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Projeto que inclui novas categorias será votado na Câmara| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O número de mortes violentas no Paraná registrado entre janeiro e junho de 2019 é menor na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) nesta quarta-feira (7). Em 2018, as mortes violentas entre janeiro e junho chegaram a 1.081. Em 2019, caíram para 909.

Os números foram divulgados na mesma semana da publicação do Atlas da Violência, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com dados de 2017.

A Sesp considera a soma dos homicídios dolosos, dos latrocínios, que é o roubo seguido de morte, e das lesões corporais que resultaram em morte.

Apesar da queda geral, houve um aumento no número de lesões corporais que geraram mortes: foram 14 no primeiro semestre de 2018 e saltaram para 34 no mesmo período deste ano, o que representa um aumento de 143%.

Já em relação a assassinatos e latrocínios houve redução – foram 1.016 homicídios dolosos nos primeiros seis meses de 2018, contra 828 no mesmo período deste ano, o que representa uma redução de 19%; já o roubo seguido de morte caiu de 51 para 47 (-8%).

A queda geral no Paraná é acompanhada por Curitiba, onde houve uma redução de 21% – na capital, foram anotados 152 assassinatos no primeiro semestre de 2018, contra 120 no primeiro semestre de 2019.

Levando-se em consideração apenas os registros das mortes violentas, sem relacioná-los a número de habitantes, Curitiba é a cidade com o maior número de mortes violentas no Paraná (com um total de 128 registros).

Na capital, os bairros mais violentos, considerando os dados apresentados pela Sesp, são Cidade Industrial, com 16 assassinatos entre janeiro e junho deste ano; Alto Boqueirão (11); e Cajuru (10).

Atrás da capital paranaense, estão Foz do Iguaçu (com 33 mortes violentas), São José dos Pinhais (32), Fazenda Rio Grande (28), Londrina (26) e Paranaguá (25).

Entre os municípios deste grupo, Fazenda Rio Grande, que fica na região metropolitana de Curitiba, chama mais atenção: foram 16 assassinatos entre janeiro e junho de 2018; em 2019, o número saltou para 27, ou seja, um crescimento de quase 70%.

Mas outras cidades da região de Curitiba se destacaram pela redução do número de homicídios dolosos, tal qual Rio Branco do Sul, de 11 assassinatos no primeiro semestre do ano passado para 2 neste ano; Campina Grande do Sul, de 15 para 4; e Lapa, de 8 para 1.

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