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Com todo respeito, quem poderia responder ao leitor Márcio Assad é o governo brasileiro. Vimos no Fantástico, domingo, um dentista negro executado sumariamente pela polícia brasileira. Não houve representante do sr. Lula, do governador de Minas e muito menos feriado nacional. Seguidamente vemos turistas de todos os lugares do mundo serem mortos em assaltos no Rio de Janeiro, e qual a satisfação dada às famílias das vítimas? Temos que lembrar que a Inglaterra está vivendo um clima de terror. Se o brasileiro fosse realmente um terrorista o mundo estaria lamentando a morte de dezenas ou centenas de inocentes. Nada justifica a morte de um inocente, mas em situação excepcional aconteceu, com uma polícia que matou apenas cinco pessoas nos dois últimos anos. Aqui morrem dezenas diariamente, por engano, por pivetes, por assaltantes ou de fome e nunca vemos um estardalhaço desses. Não devemos criticar os países estrangeiros antes de vermos o que ocorre em nosso país. Afinal, a Inglaterra deu a oportunidade que o Brasil não deu ao brasileiro "executado", como querem alguns.

Antônio Carlos Wanderley, servidor públicoCuritiba, PR

Capela do S. Maria

Da mais alvissareira foi a reportagem publicada na Gazeta do Povo, em recente edição dominical, sobre a restauração da Capela do Colégio Santa Maria e que servirá de sede para a Camerata Antiqua de Curitiba. Como ex-aluno do Colégio Santa Maria, e que por muitos anos compareceu às missas rezadas em sua capela, é motivo de grande satisfação em ver que agora ela será recuperada como parte integrante, que é, do patrimônio de nossa capital.

José Carlos Amaral, advogado e empresárioCuritiba, PR

Segurança

Meu filho, estudante do Colégio Estadual do Paraná, dirigi-se ao colégio – juntamente com seu colega – de mobilete, deixando-a acorrentada no estacionamento de motos do colégio, juntamente com a de seu colega – em frente à recepção do colégio e próximo à guarita do vigilante. Para nossa surpresa, roubaram as duas mobiletes. Cortaram as duas correntes e ninguém viu nada, nem o vigilante e nem a recepcionista. Meu filho costuma sair do colégio às 17h45. Ao perceber que havia sido roubado, me ligou e eu, em seguida, me dirigi à escola e procurei a direção. O descaso foi tanto que, até a minha chegada, ninguém havia tomado nenhuma providência. Procurei a direção auxiliar, que ficou surpresa porque, em março, já haviam furtado outra mobilete. Desta vez, eu solicitei à diretora auxiliar que fosse chamado a polícia. A polícia chegou, mas também não pôde fazer nada, a não ser transmitir por rádio o roubo da mobilete. Nos aconselharam a fazer um boletim de ocorrência. Dirigimo-nos até o 5.° Distrito no Bacacheri. Não pudemos fazer a ocorrência, teria que ser feito na Delegacia de Furtos de Veículos. Lá também não quiseram fazer por se tratar de um ciclomotor. Teríamos que fazer no distrito próximo à nossa residência. Depois de mais uma tentativa, quase sem sucesso, conseguimos registrar a queixa. E agora como proceder, ficamos no prejuízo? O ladrão continua agindo no colégio e ninguém vai fazer nada? Onde está a segurança do colégio? Se fosse o carro de um professor, o tratamento seria o mesmo?

Edson Luiz AlvesCuritiba, PR

E agora, companheiros?

Dois meses de pura estupefação. Todos os dias, lá vamos nós aos jornais, telejornais, revistas. Cada um destes dias é recheado de novas acusações, descobertas das mais absurdas fraudes cometidas contra o país e contra nós, cidadãos. Nunca se viu tamanha roubalheira, malas de dinheiro aqui, cuecas milionárias acolá, frotas de jatinhos levando o santo dízimo nosso de cada dia pelos céus do país. Os acusados se defendem com as mais estapafúrdias histórias: ora choram em frente aos nossos televisores, ora nos encaram com um ar de puro deboche, como se tivessem a certeza de que nós cidadãos certamente não seremos convidados a comer a pizza, junto com todos eles, ao fim de mais um capítulo da já triste história deste país. O sr. Lula da Silva, levado ao Planalto nos braços da multidão, sem qualquer cacoete administrativo achou que poderia governar uma nação apenas com metáforas futebolísticas, festas caipiras, piadinhas sem graça, tratando todos os assuntos gravíssimos que este país possui com a mais pura banalidade. Passou sua vida inteira enrolado na bandeira do PT, respirou PT desde sua fundação, sempre foi o ícone deste partido e agora inexplicavelmente seu governo nada tem a ver com PT. Governo é governo, PT é PT, diz o sr. Lula da Silva, bem como os petistas. Mas o que é o governo se não o PT? O governo é o PT puro. Agora que o barco do governo está naufragando, ninguém mais é companheiro, agora todos se tratam com dr. Delúbio, ex-presidente Jenoíno, sr. Silvinho. Foi-se o tão carinhoso tratamento de companheiro. Espero que o presidente Lula não me leve a mal por cobrar ética e vergonha na cara dessa gente, principalmente por ele se achar o único no Brasil a ter este direito.

Sérgio Paes Campos, comerciárioCuritiba, PR

Ilha do Mel

Estou com 72 anos. Dei os primeiros passos nas praias da encantadora "Ilha do Mel". Freqüentei, com minha família, durante 40 anos aquele balneário paranaense. Tudo era muito primitivo porém todos adoravam viver durante as férias de julho aquela vida simples que compartilhávamos com os nativos da ilha. Com muita tristeza li a reportagem sobre a restauração do Forte da Ilha do Mel. Ninguém me convence aceitar que aquele monumento histórico, construído em meados de 1700, foi pintado de branco no original. Vamos admitir que sim. Concordo plenamente em conservar os nossos monumentos históricos, porém jamais pensar em pintar pedras que estão ali durante 300 anos. Basta conhecer o Coliseu de Roma ou o Parthenon da Grécia, a cidade de Pompéia que mostra o seu verdadeiro aspecto. Naquelas velhas paredes do Forte estão gravadas inscrições de presos, talvez escravos, com data de 1800; namorados que também deixaram seus nomes, hoje pais de famílias paranaenses. Que pena! Tudo acabou com uma caiação branca. Fica aqui meu protesto veemente e também em nome dos nativos daquela ilha maravilhosa que, tenho certeza, estão perplexos com essa transformação.

Lívio Tito CalderariCuritiba, PR

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