O presidente Jair Bolsonaro e o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez assinaram no início da tarde desta sexta-feira (10), em Foz do Iguaçu, a ordem de serviço para construção da segunda ponte internacional entre os dois países.
A solenidade aconteceu a menos de 10 metros do eixo central onde será erguido o empreendimento, às margens do Rio Paraná, e contou com a presença de ministros e autoridades das duas nações vizinhas. Bancada com recursos da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda ponte está estimada em R$ 462.995.564,22 e seu prazo de conclusão está fixado 36 meses. O valor inclui, além da obra em si, desapropriações e a construção de uma perimetral ligando a ponte à BR-277.
“É um prazer voltar para anunciar uma obra desta envergadura. Como é bom ter países vizinhos e amigos como este do Estado do Paraguai. Juntos, somamos força para proporcionarmos dias melhores aos nossos povos”, discursou o presidente Bolsonaro, a quem chamou de irmão mais novo o presidente paraguaio.
Por sua vez, Mario Abdo Benítez destacou que a construção da segunda ponte é aguardada há mais de 30 anos. “Há três décadas nasceu essa ideia. Este projeto que é tão importante para o desenvolvimento da nação paraguaia e também da nação irmã brasileira. Muita gente não acreditava que este dia chegaria. Muita gente ainda continua incrédula. Mas o dia chegou”, destacou o presidente paraguaio.
Presente à solenidade, o governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) comemorou a iniciativa, cuja obra será gerida pelo estado. “Será a maior ponte de vão livre do país, serão mais e 450 milhões investidos para o desenvolvimento de nossa gente”, destacou.
Ratinho Junior pontuou ainda que o empreendimento vem ao encontro do planejamento de seu governo. “Somos o maior produtor de alimentos do mundo, em quantidade e qualidade, e agora, de acordo com nosso planejamento, queremos nos tornar a central logística da América do Sul, exportar toda nossa produção e, com isso, também colaborar com o desenvolvimento do Paraguai”, defendeu. A nova ponte será a passagem obrigatória dos caminhões na região, já que a Ponte da Amizade ficará restrita a veículos leves e ônibus de turismo.
Após a solenidade, Bolsonaro seguiu acompanhado do governador paranaense para Curitiba, onde irá ativar o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul.
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