• Carregando...

Um incauto fiscal de transporte de Curitiba teceu, recentemente, comentários contra a nossa classe – os taxistas. Demonstrou desconhecimento de suas funções. Somos regidos pelo regulamento de táxi da Urbs, fiscalizados pelos órgãos de trânsito, pelo Ipen, Polícias Civil e Federal e pelos passageiros. Os fiscais deveriam observar as leis municipais, os regulamentos de táxi e de trânsito. Descumprem ou não conhecem as Leis Municipais n.º 8.686 e 9.700, e o artigo 47 do Código Nacional de Trânsito, que nos permite parar em qualquer lugar das vias públicas – com exceção de viadutos e pontes – para o embarque e desembarque de passageiros.

Waldomiro Chalus, motoristaCuritiba, PR

Pedágio 1

O pedágio é uma tributação. Portanto, governo ou empresas gerenciando é um verdadeiro absurdo. Pagamos IPVA, Cide, combustíveis e pedágio. O pedágio por onde passamos é extremamente caro. Os outros dois impostos são mais caros ainda, pois pagamos um valor alto e não utilizamos. Acredito que o mais coerente seria nós conhecermos o quanto se arrecada de imposto em cada área e onde é aplicado. Dessa forma, teríamos parâmetro para saber se o pedágio é necessário ou não.

Julio Camargo, administrador de empresasCuritiba, PR

Pedágio 2

Infelizmente, vamos ter de assistir a um filme que já vimos no passado: o governo arrecadando mais um imposto e não fazendo a manutenção e modernização das estradas. É claro que ninguém quer pagar pedágios abusivos. A andar em estradas sem condições em risco, é preferível pagar um valor justo e ter estradas em boas condições.

Antônio César Kuwahara, gerente administrativoCuritiba, PR

Pedágio 3

Decepcionei-me com a notícia de que o governo voltou atrás na privatização das rodovias federais e pretende instalar pedágios públicos. É um grande retrocesso. O governo parece não entender que não se trata de cobrar pedágio, mas de ter uma administração privada, com métodos, objetivos e cultura de mercado na gestão dos recursos. Uma concessionária administra para manter os usuários satisfeitos e dar lucro. Valeria a pena para alguns integrantes do governo transitar pelas boas rodovias privadas do Brasil antes de tomar tal atitude. Peço à Gazeta do Povo que se posicione contra essa atitude retrógrada e que mova uma campanha de conscientização da população para pressionar o governo contra esse exemplo de retrocesso.

Gustavo Bizelli Curitiba, PR

Cow Parade 1

Lamentavelmente foi em Curitiba que ocorreu a má notícia do roubo de duas vaquinhas do Cow Parade. Depois de rodar o mundo, a Organização Cow Parade, que coloca essas vaquinhas nas cidades de grandes concentrações humanas, para cultura e reflexão, sofreu baixas aqui. A mostra tem despertado a curiosidade das crianças. Pena algumas vaquinhas não terem sobrevivido às ações dos seres humanos. Ficamos tristes por isso ter ocorrido em nossa cidade.

José Pedro Naisser Curitiba, PR

Cow Parade 2

A reportagem apresentada dia 11/1 (Caderno Paraná) sobre o ato de vandalismo contra a vaca Chiclete proporcionou uma reflexão acerca da educação e da história vivida e a serem contadas pelo nosso povo. Não vai ser simplesmente punição ou qualquer forma de multa que vai impor respeito à população, mas sim uma educação cívica, moral e ética. O desrespeito à obra é resultado da educação ruim que está difícil de ser revertida e que estamos instituindo na nossa nação.

Priscila Angélica Santos, contadora de histórias e arte-educadoraCuritiba, PR

Cow Parade 3

Quero expressar minha indignação no caso do roubo e depredação das vacas da exposição do Cow Parade, situação que levou a artista plástica Juliana Leonor Kudlinski a dizer, em entrevista à Gazeta do Povo: "É de se espantar tamanha agressividade por parte da população". Para ela, os ataques refletem o estado de espírito dos curitibanos atualmente. Afirmar isso é generalizar. A maioria dos curitibanos é educada e respeita o trabalho alheio.

Eloísa de Souza Curitiba, PR

Criatividade

Segundo notícias divulgadas, causa espanto o curioso método adotado para transportar dólares. Recentemente, alguém os transportava na cueca. Agora, um apóstolo e uma "bispa" foram detidos nos Estados Unidos transportando dólares dentro de uma Bíblia. Haja criatividade...

