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Ney Leprevost foi secretário da gestão Ratinho Junior durante um ano e meio
Ney Leprevost foi secretário da gestão Ratinho Junior durante um ano e meio| Foto: Rodrigo Felix Leal/Arquivo ANPr

A poucos dias da convenção do PSD em Curitiba, o deputado federal Ney Leprevost (PSD) pode retirar a sua pré-candidatura a prefeito da capital paranaense. O pedido para que Ney desista partiu do próprio governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que tem outros aliados na disputa eleitoral, como o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), que é pré-candidato à reeleição e apareceu em primeiro lugar em pesquisa de intenção de voto divulgada nesta sexta-feira (4) pela Paraná Pesquisas (registrada na Justiça Eleitoral com o número PR-04183/2020).

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Em um texto distribuído pela assessoria de imprensa de Ratinho Junior, Ney é chamado para voltar à secretaria de Justiça, Família e Trabalho. Ney deixou o cargo no início de junho, e voltou para a Câmara Federal, por força da legislação eleitoral, que obriga a desincompatibilização.

“Ele tem só 46 anos. Ainda vai ser um grande prefeito de Curitiba. Tem capacidade para ser senador ou governador um dia. Mas, no momento, precisamos do Ney comandando a retomada dos empregos e o socorro às famílias em vulnerabilidade que tiveram sua situação agravada devido a esta pandemia”, disse o governador.

À Gazeta do Povo, Ney disse no início da tarde desta sexta-feira (4) que pediu “tempo para pensar e falar com a minha família e com os pré-candidatos a vereador do PSD”. Ele deve dar uma resposta ao governador Ratinho Junior entre domingo (6) e segunda-feira (7). Nas eleições de 2016, Ney e Greca disputaram o segundo turno.

A provável desistência favorece Greca, que já tinha publicamente se manifestado sobre o tema. Segundo Greca, a aliança com o PSD de Ratinho seria “mais confortável”. Em abril último, o atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, deixou o PSDB e se filiou ao PSD. Naquela ocasião, havia ficado claro que uma ala do PSD já defendia a união com Greca. Mas, Ney insistiu na pré-candidatura. Agora, se a aliança entre DEM e PSD se concretizar, a atual configuração deve permanecer, com Pimentel na chapa.

A aliança entre DEM e PSD também pode alterar a quantidade de candidatos ao pleito. O PP de Ricardo Barros e Cida Borghetti ensaiava ocupar a cadeira de vice de Greca e, sem espaço, pode lançar candidatura própria.

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