A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) anunciou no final da tarde desta quarta-feira (9) que a Atividade Paraná Diagnóstica, avaliação para verificar o aprendizado de estudantes da rede estadual de ensino durante a pandemia, foi cancelada e não voltará a ser realizada. Estudantes haviam enfrentado dificuldades para acessar a plataforma do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG (CAEd), responsável pela aplicação do teste.
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Segundo a Seed, apenas 10% dos alunos conseguiram fazer a Atividade Paraná Diagnóstica, de forma on-line ou presencial. A expectativa era que os estudantes que não puderam participar da avaliação fossem submetidos ao teste nesta quinta-feira (10) ou na sexta (11), mas a secretaria informou que o CAEd não conseguiu garantir a resolução do problema técnico, por isso a Seed decidiu cancelar a prova.
“Infelizmente, não tivemos avanço com o CAEd numa solução viável para hoje (quarta-feira) e nem para os próximos dias. Por isso, decidimos suspender a Atividade Paraná Diagnóstica. Peço desculpas a todos que se esforçaram tanto para que mais essa atividade pudesse acontecer e ajudar nossa educação”, afirmou o secretário Renato Feder, em declaração divulgada pela assessoria de imprensa da Seed.
De acordo com a pasta, o acordo de colaboração com o CAEd para a realização da Atividade Paraná Diagnóstica não tinha custos para o governo do estado. A administração estadual assinou um contrato com o centro que poderia chegar a R$ 13,4 milhões para realização da Prova Paraná e Prova Paraná Mais, avaliações impressas, entre 2019 e 2021. Devido à pandemia, foi realizado apenas um teste, em 2019 – por isso, só foram pagos R$ 5,1 milhões até o momento, valor que não inclui a Atividade Paraná Diagnóstica, substituta da Prova Paraná este ano e que seria um extra sem custos para o governo.
Antes do cancelamento, a dificuldade dos estudantes de acessar a plataforma chegou aos trending topics do Twitter no Brasil e gabaritos da prova foram publicados em redes sociais – a Seed informou que eram falsos.
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