O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi solto por volta das 19 horas desta quinta-feira (4), beneficiado por um habeas corpus concedido pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. O tucano estava preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, desde o dia 19 de março, no âmbito da Operação Quadro Negro, que apura desvios de recursos públicos em obras de escolas. Ao deixar o local, dentro de um carro, o tucano não falou com a imprensa.
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Apesar da vitória no tribunal - a votação terminou 2 a 1 pela soltura após 17 dias de detenção -, foram impostas medidas cautelares ao político. Ele terá de entregar o passaporte, não poderá ter contato com os demais réus, deverá se manter em recolhimento domiciliar durante a noite e nos fins de semana, além de ficar proibido de trabalhar para instituições públicas.
O que diz a defesa
Em nota oficial, a defesa de Beto Richa afirma que "acredita na restauração de legalidade e que segue confiante nas instituições do Poder Judiciário, em especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná" e promete que "esclarecerá no curso do processo todos os fatos necessários à demonstrar a inocência do ex-governador".
Trata-se da terceira prisão do tucano, que já foi alvo da Operação Rádio Patrulha, em setembro de 2018, e da Operação Integração, em janeiro deste ano.
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