Mario Pallazini São Paulo, SP

Explicação resolve?

Moro em frente da Praça Rio Mizuno, no Jardim das Américas. Era um local bem iluminado, que encorajava alguns jovens e crianças a permanecerem na praça à noite, apesar das questões de segurança que tanto nos afligem naquele bairro. Recentemente, depois de um temporal, a praça ficou totalmente escura. Os dois postes, com as quatro luminárias gigantes, ficaram totalmente apagados. Ligamos para o 156 e registramos a ocorrência. Como não recebemos qualquer resposta, ligamos novamente. Dia 9/1/07, fui informado de que o pedido ainda está sem solução. Quando será restabelecida a iluminação na praça, para a segurança do bairro e dos seus moradores? Ou vamos esperar que os marginais tomem conta, assaltem, façam vítimas?

Emílio Lourenço Morschel, contador, consultor e empresárioCuritiba, PR

"El Chavo"

Falar em Chávez no Brasil, até pouco tempo, era referir-se a um inofensivo programa de tevê, vindo do México. Havia até os "chavemaníacos", que sabiam todas as músicas, curiosidades e tudo mais que se referisse à criação de Roberto Gómez Bolaños. Agora, outro Chávez vem tomando um espaço considerável no nosso dia-a-dia, Diferentemente do primeiro, este não tem graça nenhuma. Sonha ocupar o espaço histórico deixado por Fidel a qualquer custo. Uma aventura que, por certo, custará muito caro ao povo venezuelano e, por extensão, aos vizinhos e parceiros de Mercosul.

Márcio Assad Lapa, PR

Medida simples

O leitor Ariovaldo Alves Nery Jr., que teve sua carta publicada no dia 8 de janeiro, está coberto de razão a respeito dos "assaltos" praticados por nossa classe política. Talvez possamos mudar os rumos da nação com uma medida simples: soltar todos os presidiários e colocar em seu lugar todos os que têm poderes para legislar em causa própria.

João Batista Tavares Machado Filho, aposentadoCuritiba, PR

Segurança

O artigo 144 da Constituição Brasileira diz que segurança é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. Estado significa poder. O município é poder. Os prefeitos têm de investir na criação ou reestruturação de suas guardas municipais, que, com tecnologias como vigilância eletrônica e o uso de câmeras de vídeo, trazem ótimos resultados nas cidades que as implantaram. A segurança pública municipalizada é mais fácil de se lidar, o investimento é menor e o resultado, melhor.

Marcelo Peruchi, vice-presidente do Sindiguardas-ParanáCuritiba, PR

Desrespeito ao idoso

Já ouvi dizer que em outros países os bancos preferenciais, reservados aos idosos e deficientes, ficam vazios mesmo que o veículo esteja lotado e não haja a bordo ninguém que precisa do assento. Aqui é bem diferente. Idosos e deficientes ficam de pé. Cobradores e motoristas não tomam qualquer providência. Eles bem podiam alertar os passageiros que se "esquecem" de ceder o lugar. Com a palavra, os responsáveis pelo transporte coletivo.

Carlos João Freita de Almeida, técnico agrícolaCuritiba, PR

Trânsito

Como antigo morador do bairro do Abranches, gostaria de saber até quando a prefeitura de Curitiba vai ignorar a situação da Rua Antonio Krainiski, na esquina com a João Gava, próximo à Pedreira. Falta espaço para estacionamento de ônibus, não há calçadas e a sinalização é inadequada. Além disso, o mato reduz a visão. Gostaria de saber quando a situação vai melhorar ali, próximo de uma das atrações turísticas da capital.

Julio C.A. Fróes, administradorCuritiba, PR

Garuva

O congestionamento entre a BR-376/101 e a estrada de Garuva não prejudica só os veranistas de Guaratuba. No balneário de Itapoá, há milhares de veranistas residentes no Paraná e Santa Catarina. Na última reportagem exibida pela RPC, apareceu um policial dizendo que a entrada da BR também causa congestionamento, mas não é verdade. Após a passagem do sinaleiro de Garuva, não há mais o problema e o trânsito flui normalmente. O sinaleiro de Garuva é a grande causa do engarrafamento.

José Carlos Fernandes, comerciárioCuritiba, PR

"Todo verão é a mesma tragédia de desabamentos e mortes. Os municípios deveriam retirar e inibir construções nas áreas de risco e adotar providências para conter as enchentes, de forma proativa."

Edivan Batista CarvalhoBrasília, DF

*****

‹ As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]