Secretário municipal de Finanças, Victor Puppi, durante audiência pública de prestação de contas na Câmara Municipal de Curitiba
Secretário municipal de Finanças, Victor Puppi, durante audiência pública de prestação de contas na Câmara Municipal de Curitiba| Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Nos dois primeiros quadrimestres de 2019, o município de Curitiba aplicou 20,01% do total de receitas realizadas em despesas na área de saúde – bem acima dos 15% exigidos constitucionalmente. Segundo o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, até o fim do ano, o índice deve subir, chegando próximo de 22%.

Por outro lado, na área de educação, as despesas empenhadas ficaram em 24,12% das receitas, enquanto o limite mínimo exigido é de 25%. “Devemos chegar a algo em torno de 26% ao final do exercício”, disse Puppi durante audiência de prestação de contas na Câmara Municipal, na semana passada. “Gastar 15, 20, 30 ou 40% não significa que o gasto é melhor; o que importa é a gestão do gasto público”, avaliou.

O discurso é o mesmo do secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior, que, em prestação de contas na Assembleia Legislativa do Paraná na semana passada, mostrou que o Paraná não atingiu os 12% de gastos obrigatórios para estados com saúde e afirmou que o importante não é gastar mais, mas gastar melhor.