A segunda-feira (15) começou com manifestação de empresários e funcionários de academias em frente à prefeitura de Curitiba. Os manifestantes estão inconformados com a nova ordem de fechamento, após a adoção da bandeira laranja - que aumenta o rigor das medidas de isolamento na cidade, conforme se agrava a pandemia do coronavírus. Uma reunião entre dirigentes da Associação dos Centro de Atividade Física do Brasil (Acaf), e o prefeito está marcada para às 16 horas desta segunda-feira.
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Edson Marcelo Lopes, vice-presidente da Acaf, reforça o pedido de reabertura dos espaços que, além de possibilitar trabalho aos envolvidos, tem a saúde do aluno como prioridade. “A nossa manifestação é para mostrar ao público que as academias ajudam muitas pessoas que estão com quadros de depressão, diabetes, hipertensão, obesidade e controle da ansiedade. Não faz sentido fechar, pois somos parceiros da prefeitura em melhorar o bem-estar e a saúde das pessoas”, disse.
Segundo Lopes, as academias estão com mais protocolos para o retorno se comparadas a outros setores. “Somos favoráveis à segurança de todos, mas é preciso ter um embasamento técnico para fechar. Não temos nenhum caso de infectado dentro de uma academia. O que estão fazendo conosco é preconceito”, protestou.
Durante a manifestação, o secretário de Esportes, Lazer e Juventude de Curitiba (SMELJ), Emílio Antônio Trautwein, chegou a pedir para que se encerrasse a manifestação, pois a reunião agendada para às 16 horas estava confirmada. No entanto, os manifestantes não atenderam ao pedido e irão permanecer no Centro Cívico por mais algum tempo. “A nossa manifestação não tem caráter político, mas não iremos ficar esperando a reunião terminar para ir embora. Estamos alertando a população do problema e queremos ter este apoio. Igualdade para todos e sem privilégios. Simples e direto para este momento de preocupação que vivemos”, relatou o vice-presidente da Acaf.
As restrições de atividades em consequência da bandeira laranja não atinge somente as academias. Estão suspensas também as atividades de igrejas e templos religiosos, praças e parques públicos, todas as atividades de entretenimento, com ou sem música de forma eventual ou periódica (como teatros, festas e atividades correlatas), bares e clubes sociais e esportivos.
Passam a ter restrição de horário o comércio varejista de rua, shoppings, galerias, centros comerciais, restaurantes, escritórios co-working, hotéis e pousadas e drive-in de filmes.
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