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Me preocupa muito, como mãe de três filhos e avó, saber que em um país como este nosso, onde não há controle de medicamentos, não há controle da esmola dada pelo governo aos mais carentes (onde até os sem carências recebem), esteja a classe médica falando sobre legalização com controle da maconha (Gazeta, 19/5). Será que estão vivendo mesmo neste país esses médicos? Precisamos mudar muitas leis para que esta ideia seja válida.

Rita de Cássia Alapenha

Uso terapêutico da maconha 2

A desculpa de oferecer "mais" uma opção para pacientes é balela! Acho uma irresponsabilidade pensar, quanto mais aprovar, a liberação da maconha, seja lá para que uso for. É mais do que sabido que a maconha é uma das principais drogas para os iniciantes que, ante seus efeitos mais suaves, dá a falsa impressão de que o usuário pode parar quando quiser. Se já existem outras opções, que se concentrem nelas e parem de tentar piorar o que já está ruim no Brasil.

Cristina Schuster

Obras no litoral

A questão dos problemas do nosso litoral, como sempre, nunca são resolvidas, porque os políticos não têm interesse, os prefeitos dos municípios da região dos últimos anos sempre estiveram envolvidos em denúncias de irregularidades, e os governos do estado também não demonstraram interesse nenhum em melhorar o nosso litoral para os veranistas e a população local.

Devonir Pereira de Santana

O Paraná que queremos

Espetacular! É como defino a campanha que a OAB-PR está fazendo contra a impunidade e a corrupção em nosso estado. Manifesto este que começou pequeno e hoje conta com dezenas de adeptos. Não tenho notícias de um movimento deste no Brasil. Parabéns à OAB-PR e a todos que se uniram a ela.

Tania Regina Carli Osternack

Diários secretos 1

As últimas investigações na Assembleia Legislativa do Paraná já elevaram o montante de dinheiro subtraído ilegalmente a cerca de R$ 100 milhões, conforme a Gazeta (19/5). Difícil encontrar outros exemplos em que um rombo desse tamanho – e a soma certamente não chegou ao fim – passe despercebido. A adoção de controles básicos ou o questionamento de situações estranhas facilmente seriam capazes de indicar que algo não ia bem nas contas da Assembleia. Com centenas de assessores e técnicos das mais variadas especialidades à disposição daquela Casa, apenas o total desinteresse dos deputados com o correto uso do dinheiro público pode ter levado a essa lamentável e vergonhosa situação.

Robert M. Hipólito

Diários secretos 2

Ao assistir à entrevista do deputado Nelson Justus fica uma indagação: ele é tão inocente a ponto de deixar ocorrerem todas as falcatruas debaixo de seu nariz, sem tomar nenhuma atitude, ou realmente é um incompetente que brincou e deixou brincarem com desvios que chegam a valores de mais de R$ 100 milhões? Agora está fácil jogar a culpa no seu ex-diretor porque está preso. O que a sociedade quer é a punição exemplar dos envolvidos e a devolução desses recursos.

Sérgio Andrekowicz, União da Vitória – PR

Diários secretos 3

O posicionamento do deputado Nelson Justus imputando toda a responsabilidade pela sangria ocasionada à Assembleia Legislativa muito me lembra o que fez o presidente Lula em relação ao escândalo do mensalão em seu governo. Evidentemente devemos aguardar o término das investigações pelo Ministério Público, mas me parece impossível admitir a tese do deputado, levando-se em consideração que ocupava a presidência da Casa Legislativa e, se não tinha acesso direto aos atos que diziam respeito à sua administração, no mínimo, foi negligente e igualmente responsável.

Igor Strasbach

Ficha Limpa 1

O Projeto Ficha Limpa foi aprovado no Senado (Gazeta, 20/5). Essa conquista faz parte da verdadeira democracia. Quase 2 milhões de brasileiros indignados fizeram um abaixo assinado exigindo aprovação dessa lei, porque acompanham diuturnamente essa bandalheira que acontece no Executivo, no Legislativo e no Judi­­ciário tendo como mote as verbas públicas. Em países democráticos é assim que funciona. A população mais atuante e preparada exerce sua vontade e determinação para que os interesses de toda a sociedade seja rigorosamente cumprido pelos políticos. Já nas democracias de araque, eles lançam mão de referendos usan­­do a população despreparada e ignorante para aprovar leis que apenas os beneficie.

Beatriz Campos

Ficha Limpa 2

Na verdade os senadores aprovaram o que sobrou do projeto original chamado Ficha Limpa. Depois de recortarem aqui, tirarem umas rebarbas ali, ainda fizeram uma emenda de última hora apresentada pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que alterou e amenizou mais ainda o projeto, estabelecendo que a proibição para que pessoas com condenações por colegiados se candidatem a cargos eletivos só valerá para decisões proferidas após a promulgação da lei. Assim, o tão ansiado projeto gestado pela sociedade brasileira para higienizar a política nacional foi parido com essa nova interpretação, de tal maneira que mesmo os poucos casos de políticos que seriam atingidos pela proposta ainda poderão se candidatar.

Mara Montezuma Assaf

Ficha Limpa 3

O projeto conhecido como Ficha Limpa, mesmo antes de passar a valer, já está sendo conhecido como "A trapaça do Ficha Limpa". Isso por causa da mudança do tempo verbal na expressão "os que tenham sido condenados" que foi substituída para "os que forem condena­­dos". O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ainda teve a cara de pau de declarar que só houve alteração na redação da proposta do projeto.

Wilson Gordon Parker

Parques e praças

Os parques e praças estão abandonados. Aliás, como todas as vias públicas. A quantidade de lixo e de mato nesses locais é surpreendente. A manutenção não é feita, e as pessoas que os frequentam não jogam lixo nas lixeiras, quando elas existem.

Marisa Joanita Bandeira

Enem do Professor

Professores, uni-vos. Será que esse teste aplicado em professores será realmente uma forma de selecionar professores ou mais uma maneira de burlar os concursos públicos para colocar os "afilhados" (Gazeta, 20/5)? Estamos em tempo de eleição. Como nem os sistemas da Bolsa Família e o do ProUni são seguros, como vimos recentemente no exemplo de Maringá, Enem para o professor é uma porta aberta.

Eliana Cristina Scheuer

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