bolsa e fui embora. No ano passado, foram instaladas câmeras nos corredores dos blocos. Como é proibido o trote dentro das dependências da universidade, os veteranos afirmaram que quem quisesse participar do trote poderia esperar em frente ao bar. Foi quem quis. Na minha opinião, participa quem quer. Se a pessoa se sujeita a participar, ela tem plena consciência das consequências. Os pais dos calouros devem orientar os seus filhos a não participar e os veteranos devem saber dos seus limites. Não acho que a instituição tenha culpa.

Kássia C. Fagundes, estudante, Curitiba – PR

Trote 2

O trote para ingresso de estudantes a qualquer novo degrau de sua etapa estudantil deve ser banido imediata e urgentemente. Referimo-nos a qualquer tipo de trote, haja vista que a situação expõe o jovem ou a violência física, moral e psicológica ou a constrangimentos que certamente não colaboram para a formação de um bom conceito da sociedade da qual ele fará parte futuramente. Nem mesmo tolera-se esses trotes monitorados por dirigentes de instituições educacionais, grêmios estudantis, diretórios centrais de estudantes, que utilizam os jovens inexperientes para pseudo ações em benefício da comunidade e, posteriormente, vão a emissoras de rádios e televisões para se autopromoverem. Face ao exposto, esperamos que as autoridades públicas e os dirigentes educacionais tomem providências cabíveis para a extinção dessa vergonha que toma conta do noticiário.

Zacarias de Paula Quadros, contador, Ponta Grossa – PR

Novo ministro

Presidente Lula, que tal convocar o senador petista Paulo Paim para ministro da Previdência? Este grande político luta pelos aposentados e pensionistas desde os tempos do presidente FHC. Agora, mesmo sendo petista, ele continua a lutar pelos aposentados. Quando soube do aumento da Previdência, de 5,92%, será que ele concordou?

Luiz Wanderley Andrade da Cruz. professor aposentado por invalidez, Campo Largo – PR

Taxa do lixo 1

Tenho uma residência em Pontal do Paraná e já deixei de quitar o IPTU de 2007/2008 pela cobrança indevida da taxa de lixo. A valores mensais, custa-me R$ 12,48, que no ano me chega a R$ 149,76, isso vindo pela Sanepar, e mais o IPTU me cobrando R$ 42,91, ao ano estarei pagando pela coleta de lixo no litoral um total de R$ 192,67. Um absurdo. Espero que o órgão responsável por esta investigação solucione o mais breve possível este abuso contra o consumidor.

Edson G. Andrade, Curitiba – PR

Taxa de lixo 2

A cobrança da taxa do lixo mediante convênio de municípios com a Sanepar, sem processo licitatório, é absolutamente ilegal e inconstitucional, por tratar-se de contrato administrativo de ente público com sociedade de economia mista. Neste raciocínio, tanto a cobrança da taxa como o contrato em si são nulos, devendo os contratantes e seus representantes serem responsabilizados judicialmente.

Francisco Alpendre, Curitiba – PR

Taxa de lixo 3

Não concordo com a cobrança "casada". O cidadão tem o direito de ter as suas contas individuais para, se necessário, em caso de dificuldade financeira, optar pelo pagamento ou não. Para quem vive do mísero salário mínimo, faz uma grande diferença.

Leocádio Ribeiro, por e-mail

Mercado

Percebi que a reportagem "Obra de mercado não está paga" (Gazeta, 12/2) não ouviu todas as partes envolvidas. Lamento. Esta obra e equipamentos tem parte financiada pelo governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário. É regra do governo federal realizar repasse de recursos por meio da Caixa Econômica Federal, que é quem libera os recursos após medições (vistorias), as quais não consegue realizar. Se dependesse somente da prefeitura isso não aconteceria. A notícia está distorcida. Por que não averiguaram tudo?

Lia Nara Paludo, por e-mail

Salário mínimo

O salário mínimo aumentou 12% enquanto os que ganham acima disso receberão só 5,92%. Uma perda de 6,08%. A cada R$ 1.000,00 se perde aproximadamente R$ 60,00. Considerando que isto já vem acontecendo há anos, grande parte da população já teve reduzido seu rendimento em aproximadamente um salário mínimo ou mais. O poder aquisitivo vai caindo e dentro de algum tempo todos estarão recebendo o mesmo salário, mínimo naturalmente. Se a lei é esta, quando será que algum político decente se mexerá para mudar isso? Se isto acontecer, tenho a certeza que sua porcentagem de aprovação superará a do presidente Lula.

Orlando Ferrarini, corretor imobiliário, Curitiba – PR

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